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sexta-feira, 8 de maio de 2009

ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS




Academia Norte-rio-grandense de Letras AD LUCEN VERSUS
Rumo à luz
Rua Mipibu, 443 – Tirol – Fone: 3221-1143

MISSÃO: A missão das Academias é a de aglutinar talentos em torno das grandes causas do espírito humano.

DA FUNDAÇÃO A ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS-ANRL foi fundada por um grupo liderado por Luis da Câmara Cascudo. Apesar de Cascudo referir a data de 15 de novembro de 1937 como estando a Academia regularmente instalada, no Instituto de Música, a data da sua fundação é considerado 14 de novembro de 1936, ocasião em que foi lavrada a primeira ata.

A primeira Diretoria ficou constituída desta maneira: PRESIDENTE – Henrique Castriciano de Souza; Secretário Geral – Luís Câmara Cascudo; 1º Secretário – Edgar Barbosa; 2º Secretário – Aderbal de França; e TESOUREIRO – Clementino Câmara. Em 28 de novembro de 1936 o acadêmico Câmara Cascudo submete ao julgamento da Academia quatro propostas de lema, organizados pelo padre Luiz Monte, sendo o primeiro: Ad lucen versus, o segundo: Dúcitir in altuin; o terceiro: Viteus lumi, sidera corpe; o quarto: Tellus premat, artus, thahant sidera vérticem. Depois de discutidos, é aceito o primeiro, que significa em direção à luz (rumo à luz, em busca da luz), segundo tradução da ilustre e eficiente Secretária da ANL, senhora Sônia Cavalcante.Somente na Sessão de 27 de abril de 1937, após algumas modificações, foi determinada a relação dos 25 fundadores que escolheram os seus respectivos patronos:

DA CONSTRUÇÃO DA SEDE DA ANL

Em reunião no dia 23 de janeiro de 1958, é comunicado que o prefeito Djalma Maranhão e a Câmara de Vereadores de Natal revalidaram a doação de terreno da Praça Tomás de Araújo, ao mesmo tempo em que autorizaram a venda do referido imóvel para iniciar a construção da sua sede própria. O presidente Manuel Rodrigues de Melo, comunicou que havia feito proposta à Federação do Comércio do Rio Grande do Norte no valor de Cr$ 500.000,00 e havia recebido contraproposta do seu presidente, Jessé Pinto Freire (Macaíba, 19/11/1918, Rio de Janeiro, 13/10/1980), no valor de Cr$ 300.000,00, a qual, após algumas discussões, foi aprovada.
Reeleito presidente em 30 de janeiro de 1958, o acadêmico Manuel Rodrigues de Melo iniciou a construção, na Rua Mipibu, 443, do prédio da Academia Norte-rio-grandense de Letras, com apoio do Governador Dinarte Mariz.
Em 27 de julho de 1963, sob a presidência de Manuel Rodrigues de Melo, os acadêmicos reuniram-se na Biblioteca do novo prédio. O presidente relatou sobre a construção. “O edifício de dois pavimentos está assim dividida: Térreo – biblioteca; museu de arte, auditório, compreendendo esse, por sua vez, teatro escola, cinema educativo, conferências, etc; secretaria, tesouraria, contadoria, discoteca, contadoria, discoteca e bar. Pavimento Superior – sala da presidência, sala da presidência, sala dos acadêmicos e salão nobre, destinado esse exclusivamente às sessões públicas da Academia”.
Nos dias 5 e 6 de setembro de 1964, em solenidades oficiais, foi instalada a maior parte da Academia. As obras foram concluídas no governo do saudoso Aluízio Alves, que prestou todo o apoio necessário.
As obras da sede própria foram iniciadas em 1958, concluindo-se 12 anos depois, cuja inauguração da sede, devidamente mobiliada, ocorreu a 23 de janeiro de 1976, na presidência de Manoel Rodrigues de Melo.
O acadêmico Manoel Rodrigues de Melo construiu a sede própria da ANL e foi o seu presidente durante 21 anos.
A Biblioteca da ANL, está aberta a pesquisadores, estudantes e interessados.

A primeira mulher a pertencer à ANL foi a assuense Maria Carolina Wanderlei , natural de Assu, filha do professor Luiz Carlos Lins Wanderley e Maria Amélia Wanderley na Cadeira nº 6, cujo patrono é é o seu avô Luís Carlos Wanderley, natural de Assu, nascido a.... filho de Luiz Sócrates Wanderley Filho e Maria Emilia Tavares Wanderley

Patronos:

01 – Frei Miguel Joaquim de Almeida e Castro – Padre Miguelinho
02 – Nísia Floresta Brasileira Augusta
03 - Felipe Néri de Carvalho e Silva
04 – Lourival Lucena –
05 - José Moreira Brandão Castelo Branco
06 – Luis Carlos Wanderlei
07 – Manoel Ferreira Nobre
08 – Isabel Gondim
09 – Almino Alves Afonso
10 – Elias Souto
11 – João Maria
12 – Amaro Cavalcanti de Albuquerque
13 – Luiz Fernandes
14 – Joaquim Fagundes
15 – Pedro Velho
16 – Segundo Wanderley
17 – Francisco de Souza Ribeiro Dantas
18 – Augusto Severo
19 – Ferreira Itajubá
20 – Auta de Souza
21 – Antonio MARINHO
22 – Leão Fernandes
23 – Antonio Glicério
24 – Gotardo Neto
25 – Ponciano Barbosa
26 – Manoel Dantas
27 – Aurélio Pinheiro
28 – Padre João Manoel
29 – Armando Seabra
30 – Monsenhor Augusto Franklin
31 – Padre Brito Guerra
32 – Francisco Fausto
33 –Tonheca Dantas
34 – José da Penha
35 – Juvenal Antunes
36 – Benício Filho
37 – Jorge Fernandes
38 – Luís Antonio
39 – Antonio Damasceno Bezerra
40 – Afonso Bezerra

PRIMEIRO OCUPANTE
01 - Adauto Miranda Raposo Câmara
02 – Henrique Castriciano de Souza
03 - Otto de Brito Guerra
04 – Virgílio Galvão Bezerra da Trindade
05 - Edgar Ferreira Barbosa
06 – Carolina Wanderleu
07 – Antonio Soares
08 – Matias Maciel Filho
09 – Nestor Lima
10 – Bruno Pereira
11 – Januário Cicco
12 – JUVENAL Lamartine
13 – Luís da Câmara Cascudo
14 – Antonio Fagundes
15 – Sebastião Fernandes
16 – Francisco Palma
17 – Dioclécio D. Duarte
18 – VALDEMAR DE Almeida
19 – Clementino CÂMARA
20 – Palmira Vanderlei
21 – Floriano Cavalcanti
22 – Padre Luís Monte
23 – Bezerra Júnior
24 – Francisco Ivo Cavalcanti
25 – Aderbal de França
26 – José Augusto Bezerra de MEDEIROS
27 – Américo de Oliveira Costa
28 – Paulo Pinheiro de Viveiros
29 – Esmeraldo Siqueira
30 – Manoel Rodrigues de Melo
31 – José Melquíades
32 – Tércio Rosado Maia
33 – Osvaldo de Souza
34 – Alvanar Furtado
35 – Edinor Avelino
36 – João Medeiros Filho
37 – Newton Navarro
38 – José Tavares
39 – Raimundo Nonato Fernandes
40 – Sanderson Negreiros
OS PRIMEIROS PATRONOS E FUNDADORES
PATRONOS:
01 – Frei Miguel Joaquim de Almeida e Castro – Padre Miguelinho, natural de Natal, nascido a 17 de setembro de 1768 (para outros pesquisadores, ele nasce a 17 de novembro de 1768). Da ordem dos Carmelitas, recebeu o nome de Frei Miguel de São Bonifácio, donde o apelido de Frei Miguelinho ou Padre Miguelinho, Professor de retórica no Seminário de Olinda, Pernambuco, secretário do Governo Provisório da Revolução de 1817, em Pernambuco. Preso, pela contra-revolução, foi condenado à morte cruel, sendo arcabuzado no Campo da Pólvora, Salvador,Bahia, no dia 12 de junho de 1817.
02 – Nísia Floresta Brasileira Augusta (Papari, hoje Nísia Floresta, em 12/10/1810 – Rouem, França, a 24/4/1885). Dionisia Conceição Pinto, conhecida pelo pseudônimo Nísia Floresta Augusta Brasileira, nasceu em Papari (Nísia Floresta), a 5 de julho de 1839 e faleceu na França, no dia10 de junho de 1933. Professora, colaborou em revistas e jornais natalenses. Publicou livros de poesia, ensaios históricos e dramas. Foi uma das mais
03 Felipe Néri de Carvalho e Silva, Barão de Serra Branca ( Campo Grande, 2/5/1829 – CAICÓ, 16/7/1893)
04 – JOAQUIM EDVIRGES DE MELO AÇUCENA- , natural de Natal, nascido a 17 de outubro de 1827 e faleceu em sua terra natal no dia 28 de março de 1907. Com o pseudônimos: Leôncio e LOURIVAL LUCENA. Poeta, compositor, cantor e dramatugo
05 - José Moreira Brandão Castelo Branco, natural de Goianinha-RN, nascido a 4 de setembro de 1828 e faleceu e Natal no dia 16 de julho de 1895.
O Dr. Moreira Brandão foi um homem atuante e inteligente em todos os setores de sua vida.
Em tudo deixou marca definida e indelével de sua personalidade honesta e digna.
Foi jornalista, poeta, advogado e político.
Como jornalista, iniciou-se, ainda acadêmico, em Olinda, de cuja Faculdade de Direito saiu bacharel em 13 de novembro de 1849, recebera, posteriormente, elogios de Clóvis Beviláquia, notável jurisconsulto, professor, professor Ascendino de Almeida.
Poeta, o ramantismo que dominava à época, quando jovem, teve influência nos seus versos. Há bonita poesia de sua inspiração inicial, sob o título de “Belliza”, na qual se revela poeta amoroso.
Como advogado, Moreira Brandão é conceituado “sendo uma das glórias de nossa tribuna forense”.
Com capacidade intelectual e eloqüente brilhante absolvia os réus que defendia. Quase na sua totalidade. E por aí ele se revelava uma potencialidade corajosa.
Como político, foi a sua preocupação dominante. A sua política era orientada para o bem e o progresso de seu Estado. Ele foi Deputado Provincial e três Deputado Geral. Seu eleitorado predominava na Região Agreste Potiguar.
Foi Oficial Maior da Secretaria do Governo de Pernambuco. Causava impressão a organização de seus trabalhos, pela limpedez e ralidez de execução. O Presidente da província, conselheiro Honório Hermeto carneiro Leão, depois, Marquês do Paraná, encantado com a precisão e competência de Moreira Brandão convidou-o para seu Secretário, quando foi nomeado Embaixador do Brasil junto às Repúblicas do Prata. Moreira Brandão declinou do convite, dizendo “interessa-lo unicamente a sua Província”.
Em seu lugar, seguiu José Maria da Silva Paranhos, no futuro, o Barão Visconde do Rio Branco.
Regressa a Natal, definitivamente.
Em 1858 foi diretor da Instrução Pública.
Casou, com Ana Joaquina Moreira, tendo numerosa prole. Sua primeira filha, Maria Rosa, consorciou-se com seu primo, Professor João Tibúrcio da Cunha Pinheiro, notável pedagogo potiguar.
Moreira Brandão foi político que hasteou, no Rio Grande do Norte, a bandeira do Partido Liberal, em oposição às antigas dominações partidárias.
No governo republicano do Dr. Pedro Velho de Albuquerque Maranhão, o Dr. Moreira Brandão integrava a lista para seus auxiliares diretos. Foi Diretor da Instrução Pública, por ato de 23 de junho de 1891.
Como Deputado, presidiu a Assembléia em 1864-65, 88 e 1889.
Foi o último Presidente do Legislativo Estadual, quando se deu a Proclamação da República.

06 – Luis Carlos Lins Wanderlei, natural de Assu, nascido a 30 de agosto de 1831. Primeiro romancista norte-rio-grandense, doutorou-se em Medicina, na Bahia, em 1857. Poeta, jornalista, teatrólogo, deputado provincial, vice-presidente da Província do Rio Grande do Norte, assumindo em 30 de setembro a 11 de novembro de 1888. Faleceu em Natal a 10 de fevereiro de 1890.
07 - MANOEL FERREIRA NOBRE, Tenente adjunto nasceu em Natal-RN, a 9 de abril de 1813, batizou-se em 21 de março de 1824 e faleceu em Papari, atual cidade de Nísia Floresta-RN, em 15 de agosto de 1897. Funcionário público, autor da “Breve Notícia sobre a Província do Rio Grande do Norte”, - primeiro resumo histórico do Estado. Foi o primeiro comandante do Corpo Policial, nomeado em junho de 1834, pelo então presidente da Província do Rio Grande do Norte, Basílio Quaresma Torreão (31/07/1833 a 01/05/1836) e exonerado em setembro de 1835.
08 – Isabel Urbano de Albuquerque Gondim, nasceu em Papari, atual Nísia Floresta-RN, a 5 de julho de 1839. Professora, colaborou em revistas e jornais natalenses. Publicou livros de poesias, ensaios históricos e dramas. Faleceu em Natal a 10 de junho de 1933.
09 – Almino Alves Afonso, nasceu no lugar Coroatá, do município de Patu-RN, a 17 de abril de 1840, filho de Francisco Manuel ÁLVARES Affonso e de Luiza Cândida Teles de Menezes. Abolicionista intransigente. Na vida política foi vereador (Manaus-AM);Deputado Federal (1890 a 1894)e Senador da república (1894 a 1899). Foi promotor em Guarabira-PB, Procurador dos Feitos da Fazenda, Secretário de Estado do Ceará. Fez o curso Secundário na Vila de Caraúbas-RN e o Curso Superior de Direito, em 1871, na Faculdade de Direito, em Recife.
Casou-se com Dona Abigail de Souza Martins em Guarabira-RN. Faleceu em Fortaleza-Ce a 13 de fevereiro de 1899.
10 – Elias Antonio Ferreira Souto, natural de Assu, nascido a 25 de janeiro de 1848. Nosso primeiro jornalista profissional, fundador da imprensa diária no Rio Grande do Norte. Abalicionista, terrível jornalista de oposição, fundador do antigo Diário de Natal, na fase 1895-1913. Faleceu em Natal a 17 de maio de 1906.
11 – João Maria Cavalcanti de Brito, nasceu no dia 23 de junho de 1848, na atual cidade de Jardim de Piranhas, na época distrito de Caicó, em uma fazenda chamada Logradouro do Barro. Filho de pais religiosos, o pai Amaro Cavalcanti Soares de Brito, e a mãe, Ana de Barros Cavalcanti, teriam grande influência na vocação do filho. Eles queriam um filho “doutor” e outro padre.
Aos 13 anos de idade, o futuro pároco seguiu para o Seminário de Olinda, em Pernambuco, onde fez os estudos de filosofia, teologia moral e dogmática e liturgia. Iria depois para o Seminário da Prainha, onde ordenou-se padre, no dia 30 de maio de 1871, aos 23 anos, seguindo, posteriormente diretamente para Caicó, onde celebrou sua primeira missa, no dia 10 de dezembro de 1871, na Matriz de Santana.
O padre João Maria morreu quando era responsável pela igreja de Nossa Senhora da Apresentação, que se tornaria a Catedral de Natal quatro anos depois. O padre João Maria morreu no dia 16 de outubro de 1905. Na ocasião, Natal passava por uma epidemia de varíola e muitas pessoas da cidade foram obrigadas a ficar isoladas nos morros do que hoje é Mãe Luíza, aonde o padre ia constantemente para visitar a população doente.
Segundo Relatos da época, ele fazia a comida dos enfermos e pegava água num cacimbão que existia onde hoje é a Ponta do Morcego. Tanto trabalhou que acabou adoecendo e o único médico da cidade, dr. Pedro Antunes, muito amigo dele, receitou-lhe repouso absoluto, depois de diagnosticar diabetes e estafa. Para descansar, o Padre João Maria foi para a casa de praia da família Brandão, no Monte Belo, hoje Petrópolis, onde acabou morrendo.
Três dias de perder os sentidos e morrer, deitado em uma rede de frente para o mar, o padre chamou um amigo e ditou as seguintes palavras, que deveriam ser imprensas e distribuídas entre a população: “O Vigário João Maria, gravemente enfermo, perde uma prece para que Deus Nosso Senhor lhe conceda a verdadeira contrição de seus pecados.” Isso comoveu ainda mais a população carente, que acompanhou com sentimento o enterro do padre, um símbolo na luta pela melhoria das condições de vida do povo carente.
Alguns anos depois da morte do padre João Maria, o monsenhor Eymard L’E. Monteiro e o monsenhor Emerson Negreiros tiveram a idéia de levantar uma igreja em homenagem a ele, no local onde havia morrido. A propriedade da casa, Aline Brandão, doou o terreno aos padres, onde foi construída a igreja de Nossa Senhora de Lourdes, mas que ficou conhecida até hoje como a Igreja Padre João Maria. O Altar da igreja fica exatamente no local onde o padre João Maria estava deitado quando faleceu.
12 – Amaro Cavalcanti,, natural de Caicó-RN, nascido a 15 de agosto de 1849. Jurista, escritor, jornalista, professor, Ministro de Estado e Prefeito do Distrito Federal. Faleceu no Rio de Janeiro a 28 de janeiro de 1922

13 – Luiz Fernandes

14 – Joaquim Fagundes, natural de Natal, nascido a 19 de março de 1846. Jornalista republicano e maçon exaltado. Faleceu em sua terra natal no dia 21 de agosto de 1877.
15 – Pedro Velho de Albuquerque Maranhão
Natural de Natal, nascido a 27 de novembro de 1856 e faleceu em Recife-PE no dia 5 de dezembro de 1907, filho de Amaro Barreto Albuquerque Maranhão e Feliciana Maria da Silva Pedroza, esta filha de Fabrício Gomes Pedroza, senhor de engenho e grande comerciante em Macaíba e de Dona Luiza Pedroza. Casou-se em 1º de abril de 1881 com Petronila Florinda Pedroza. Médico, professor do Atheneu Norte-rio-grandense, abolicionista, fundou em 27 de janeiro de 1889 o partido Republicano do Rio Grande do Norte e em 1º de julho de 1889 fez circular o primeiro número do jornal “A REPÚBLICA” – órgão do PR. Foi deputado federal (1890 a 1893 e em 1896), governador em três períodos: 17/11/1889 – 6/12/1889, 19/9/1890 – 8/11/1890 e 28/2/1892 – 31/10/1895, senador da República (1897 a 1906 e de 1906 - 1907), sendo o chefe político mais poderoso de sua época. Criou o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, através da Lei de nº. 12, de 9 de junho de 1892 e instalado em 1º de julho de 1892. È patrono da cadeira 15 da Academia Norte-rio-grandense de Letras (14/11/1936).

16 – Manuel Segundo Wanderley, natural de Natal, nascido a 6 de abril de 1860. Médico, professor, diretor do Hospital de Caridasde, deputado estadual. Fez teatro e publicou poemas. É o maior representante de poesia candoreira no Rio Grande do Norte. Faleceu em sua terra natal no dia 14 de janeiro de 1909.

17 – Francisco de Souza Ribeiro Dantas Filho, natural de São José de Mipibu-RN, nascido a 12 de maio de 1862 e faleceu em Porto Alegre-RN, a 27 de abril de 1931. Filho de Francisco de Souza Ribeiro Dantas e Maria Emiliana de Medeiros Dantas. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito de Recife, colando grau a 6 de novembro de 1884, tendo feito os preparatórios em Natal. Em 1885, exerceu o cargo de Procurador Fiscal da Tesouraria Provincial do RN. Nesse mesmo ano, trasnsfere-se para então província do Rio Grande do Sul, da qual nunca mais se afastou, sendo nomeado a 27 de fevereiro e assumido a 22 de junho de 1885 o cargo de Juiz Municipal e Órfãos de Santo Ângelo, do qual se exonera a 16 de maio de 1888, para dedicar-se à advocacia e à política, em propaganda republicana ao lado de Pinheiro Machado. Proclamado a Republica, foi nomeado Promotor Público de Santo Ângelo, função que exerceu interinamente de 16 a 24 de janeiro de 1890. Até 24 de novembro de 1890, foi nomeado Juiz Substituto do Juiz Seccional do Estyado, e a 11 de julho de 1891, Juiz de Direito de Santo Ângelo;;;;;..............
18 – AUGUSTO SEVERO DE ALBUQUERQUE MARANHÃO, natural de Macaíba-RN, nascido em 11 de janeiro de 1864, filho de Amaro BARRETO DE Albuquerque Maranhão e de dona Feliciana (Xana) Maria Pedroza de Albuquerque de Albuquerque Maranhão e irmão de quatro ilustres potiguares: Amaro Barreto de Albuquerque Maranhão Filho 901/09/1855 – 26/06/1922), Pedro Velho de Albuquerque Maranhão (27/11/1856 – 05/12/1907, Fabrício Gomes de Albuquerque Maranhão (13/02/1852 – 19/04/1924) e Alberto Maranhão de Alquerque Maranhão (12/10/1872 – 01/02/1944). PEDRO VELHO e PEDRO VELHO, que por mais de uma vez dirigiram os destinos do Estado do Rio Grande do Norte, como seus governadores; que é considerado como o "Mártir da Tecnologia Aeronáutica" e seu tenaz esforço em conquistar os espaços, faz com que - merecidamente - seja visto como um dos pioneiros brasileiros dessa sublime aspiração, ao lado de nomes famosos como o paulista Padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão, o paraense Júlio César Ribeiro de Souza e o mineiro Alberto Santos Dumont, este cognominado, com justiça, "o Pai da Aviação". Jornalista, deputado federal, abolicionista e republicano histórico.
Augusto Severo, foi o primeiro brasileiro a pagar, com a suavida generosa, a satisfação do ideal que abraçara. Sua vidae seus feitos ficarão sempre na história aviatória do Brasil.A intrepidez, a coragem e o desprendimento são virtudes inseparáveis à figura de Severo, ele foi tragado pela sua própria invenção - o PAX - a qual, todavia, sagrou-o para a imortalidade, para o reconhecimento dos pósteres e exemplo para as novas gerações de aviadores brasileiros.
Como escreveu Olavo Bilac, em 31 de maio de 1902, "para Augusto Severo, o desastre foi uma glorificação".
Augusto Severo era filho de Amaro Barreto de Albuquerque Maranhão e dona Feliciana ( Xana ) Maria da Silva Pedroza de Albuquerque Maranhão, irmão de Pedro Velho de Albuquerque Maranhão e de Alberto Frederico de Albuquerque Maranhão, Severo, professor de matemática, diretor do velho Atheneu, abolicionista, líder político, orador, deputado federal, inventor da dirigibilidade dos balões semi-dirigidos ( navio de alto-mar, como ele chamava), criador do "PAX" que cortou os céus de Paris, lírico e apaixonado.
Depois que Santos Dumont recebeu o prêmio Deustsh de la Meurthe, Augusto Severo apresentou um projeto (aprovado) na Câmara Federal concedendo uma ajuda de cem contos de réis para que fosse possível ao mesmo levar adiante as suas experiências com o mais pesado de que o ar.
Severo que, viúvo, aos trinta anos, conheceu e amou profundamente a bela italiana Natália, dando-lhe um filho Augusto Natal Severo, em homenagem à amada terra.
Severo construiu o "Bartolomeu de Gusmão", que media 60 metros, mas não teve êxito pois houve um acidente que partiu a "nacelle" e danificou a estrutura rígida.
Aprofundou-se nos estudos e projetou o motor `reação. Planejou também a hélice dentro de um grande tubo, permitindo a um "navio" aéreo inverter sua marcha e deslocar-se à frente como a ré.
Em 1902, reuniu todos os seus meios financeiros disponíveis, incluindo ajuda de amigos e parentes, viajou a Paris para construir o balão "PAX" dimensões menores que o anterior, medindo 30 metros e com tecnologia mais avançada. O nome usado no balão simbolizava a sua crença no instrumento, pois achava que poderia evitar guerras entre nações.
No dia 12 de maio de 1902, fez manobras durante 10 minutos com o seu balão, realizou círculos fechados apresentando figuras em forma de oito, provando a operacionalidade do invento e a sua habilidade em manejá-lo.
O balão pareceu tomar o seu rumo com destino ao ponto prefixado. Subitamente, quando o "PAX" achava-se aproximadamente a 400 metros de altura, o balão apresentou-se envolto em chamas e segundos depois uma violenta explosão se fez ouvir. Terminara o sonho de Augusto Severo.
Na França, no local da queda de Severo existe hoje uma placa de mármore com os seguintes dizeres:
"À la memoire de L`Aéonaute Brésilien AUGUSTO SEVERO et de son mécanicien français GEORGE SACHÊT Chute du dirigible PAX - Av du Maine. Le 12 mai de 1903"
Em Natal, no dia 12 de maio de 1913, por ocasião do 11º aniversário da sua morte, foi inaugurada a Praça Augusto Severo em homenagem ao ilustre potiguar.
No cemitério São João Batista:Na base do túmulo de Severo há um baixo relevo em bronze com o desenho do PAX e uma âncora, colocada como homenagem da Marinha de Guerra ao seu grande defensor na Câmara dos Deputados. Na parte superior do túmulo pode ser visto outro medalhão de bronze, com o retrato do aeronauta.
Há também uma inscrição em latim, de autoria do Senador pelo Rio Grande do Norte Almino Afonso: "Sidera vincere conatus vincit mortem", que significa "Tendo se esforçado para vencer os astros venceu a morte". Faleceu em Paris a 12 de maio de 1902, na explosão do seu dirível ‘Pax”, juntamente com o mecânico Sachet.
Colaboração: Clube dos Militares da Reserva e Reformados da Aeronáutica
19 – Virgilio Ferreira Itajubá, nascido em Natal a 21 de agosto de 1877. Um dos maiores poetas do Rio Grande do Norte. Boêmio, Seresteiro inveterado. Auxiliar do Comércio. Diretor de circo. Orador popular. Jornalista e funcionário público. Descendia de gente simples, como simples viveu e como simples morreu. O destino lhe foi adverso. Ele que desejou “morrer” cantando, num domingo famoso”, ao contrário, morreu indigente numa Casa de Saúde no Rio de Janeiro a 30 de junho de 1912, em conseqüência de uma moléstia uretro-proposta.
20 – AUTA DE SOUZA, natural de Macaíba-RN, nascida em 12 de setembro de 1876, filha de Eloi Castriciano de Souza e de Henriqueta Leopoldina Rodrigues de Souza (1952 – 29/6/1979) Poetisa mística, autora do livro “HORTO”, é uma das vozes mais sensíveis da poesia feminina no Brasil. Faleceu em Natal a 7 de fevereiro de 1901

AUMENTO DO QUADRO DE PATRONOS DE 25 PARA 30
FUNDADORES:
O quadro da Academia seria aumentado para 30 membros em 22 de julho de 1943. Foi objeto de ordem do dia a eleição dos cinco novos acadêmicos para as cadeiras recém criadas, ficando com a seguinte composição:
21 – Antonio Pinto Marinho, natural de Manaus-AM, nascido a 9 de novembro de 1919. Advogado, jornalista, poeta, ensaísta, conferencista e professor do Atheneu Norte=Riograndense. Eleito em 6 de junho de 1946.
22 – Leão Fernandes de Queiroz, natural de Pau dos Ferros-RN, nascido a 11 de abril de 1881, filho de Francisco das Chagas Fernandes e Liberalina Gomes de Queiroz. Ordenou-se sacerdote, em 10 de novembro de 1907. Foi Cônego de cabido diocesano da Paraíba, em 20 de maio de 1920, professor e diretor espiritual do Seminário Paraibano e do Colégio Pio X daquela cidade. Foi reconhecido posteriormente pelo jornal “A Seara Divina” como um grande orador sacro. Em 1925, foram reunidos em um volume todos os seus discursos, sermões conferências pronunciadas. O seu nome era conhecido por Leão de Maria, uma justa prova de amor e devoção à Nossa Senhora. Faleceu na cidade de Angicos-RN, a 13 de setembro 1920. Seus restos mortais repousam no cemitério da cidade de Angicos, junto ao seu irmão Padre Agnelo Fernandes de Queiroz (14/03/1875 25/02/1912).
23 – Antonio Glicério, natural de Ceará-Mirim-RN, nascido a 2 de julho de 1881. Faleceu em Santo Antônio-RN, a 5 de junho de 1921
24 – José Emerenciano Gotardo Neto, natural de Natal de Natal, nascido a 24 de junho de 1881. Poeta, jornalista. Faleceu em Natal no dia 8 de maio de 1970.
25 – Ponciano de Morais Barbosa., natural de Natal, nascido a 19 de novembro de 1889. Poeta e cronista. Faleceu em Natal no dia 12 de janeiro de 1919.
FUNDADORES:
01 - Adauto Miranda Raposo Câmara, NATURAL DE Mossoró, nascido a 14 de março de 1898, filho do professor Teódulo Soares da Câmara e de Aura Augusta de Miranda Câmara. Em dezembro de 1906, com a família, mudou-se para Natal. Na Capital fez os estudos primários com seu pai, ingressando, em 1909, no curso secundário do Atheneu em cujo corpo doccente o professor Teódulo havia ingressado em 1907. Bacharelou-se em Direito pela Faculdade do recife, em 1923, havendo, porém, colado grau em março de 1942. Em 1912, após o concurso a que se submeteu, foi nomeado praticante de 2ª Classe da extinta Administração dos Correios do Rio Grande do Norte. Em 1916, aprovado em concurso, foi nomeado auxiliar de estações da antiga Repartição Geral dos Telégrafos, tendo sido promovido, em 1918, a telegrafista de 5ª classe, e em 1925, a telegrafista de 4ª classe. Em 1919 foi nomeado para reger, interinamente, a cadeira de História do Brasil do Atheneu. Em virtude de concurso, foi promovido efetivamente na referida cadeira, em 1920. Além desta disciplina, lecionou, quando da aposentadoria do professor João Tibúrcio, a cadeira de Português. Em 1930, devido aos sucessos políticos conhecidos, foi obrigado a abandonar sua cátedra, que exerceu por 11 anos, tendo sido declarado professor avulso. Representou Natal como Deputado à Assembléia Legislativa, no período de 1924 a 1927. Foi Deputado à Assembléia Constituinte de 1926. Durante a legislatura de que fez parte, serviu como 1º secretário e líder. Em 1928, perdeu o mandato por ter aceitado o cargo de diretor do Departamento de Segurança Pública, no Governo de Juvenal Lamartine, no qual esteve desde 8 de janeiro de 1928 até 5 de outubro de 1930. Entrou para o corpo racional de A República, em 1924. Em 1930, foi nomeado para exercer as funções de diretor de Imprensa Oficial, cumulativamente com as de Chefe de Polícia. Exerceu o cargo de redator-secretário de A Republica, de Natal, de que foi proprietário o Coronel Francisco Cascudo. Nas lides do jornalismo iniciou-se desde muito cedo, quando ainda cursava o Atheneu. Calaborou então, nas várias revistas e jornais dos numerosos grêmios de estudantes que havia no Natal daquele tempo. Faleceu no Rio de Janeiro a 17 de outubro de 1952.
02 – Henrique Castriciano de Souza , natural de Mossoró-RN, a 15/3/1874 e faleceu em Natal a 26/7/1947). Jornalista, professor, historiador, diretor de Colégios no Rio Grande do Norte, Chefe de Polícia do Governo Lamartine, membro de diversas instituições culturais, entre as quais da ANL e do IHGRN.
03 - Otto de Brito Guerra, natural de Mossoró, nascido a 2 de julho de 1912, filho do desembargador Felipe Néri de Brito Guerra e Maria Gurgel de Brito Guerra. Casado com dona Catarina Selda de Castro Guerra, pernambucana de Triunfo, pai de 13 filhos. Foi Procurador-Geral do Estado do Rio Grande do Norte, no ano de 1951, recebendo a Procuradoria das mãos do Dr. Anselmo Pegado Cortez e sendo substituído pelo Dr. Sebastião Fernandes Gurgel.
04 – Virgílio Galvão Bezerra da Trindade (Natal, 5/4/1887 – Natal – 26/10/1969). Poeta, jornalista, cronista, humorista e teatrólogo
05 - Edgar Ferreira Barbosa (Ceará-Mirim, 15/2/1909, filho de Vicente Justiniano Barbosa e Joana Ferreira Barbosa. Jornalista, bacharel em direito,, escritor, orador e professor do Atheneu e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Estudou primários em sua cidade natal: curso secundário no Colégio Diocesano Santo Antônio, em Natal (1922 – 1926). Aluno da tradicional Faculdade de Direito do Recife, colou grau em 1932.
Iniciou-se no jornalismo em 1937, como revisor de “A República”, jornal do qual viria a ser, anos depois, redator e diretor.
Seu ingresso na Magistratura no Rio Grande do Norte deu-se em 1946, após exercer os cargos de substituto do juiz federal (1937) e de suplente do presidente da Junta de Conciliação e Julgamento de Natal (1942). Foi juiz de Direito das comarcas de São Miguel (1946), Canguaretama (1952), São José de Mipibu (1952), Ceará Mirim (1952 a 1957) e Natal, 2ª Vara (1956 a 1957). Faleceu em Natal a 6 de agosto de 1975.
Dentre os seus trabalhos jurídicos, destacam-se os seguintes ‘Venda de Ascendente a Descendente’ (Revista Forense, Rio de Janeiro, 1949; Da Igualdade Perante a lei (Mossoró, 1954) A Defesa dos Fracos no Direito Moderno (Natal, 1959) e As Constituições Francesas de 1946 a 1958 (Natal, 1959).
Faleceu em Natal no dia 6 de agosto de 1975
06 – MARIA CAROLINA WANDERLEY CALDAS, natural de Assu-RN, nascida a 30 de setembro de 1876, filha de do Dr. Luiz Carlos Lins Wanderley e Francisca Carolina Lins Caldas. Teve como pais adotivos, Francisco Justiniano Lins Caldas e Umbelina Augusta Wanderley Caldas. Revelou, logo cedo, talvez por uma herança atávica, acentuado pendor literário e grande vocação para o magistério, ensinando em sua própria residência sem auferir monetários. Em copncurso realizado na Escola Normal de Natal, em 18 de agosto de 1911 foi aprovada com brilhantismo, sendo nomeada Professora do Grupo ESCOLAR Tenente Coronel José Correia, na sua terra natal, onde cerca de mais de quarenta anos, prestou à mocidade assuense inestimáveis benefícios de ordem moral e cultural, que ainda hoje são lembrados pelos seus numerosos discípulos. Com uma instuição segura na maneira de ensinar muito antes de serem seguidos nos nossos estabelecimentos oficiais, adotava os métodos modernos de hoje. Escrevendo peças teatrais, lições de morl e poesias adaptáveis à infância estudantil, tendo deixado inéditos, em prosa e em versos, palestras infantis e dramas escolares. Poetisa inspirada, deixou, também, inéditos, os livros de versos: Trovas Infantis; Lira das Selvas e Musa Sertaneja. Muitos de seus trabalhos literários foram publicados nos jornais e revistas da época. Faleceu no dia 20 de setembro de 1954

07 – Antonio Soares de Araújo, nasceu em Assu-RN, a 21 de julho de 1879. Bacharel em direito, pela Faculdade do Recife. Promotor, Juiz, Chefe de Polícia, Desembargador, poeta, jornalista. Diretor de A República. Publicou vários dois livros, um de poesias “Lira de Poti” e “Dicionário Histórico do Rio Grande do Norte”.
Faleceu em Natal no dia 24 de junho de 1973.
08 – Matias Carlos de Araújo Maciel Filho, natural de Canguaretama-RN, nascido a 20 de setembro de 1876.. Homem de alta cultura, advogado, juzi de direito, desembargador, bibliografo. Faleceu em Natal a 21 de abril de 1965
09 - NESTOR dos Santos Lima, natural de Assu, nascido a 1 de agosto de 1887, filho de Galdino Apolônio dos Santos Lima e Ana Souto Lima. Bacharel em direito, professor, advogado, presidente do IHGRN, diretor do Departamento de Educação, presidente do Conselho Penitenciário, professor de Faculdade de Direito, historiador. Com a sua progenitora fez os estudos primários. Já com inclinações para as letras, redatoriou em 1898 “A Luz”, jornalzinho literário e crítico. A esse tempo desaparecia o seu pai, tendo com a família, ido residir em Natal, tomando passagem no vapor “Uma” da Companhia Pernambucana no porto de Macau. Ali chegando a 5 de novembro de 1899. Terminando o primário, ingressou no Liceu Paraibano, tendo em 1904 concluído os preparatórios, matriculando-se, em seguida, em 1905, na Faculdade de Direito do Recife que lhe conferiu, a 16 de março de 1909, o grau de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais. Voltando ao seu Estado, em 1912, foi por concurso efetivado como professor da Escola Normal de Natal da Cadeira de Pedagogia, regendo, logo depois, a de Pedagogia regendo, logo depois, a de Pedagogia. Com encargo de Professor, acumulou a direção do referido educandário de 1911 a 1923, lecionando, também, Psicologia Infantil, de 1928 a 1934. Nomeado, pelos seus conhecimentos, seu apego aos assuntos educacionais, Diretor do Departamento de Educação do Estado, no desempenho dessa missão que foi de 1924 a 1929, as suas atividades foram dinâmicas, reformando o ensino primário no Estado, dando-lhes uma feição moderna, uma orientação mais consentânea com os métodos da pedagogia atualizada. Faleceu em Natal a 26 de fevereiro de 1959
10 – Francisco Bruno Pereira, natural de Mossoró. Bacharel pela Faculdade de Direito de Recife, Secretário de governo no Acre. Promotor Público em Petrolina-PE. Professor catedrático do Atheneu e juiz de Direito do Tribunal Regional do Trabalho. Jornalista vibrante e combativo, teve o Dr. Bruno Pereira destacada atuação na imprensa natalense, principalmente como jornalista político. Teve atuação também na imprensa da antiga Capital Federal. Em Mossoró sua terra natal, na juventude, foi redator de O SANTELMO e colaborador de O COMMERCIO DE MOSSORÓ. Faleceu a 31 de março de 1979.
11 – Januário Cicco, natural de São José de Mipibu-RN, a 30 de abril de 1881, filho de Albuquerque de Cicco (italiano) e Ana de Albuquerque de Cicco. Escritor e conferência. Faleceu em Natal a 01 de novembro de 1952. Médico “pioneiro” da medicina social no Rio Grande do Norte. Diretor do Hospital ‘Miguel Couto”, fundador da Maternidade em 12 de outubro de 1950, que hoje tem o seu nome, situada em Natal
12 – JUVENAL Lamartine de Faria, natural de Serra Negra do Norte-RN, nascido a 9 de agosto de 1874, filho de Clementino Monteiro de Faria, este foi prefeito de Serra Negra e deputado estadual; e de Paulina Umbelina dos Passos. Foi juiz de direito, advogado e jornalista. Como parlamentar ficou conhecido como Juvenal Lamartine.
Na vida política foi vice-governador (1903-191), deputado federal (1906-1911, 1912-1914,1915-1920, 1921-1923, 1924-1926), Senador da República (1927-1928) e Governador (1928-1930).
Fez o Curso Secundário no Atheneu Norte-rio-grandense, em Natal e o Curso Superior de Direito, na Faculdade de Direito do Recife.
Foi casado com Dona Silvina Bezerra de Araújo Galvão. Publicou as seguintes obras: Patriarcas Seridoenses, Velhos Costumes do Meu Sertão.
13 – Luís da Câmara Cascudo – Natural de Natal, nascido no bairro da Ribeira, em Natal a 30 de dezembro de 1898. Foi batizado pelo padre e santo João Maria a 9 de maio de 1899, na Igreja do Bom Jesus das Dores, na Ribeira. Foram seus padrinhos: o Governador Joaquim Ferreira Chaves e sua esposa, a alexandriense, Dona Alexandrina Barreto Ferreira Chaves. Filho do coronel Francisco Justino de Oliveira Cascudo, natural de Campo Grande-RN, nascido a 27 de novembro de 1863 e faleceu em Natal, no dia 19 de maio de 1935; e de Anna Maria da Câmara Pimenta, filha do capitão Manuel Fernandes Pimenta e de Maria Ursulina Raposo da Câmara. Era casado com Dahlia Freire, filha do Desembargador Teotônio Freire, pai dos seguintes filhos: Fernando Luís, jornalista, e Ana Maria, bacharel em Direito e jornalista. Faleceu em sua terra natal a 30 de julho de 1986. Por decisão dos dirigentes da Academia Norte-Rio-grandense, a Cadeira nº 13 ficou vazia durante 10 anos, para homenagear o Mestre, considerado insubstituível. Assim, somente em setembro de 1996, esta Cadeira foi preenchida com a posse do grande pianista Oriano de Almeida.. No dia 9 de dezembro de 1991, o Banco Central faz o lançamento da cédula de cinqüenta mil cruzeiros, no salão nobre do Palácio Potengi, em Nata, numa homenagem ao historiador e folclorista potiguar Câmara Cascudo, colocando a sua efígie na cédula. Para o lançamento, vieram a Natal o chefe do Departamento do Meio Circulante do Banco Central, Sr. Carlos Eduardo de Andrade, e o presidente da Casa da Moeda, Sr. José Stelman Travassos Porto.
Como era esta nota? O anverso continha a efígie do homenageado: à esquerda, foram desenhadas cenas de jangadeiros; à direita, o espaço foi reservado para a Fortaleza dos Reis Magos. No reverso da nota, uma imagem do Bumba-Meu-Boi evocada a dimensão folclórica da obra de Câmara Cascudo.
14 – Antonio Fagundes, natural de Canguaretama-RN, nascido a 9 de dezembro de 1896, o Professor Fagundes, como era conhecido, dedicou toda sua vida ao magistério.
Após concluir o curso da Escola Normal de Natal, já no ano seguinte dirigiu a Escola Técnica de Assu, onde também era professor. Nunca parou de lecionar Português, Francês, Matemática, Civismo e Piscologia. Foi um exemplo de dedicação, ensinou até três gerações de uma mesma família. Chegou a Diretor do Departamento de Educação, cargo equivalente hoje ao de Secretário de Educação.
Publicou vários livros, todos voltado para a Educação. Na Escola Normal de Mossoró e de Natal, no Atheneu, na Escola Doméstica e no Sete de Setembro, que dirigiu por muitos anos. Faleceu em 10 de outubro de 1982.
15 – Sebastião Fernandes de Oliveira, natural de Natal, nascido a 11 de março de 1880. Bacharel em direito, promotor público, juiz de direito, desembargador, chefe de Polícia, Secretário Geral do Estado, jurista, poeta, teatrólogo, primeiro diretor da Escola de Artífices, posteriormente Escola Técnica Federal e hoje CEFET-Centro Federal de Educação Tecnológica. Faleceu em sua terra natal no dia 29 de maio de 1941.

16 – Francisco Palma, natural de Timbauba-PE, nascido a 01 de dezembro de 1875. Poeta popular Faleceu em Natal a 18 de maio de 1952
17 – Dioclécio Dantas Duarte, nasceu em Natal a 16 de outubro de 1894. Bacharel em direito pela Faculdade de Direito de Recife, turma de 1917, orador da turma, jornalista político, Secretário de Agricultura no Estado, Secretário Geral do Estado, no governo de Georgino Avelino (15/8/1945 a 19/10/1945)deputado federal em várias legislaturas. Interventor Federal Interino, no período de 19 de outubro de 1945 a 17 de novembro de 1945, recebendo de Georgino Avelino e passando para Miguel Seabra Fagundes; cônsul do Brasil em Bremem-Alemanha. Presidente do Instituto do Sal, do Banco Aliança do Rio de Janeiro, americanista, municipalista, animador do movimento cooperativista no Estado, orador brilhante. Recebeu a Legião de Honra das mãos do presidente Auriol, em Paris, possuindo ainda condecoração da Venezuela, Paraguai e do Brasil. Faleceu no Rio de Janeiro a 22 de dezembro de 1975.
18 – VALDEMAR DE Almeida, nasceu em Macau-RN, a 24 de agosto de 1904. Pianista, professor do Atheneu, bacharel em Direito, foi fundador do Instituto de Música do Rio Grande do Norte, hoje escola de Música da UFRN,. Editou a revista SOM, com Gumercindo Saraiva, destacando-se ainda como brilhante compositor. Faleceu em São Paulo no dia 26 de maio de 1975.

19 – Clementino CÂMARA , natural de Goianinha. Nascido no ano de 1889. Era um dos educadores mais cultos de nossa terra. Professor, jornalista, escritor e líder maçônico. Publicou vários livros entre os quais “Revelações”, “Geografia e História do Rio Grande do Norte”, “Décadas” e “”Romance do Atheneu”. Faleceu em Natal a 18 de setembro de 1954.
20 – Palmira Vanderlei, nasceu em Natal a 6 de agosto de 1894. De uma família de poetas e de intelectuais. Esposa do Dr. Raimundo de França. Palmira Wanderley e, ao lado do irmão Jayme e da prima Carolina, a continuação das tradicionais poéticas da família Wanderley. Faleceu em Natal a 19 de novembro de 1978.
21 – Floriano Cavalcanti, nasceu em Belém do Paráa 10 de dezembro de 1895. Bacharel em Direito, juiz desembargador, professor da Facldade de Direito, jurista, político, candidato ao governo do Estado, orador brilhante, deixou ensaios inéditos sobre temas filosóficos. Faleceu em Natal a 7 de outubro de 1973.
22 – Padre Luís Gonzaga Monte, natural de Vitória de Santo Antônio-PE, a 3 de janeiro de 1905 e faleceu em Natal a 28 de fevereiro de 1944. Sacerdote virtuoso e culto, professor, orador sacro, conferencista e poliglota, manejava com facilidade nove idiomas. Foi escritor e “pioneiro dos estudos de mineralogia no Rio Grande do Norte e antecipador de pesquisas em vários campos da ciência.
23 – Bezerra Júnior
24 – Francisco Ivo Cavalcanti, nasceu em Natal a 25 de agosto de 1886. Bacharel em direito, advogado, professor, jornalista, poeta, teatrólogo, político. Publicou vários livros de poemas e escreveu dramas. Faleceu em Natal no dia 11 de março de 1969.
25 – Aderbal de França, natural de Natal, nascido a 5 de janeiro de 1895. Jornalista, iniciador da crônica social no Estado do Rio Grande do Norte, diretor do Departamento Estatística, diretor de A República, fundador de Diário, hoje Diário de Natal, escritor. Faleceu em Natal a 27 de maio de 1974.

AUMENTO DO QUADRO DE PATRONOS DE 25 PARA 30
PARONOS:
26 - Manoel Dantas, natural de Caicó, nascido a 26 de abril de 1867. Advogado, promotor de justiça, jornalista. Professor, deputado estadual e intendente de Natal. Faleceu em Natal, 16 de junho de 1924
27 – Aurélio Waldemiro Pinheiro, natural de São José de Mipibu-RN, nascido a 28 de janeiro de 1882. Médico, escritor, jornalista. Faleceu em Niterói-RN, a 19 de novembro de 1938.
28 – Padre João Manuel de Carvalho, natural de Natal, nascido a 26 de dezembro de 1841. Sacerdote católico, jornalista, orador sacro, político, deputado provincial e geral. Falecei no Rio de Janeiro no dia de 30 de maio de 1899.
29 – Armando Augusto Seabra de Melo, natural de Natal, nascido a 17 de março de 1892. Jornalista e escritor. Faleceu em sua terra natal no dia 22 de agosto de 1920.
30 Monsenhor Augusto Franklin Moreira Silva, natural de Goianinha-RN, nascido a 19 de março de 1842. Jornalista e orador. Faleceu no Recife-Pe, a 8 de janeiro de 1906.
AUMENTO DO QUADRO DE 25 PARA 30
PRIMEIRO OCUPANTE
26 – José Augusto Bezerra de MEDEIROS, natural de Caicó-RN, nascido a 22 de de setembro de 1884, filho de JManoel Augusto Bezerra de Araújo e de Cândida Olindina de Medeiros. Foi professor, advogado, juiz. Foi deputado estadual (1913-1915), deputado federal 91915, 1918, 1921, 1946 1947), Governador (1924-1927), Senador (1928-1930).
José Augusto foi ainda Procurador da República, em 1905, Professor de História e Geografia do Atheneu Norte-Rio-grandense (1906-1908), Fiscal do Governo Federal junto ao Colégio Abílio (19070, Diretor do Atheneu (1910), Juiz de Direito da Comarca de CAICÓ (1911), Chefe de Polícia Interino (1912) e Secretário no Governo de Joaquim Ferreira Chaves (1913). Faleceu no Rio de Janeiro a 18 de maio de 1971. Foi eleito membro da ANL em 22 de julho de 1943
27 – Américo de Oliveira Costa, natural de Macau-Rn, NASCIDO A 22 DE AGOSTO DE 1910. Advogado, escritor, critico literário, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Secretário Geral do Estado. Eleito em 22 de julho de 1943
28 – Paulo Pinheiro de Viveiros, Natural de Natal, nascido a 18 1908, escritor, advogado, professor universitário, jornalista, historiador, que desfrutava de grande admiração de todos os potiguares. Era casado com Lúcia Queiroz Garcia Viveiros, pai de dois filhos: Augusto Carlos Garcia de Viveiros, nascido em Natal a 7 de dezembro de 1945, ex-deputado federal e Mário Sérgio de Viveiros. Faleceu em sua terra natal no dia 12 de dezembro de 1979
29 – Armando Augusto Seabra de Melo, natural de Natal, nascido a 17 de março de 1892. Escritor, jornalista. Faleceu em Natal no dia 22 de agosto de
30 – Manoel Rodrigues de Melo, nasceu em Macau-RN. Advogado, jornalista e escritor. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da UFRN, turma de 1956. Exerceu a presidência da ANL por 20 anos, de 13 de janeiro de 1955 a 30 de janeiro de 1976, tendo ali deixado a marca indelével da sua operosidade e capacidade administrativa na construção daquele sodalício. Além de vários livros publicados.
AUMENTO DO QUADRO DE 30 PARA 40
A nova mudança de estatutos ocorreria em 16 de março de 1957, no seu artigo segundo, que dispões que a Academia ficará composta de 40 patronos, havendo assim um aumento de cadeiras. Na reunião de 31 de março de 1957, foram votados os patronos, após breve discussão,se poderiam ser escolhidos nomes que já constavam da Academia Potiguar de Letras, fundada em 2 de setembro de 1956, que teve como primeiro presidente o Monsenhor José Alves Ferreira Landim ( Alagoas, 03/05/1887Natal, 09/07/1968). Esta Academia não mais existe, nos dias de hoje)). Após votação ficou definido que os eleitos seriam nomes que não figurassem na ALP.
Os nomes escolhidos são os seguintes
PATRONOS:
A primeira cadeira a ser preenchida, das dez novas criadas, foi que hoje leva o número 32, no dia 26 de agosto de 1960, cujo patrono Francisco Fausto de Souza (Mossoró – Areia Branca, 14/1/1931) e foi eleito Tércio Rosado Maia, mossoroense, nascido a 19 de agosto de 1892, filho de Jerônimo Rosado e Maria Rosado Maia.......Nesse mesmo dia foi eleito o coronel Umberto Peregrinho para a vaga deixada por Eloi Castriciano de Souza na cadeira 15.
Para a segunda cadeira, de número 31, foi eleito José Melquíades, cujo patrono é Padre Brito Guerra, em assembléia extraordinária no dia de outubro de 1964, sendo candidato único Alvamar Furtado de Mendonça foi eleito para a cadeira 34, cujo patrono escolhido foi José da Penha Alves de Souza (Angicos-RN, 13/05/1875 ´Morreu combatendo os jagunços do Juazeiro, em Miguel Calmon-CE, a 22 de fevereiro de 1914). Tomara Posse em 14 de novembro de 1969.
Apenas em 13 de abril de 1967, houve Assembléia Geral para o preenchimento das demais cadeiras. Estavam presente os acadêmicos Manuel Rodrigues de Melo, Francisco Ivo Cavalcanti, Bruno Pereira, Edgar Barbosa, Esmeraldo Siqueira, Rômulo Wanderley, Otto de Brito Guerra, Veríssimo de Melo e Câmara Cascudo. Sobre a mesa encontravam-se quinze sobrecartas em envelopes lacrados, remetidos pelos acadêmicos Onofre Lopes da Silva, Hélio Galvão, Antonio Soares de Araújo, Palmira Wanderley, Américo de Oliveira Costa, Antonio Fagundes, Nilo Pereira, Humberto Peregrinho, José Augusto Bezerra de Medeiros, Dioclécio Duarte, Raimundo Nonato da Silva, Dom José Adelino Dantas e Waldemar de Almeida, perfazendo assim, um total de 24 votos. Não foi apurado o voto do acadêmico Antonio Fagundes, por haver remetido a sobrecarta sem a cédula de votação. Concluídos os trabalhos verificou-se o seguinte resultado:
Edinor Avelino e Sanderson Negreiros, 19 votos cada um; com 18 sufrágios João Medeiros Filho e Raimundo Nonato Fernandes; João Batista Cascudo Rodrigues e Newton Navarro, 17 votos, cada; José Tavares da Silva, 15 votos e Osvaldo de Souza, 14 votos, sendo, portanto, os oitos eleitos por maioria absoluta.
Foram ainda votados: Zila Mamade, 10, João Carlos de Vasconcelos e Osvaldo Lamartine, 8 votos; Dom Nivaldo Monte, 5; Jerônimo Vingt-Un Rosado Maia, 3; Ney Leandro de Castro, 2 e, com um voto, Jaime dos Guimarães Wanderley, Augusto Severo Neto, Mariano Coelho, Cosme Lemos, Cônego Luís Wanderley, Berilo Wanderley, Berilo Wanderley, Deifilo Gurgel, Aluízio Alves, Manuel Onofre Júnior e Anídio de Azevedo.
Em reunião realizada em 27 de abril de 1967, o presidente Manuel Rodrigues de Melo, enfatizou que, “de acordo com o Regimento Interno da Academia, os candidatos eleitos tinham liberdade de escolher os seus patronos, motivo por que, concedia a palavra a qualquer dos presentes para a indicação do nome do seu patrono”. Assim foram preenchidas as dez vagas;
31 – José Melquíades, natural de Macaíba-RN, nascido a 29 de outubro de 1925, eleito em 8 de outubro de 1964, escolheu Padre FRANCISCO DE BRITO GUERRA , natural de Campo Grande-RN, nascido em 18 de abril de 1777. Padre, professor de latim, vigário de Caicó, deputado provincial, senador do império, comendador da Ordem de Cristo. Foi um dos fundadores de “O NATALENSE”, fundado em 2 de setembro de 1832, primeiro jornal da Província do Rio Grande do Norte. Foi o primeiro presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte, no período de 2 de fevereiro de 1835 a 20 de março de 1836
32 – Tércio de Miranda Rosado, natural de Mossoró, nascido a 7 de outubro de 1917 e faleceu em 3 de junho de 2005, filho de Tércio Rosado Maia (19/08/1892 - 08/11/1960), filho de Jerônimo Rosado (08/12/1861 - 25/11/ 1930) e Maria Rosado Maia, casada com Ruth Demandes de Negreiros Rosado, natural de Mossoró/RN, nascida a 09 de março de 1923 Pai dos seguintes filhos: Maria Helena Negreiros Rosado, natural de Mossoró/RN, nascida a 26 de agosto de 1948; Tânia Maria Negreiros Rosado, mossoroense, nascida em 04 de agosto de 1950 e Tércio de Miranda Rosado Filho, natural de Mossoró-RN, nascido a 27 de dezembro de 1956, escolheu Francisco Fausto de Souza , nasceu na povoação de Areia Branca, município de Mossoró, a 19 de maio de 1891 e faleceu na cidade de Areia Branca-RN no dia 14 de janeiro de 1931. Primeiro prefeito constitucional de sua terra natal, eleito em 2 de setembro de 1928, antes já havia sido presidente da Intendência Municipal de Areia Branca no período de 1914 a 1928.
Funcionário público, industrial, deputado estadual, pesquisador da História do Oeste potiguar. Sua maior facetas era o seu amor pela educação e a cultura, como intendente ampliou a rede de ensino e criou no dia 7 de setembro de 1914, em Areia Branca a primeira bibliotecas do interior do Rio Grande do Norte. Naquela época nem Mossoró possuía uma biblioteca. Ele batalhou para que a mesma alcançasse os seus objetivos, atraindo para suas salas os habitantes da cidade, tão carente de cultura.
33 – Osvaldo de Souza, natural de Natal, nascido a 01 de abril de 1904. Grande compositor, diplomado em piano pela Escola Nacional de Música..Tomou posse na cadeira 33 da ANL em 13 de abril de 1967. Faleceu em Natal no dia 20 de fevereiro de 1995, o soldado Músico da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte - ANTONIO PEREIRA DANTAS – “Tonheca Dantas’, natural de Carnaúbas dos Dantas-RN, nascido a 18 de junho de 1840. O musico regente Tonheca Dantas ganhou projeção nacional pelo seu talento.
Em 1898, Tonheca Dantas foi morar em Natal, onde fez teste para a banda da Polícia Militar, passando imediatamente a ser regente. Em 1903 migra para Belém do Pará. Lá, foi contratado como músico da Banda do Corpo de Bombeiros, uma das mais famosas do País na época.
De volta ao Nordeste em 1908, esse regente, que era totalmente audidata e tinha o clarinete como seu instrumento preferido, trabalhou em Alagoa Grande e Alagoa Nova, ambas no Estado da Paraíba. Depois foi para Santana do Matos, também ensinar e reger bandas. Em 1920, trabalhou na banda da Polícia Militar, em João Pessoa-PB. Em 1932, Tonheca volta para Natal, aonde vai até a sua morte, a 7 de fevereiro de 1940, que se deu, ironicamente, num sábado de carnaval.
Trabalhou em várias cidades do Brasil, sempre regendo bandas de músicas. Daquelas que ainda faziam apresentações em coretos de pracinhas, nas tardes de domingo, em que todo mundo ia assistir. Tonheca Dantas como era mais conhecido, foi um potiguar que muito deu orgulho ao seu povo. Só que a maioria tem memória curta. E aos poucos ele foi sendo esquecido, seu valor como mestre na música foi-se anunciando, empoeirando e ficando apenas guardado em arquivos dos lugares onde trabalhou.
Em 1998 o professor historiador da UFRN, Cláudio Galvão, escreveu o livro a desfolhar saudades – UMA Biografia de Tonheca Dantas.
Alguns fatos pitorescos da vida desse músico são relatados no livro de Cláudio. Sua pesquisa para escrever o livro durou cerca de 3 anos. Os filhos ainda vivos de Tonheca Antonia Dantas da Silva e Antonio Pedro Dantas Filho, muito contribuíram com suas memórias para a execução desse trabalho. O escritor também precisou viajar para Belém do Pará; onde recolheu material para suas pesquisas.
O livro fala de alguns detalhes interessantes sobre o reconhecimento do trabalho de Tonheca. É o caso das vasinhas e marchinhas compostas por Tonheca Dantas, as quais foram ouvidas por muita gente direto da BBC de Londres durante a Segunda Guerra Mundial. A valsinha mais conhecida do maestro é ROYAL CINEMA, composta em 1913, para ser tocada durante as sessões cinematográficas no Cinema Royal, em São Paulo. Essa valsinha foi editada pela Casa Bevilacqua, no Rio de Janeiro e está disponível para músicos e pesquisadores da música brasileira.
É um verdadeiro clássico da música nacional, tocada em bailes, saraus, solenidades ou em qualquer outro lugar onde fosse possível colocar uma bandinha de música e um regente inspirado da época de ouro da música potiguar. Embora poucos conheçam atualmente os acordes da valsa famosa, ela sempre despertará a emoção dos que a escutam hoje em dia em algum concerto, seja em que sala for
Tonheca Dantas faleceu com 100 anos, no 7 de fevereiro de 1940, doente e como um simples soldado da gloriosa e amada Polícia Militar do Rio Grande do Norte.

34 – Alvanar Furtado, natural de Natal-RN, nascido a 13 de abril de 1915. Escritor, conferencista e orador, escolheu o Capitão José da Penha Alves de Souza , natural de Angicos-RN filho de José Francisco Alves de Souza e de Maria Inácia Alves , nascido a 13 de maio de 1875, Souza quando se desenrolava em todo o país a luta pacifica pela emancipação dos escravos, teria de ser, mais tarde, por uma coincidência curiosa, o reflexo dessa época, pelo seu temperamento arrebatado e pela sua coragem jamais negada.
Por isso, sentiu-se atraído pela carreira militar e para segui-la apresentou-se ao Exército a 2 de agosto de 1890, com apenas 15 anos de idade.
Sua carreira foi rápida. A 3 de novembro de 1894 era promovido a alferes. Estudando, foi primeiro tenente a 27 de agosto de 1908, e mais tarde, também por estudos, capitão, posto que serviu desde 2 de agosto de 1911 até a sua morte. Fez curso de três armas, pelo regulamento de 1898, e deixou, impagáveis, vários estudos sobre a vida militar, e seus problemas.
Servindo em Fortaleza, onde depois se consorciou com dona Altina Alves de Souza, testemunhou muitos desses casos políticos, e, muitas vezes, sua alma confrangeu-se diante das cenas de barbaridade a que eram levados os homens pelos caprichos e ódios partidários.
Após um comício de crianças, promovido pela oposição ao governo de Aciole, em que a polícia fez alguns disparos, ferindo vários dos presentes, foi para a imprensa, e com destemor, medindo já tudo que lhe poderia acontecer, prejudicando a carreira e a vida, lavrou, em artigos candentes, o seu protesto de militar e brasileiro, terminando por advertir ao oficialismo que “nada mais escorregadio do que um solo encharcado de sangue”.
Isto bastou para que as iras governistas se dirigissem contra ele. E , pouco depois, processado e preso, marchou para Fortaleza do Brun, em Pernambuco.
Recolhido, viu forjarem os seus perseguidores todas as peças do processo, mas, não desesperou. Rebateu com sobranceria, com valentia moral e com fé.
Sua esposa, aterrorizada diante dos fatos, preferiu a morte.
Diante da tragédia, José da penha, em carta aos amigos, datada de 13 de janeiro de 1905, ainda diz, corajoso e invencível.
Dois meses depois, o Conselho de Guerra absolvia o alferes José da Penha, que, retemperado no sofrimento e na bravura, voltava para a luta que ainda havia leva-lo ao túmulo.
Não descansou um instante. A imprensa do tempo está cheia de sua colaboração brilhante, afora os livros que publicou: Pele Defesa Nacional (1900), Aerostação Militar – tradução (19801), Pela Pátria e Pelo Exército (1902), O Espiritismo e os Sábios (1903), A Salenesia (sátira), em 1904; Manuel Militar (1909), mandado imprimir pelo governo Hermes da Fonseca.
Em 1911 chefiou a campanha contra o governo Alberto Maranhão, no Rio Grande do Norte. Arregimentou correligionário, foi para a imprensa e para a praça pública, e, em palavras de fogo, apostrofou o governo, protestou contra os atos que julgavam injustos, prometendo ao povo mais justiça e mais ordem.
José da Penha teria feito muito se não fosse seu candidato a governador do Estado um filho do Presidente da República, elemento estranho à terra, e por isso mesmo, antipático às simpatias populares. Ele próprio, José da Penha, teria obtido muito mais segura solidariedade, do que esse delegado da política federal.
Derrotado, porém, depois de uma luta tremenda, com tiroteios, prisões e perseguição tenaz, ficaram desse tempo, para a história política de nossa terra, o seu desassombro invejável, a vibração de sua palavra candente.

35 – Edinor Avelino, natural de Macau-RN, nascido a 17 de junho de 1898 e faleceu no dia 10 de março de 1977. Jornalista e poeta, eleito em 13 de abril de 1967, escolheu Juvenal Antunes de 0liveira, natural de Ceará-Mirim, nascido a 29 de abril de 1883 e faleceu em Manaus-AM a 30 de abril de 1941
36 – João Medeiros Filho,, natural de Campina Grande-PB,, nascido a 30 de julho de 1904. Casou-se em primeiras núpcias em Jardim do Seridó-RN, onde exercia o cargo de Promotor de Justiça, com Maria de Lourdes, filha do saudoso José do Patrocínio Fernandes. Com a morte da esposa, logo depois em convocado por Argemiro de Figueiredo, para o posto de Chefe de Polícia, no Estado da Paraíba. Em segundas núpcias com a professora Etelvina Emerenciano, filha do velho Montana, irmã da inesquecível figura de professor e advogado, José Idelfonso Emerenciano – Fundador da Faculdade de Direito, Chefe de polícia, em 1935, no governo de Rafael Fernandes, quando foi praticamente o personagem central das horas de revolta e subversão que dominaram a cidade de Natal, recolhido e preso pelas forças rebeldes.
No governo de José Varela, 1949, Consultor-Geral do Estado e no de Aluízio, Procurador Geral do Estado, que procedeu a Procuradoria Geral de Justiça.
Foi também, diretor da Polícia Civil de Brasília, Promotor de Justiça nas cidades de Jardim do Seridó, Natal, Mossoró e Cajazeiras, na Paraíba. Prefeito de Guarabira nos anos 30. Professor do velho Atheneu Norte-rio-grandense, Diretor de ‘A República”. Fundador da Associação Norte-rio-grandense de Imprensa, membro do Instituto Histórico e Geográfico, da Academia Norte-Rio-grandense de Letras, das Lojas maçônicas 21 de Março e Filho da Fé, escolheu O DESEMBARGADOR MANOEL BENÍCIO DE MELO FILHO natural de Mossoró, nascido a 4 de outubro de 1886, filho de MANOEL Benício de Melo e de Maria Ericina da Cunha Melo.. Em sua terra natal concluiu o curso primário, fez o de Humanidade no Colégio Sete de Setembro, de que era diretor o Coronel Antônio Gomes de Arruda Barreto, curso que completou com a prestação de exames parciais no Atheneu Norte-riograndense. Descendente do Alferes Manoel Nogueira de Lucena pelo ramo Guilherme de Melo, que se uniu à família daquele pernambucano.
Em 1905, foi, como telegrafista da Perartição Geral dos Telégrafos, fixar residência na Vila de Campo Grande, na Serra do Ibiapaba, Estado do Ceará, de onde foi, em princípios de 1906, transferido para a estação telegráfica de Fortaleza, e, logo depois, para de São Pedro Ibiapaba na mesma serra de Ibiapaba.
Em 1908, foi novamente servir na estação de Fortaleza, em cuja Faculdade de Direito veio a se formar no ano de 1910. Em 1911, foi removido para a estação telegráfica de Mossoró, onde esteve até os fins de 1918, ano em que foi designado para servir na estação de Natal. Durante o tempo que na estação telegráfica de Mossoró, também exerceu a advocacia, casando-se ali no ano de 1914, com Dona Maria Adélia do Couto e Melo, filha de do Coronel Jeremias Soares do Couto e de Belisária Alves do Couto. Em 1918, solicitou e obteve exoneração do cargo de telegrafista, para ingressar na magistratura do Estado, sendo, então até 7 de janeiro de 1920, por ter no dia 8, seguinte, assumido o exercício do cargo de Juiz de Direito da Comarca de Jardim do Seridó, restaurada pela Lei nº 453 de 27 de novembro de 1919 e para o qual foi nomeado por ato de 23 de dezembro de 1919. No ano de 1920, ,naquela cidade de Jardim do Seridó, consorciou-se, em segundas núpcias, com Dona Ana Tereza da Cunha Melo, filha do Coronel Florentino de Azevedo Cunha e de Olinta Etelvina da Cunha. De setembro de 1926 a dezembro de 1927, exerceu, em comissão, no Governo do Dr. José Augusto Bezerra de Medeiros, o cargo de diretor geral do Departamento de Segurança Pública, neste Estado.
Em 1927, elaborou um projeto regulamentando os serviços do Departamento de Segurança Pública, bem como um outro de codificação do processo penal, os quais foram, logo, convertidos em lei, o primeiro pelo Decreto nº 322, de 19 de março de 1927 e o segundo pelo Decreto nº 356, de 26 de novembro de 1927.
Em 9 de janeiro de 1928, foi nomeado Desembargador, membro do Superior Tribunal de Justiça do estado, no exercício de cujas funções ainda permaneceu, e, em virtude das quais, fez parte, como Juiz, do Tribunal Regional de Justiça Eleitoral, desde a instalação, em agosto de 1932, a agosto de 1936. Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.
Faleceu no dia 16 de julho de 1949.

37 – Newton Nazarro Bilro, ,natural de Natal, nascido a 8 de outubro de 1928. Pintor, orador, cronista, teatrólogo e professor. Eleito membro da cadeira 37 da ANL no dia 13 de abril de 1967Artísta plástico, poeta contista, cronista, teatrólogo. Seu nome encontra-se na maior obra de engenharia do Rio Grande do Norte, a Ponte Forte Ridinha, inaugurada no dia 20 de novembro de 2007, pela Governbadora Vilma de Faria............ Faleceu em Natal no dia 18 de março de 1992 escolheu Jorge Fernandes de Oliveira , nasceu em Natal a 22 de agosto de 1887 e faleceu em Natal no dia 17 de julho de 1953. Autodidata, comerciante, funcionário público, jornalista, poeta, destacou-se como pioneiro do movimento modernista no Rio Grande do Norte. Publicou dramas, contos e um caderno de poemas.
38 – José Tavares da Silva, natural de Natal, nascido a 14 de dezembro de 1900, eleito em 13 abril de 1967, médico e escritor, e professor universitário, político, foi deputado estadual. Faleceu em Natal no dia 29 de agosto de 1986. escolheu... Luís Antonio Souto dos Santos Lima, nasceu em Assu a 15 de setembro de 1890 e faleceu em Natal no dia 10 de abril 1961
39 – Raimundo Nonato da Silva, natural de MARTINS, nascido a 18 de agosto de 1907. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Alagoas, na turma de 1955. Historiador e autor da maior bibliografia sobre a região de Mossoró. É patrono da Biblioteca Regional da FDG – Departamento de Ciências Sociais. Publicou mais de 50 livros versado quase todos sobre Mossoró e sua gente. O professor primário deixou a marca de sua criatividade e foi um inovador pedagógico da escola do Rio Grande do Norte.
Membro de inúmeras instituições culturais: IHGRN, ANL, AMOL e ICOP. É patrono da Biblioteca Regional da Fundação Guimarães Duque, no Departamento de Ciências Sociais da antiga ESAM, atual UFERSA.
É patrono da cadeira 38 da Academia Mossoroense de Letras, ocupada atualmente por Massilon Pinheiro da Costa. Faleceu no Rio de Janeiro a 22 de agosto de 1993, escolheu ANTONIO DAMASCENIO BEZERRA, natural de Natal, nascido a 22 de setembro de 1902. Jornalista e poeta. Faleceu em Natal no dia 14 de setembro de 1947.

40 – José Sanderson Deodato Fernandes de Negreiros, natural de Ceará Mirim-RN, nascido a 3 de julho de 1939, filho de Abílio Deodato do Nascimento e Carolina Fernandes de Negreiros. Estudou no Seminário São Pedro,em Natal, entre os nove e treze anos de idade, período da viuvez de seu pai, onde fez o ginásio. Cursou o segundo Grau, atual ensino médio no Atheneu Norteriograndense em Natal e, em seguida, fez os vestibulares de Direito e filosofia. Foi aprovado em ambos, escolheu pelo Curso de Direito. É bacharem em Direito pela Faculdade de Direito de Natal, Jornalista, auditor do Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte, adjunto de Promotor, professor de “Cultura Brasileira”, . Foi secretário de Estado para Assuntos Extraordinários, no Governo do saudoso Tarcísio de Vasconcelos Maia, por quase três anos, a PRESIDÊNCIA DA “Fundação José Augusto”.
De uma inteligência rara, Sandernon Negreiros é um intelectual, poeta e escritor de grande conceito. Possui uma biblioteca com mais de 15 mil volumes.
Com 15 anos de idade escreveu um livro de poesia “o Rotmo da Busca”, editado em 1958, em Natal, que resulta impressão agradável ao ouvido, definindo a identificação de sua adolescência, numa visão original da realidade e religiosa. O ritmo da Busca expressa a diversificação de informações dos poetas nacionais. O lançamento do seu primeiro livro foi um sucesso. Ficou conhecido na época, como uma revelação na poesia pela sua maneira simples de expressar os seus pensamentos, em poemas. Publicou “Lances Exatos” (poesia)”, A Hora da Lua da Tarde” e “Fábula-Fábula”, “TARDES DO Alecrim”, “Manhãs do Tirol”, “Noites da Ribeira”, “30º Domingo de Quaresma e um romance sobre a vida de seu irmão, Monsenhor Émerson Deodato Fernandes de Negreiros (26/2/1924 – 05/2/1994). É casado com a Dra. Ângela Negreiros, Juíza de Direito aposentada, pai de um filho de nome Rodrigo Negreiros. Foi eleito em 13 de abril de 1967 e tomou posse em 11 de dezembro de 1967. escolheu Afonso Ligório Bezerra , natural de Angicos-RN, nascido a 9 de julho de 1907, e faleceu em Natal no dia 8 de março de 1930, filho de João Batista Alves Bezerra e Maria Monteiro Bezerra..
Vida curta, mas, vem vivida, pela influência moral de que impregnou, no culto das melhores virtudes cristãs.
Em 1923 ingressou no Colégio “São Antônio”, então sob a direção diocesana, e naquele estabelecimento fez todo o curso secundário, sempre estudioso e brilhante.
Ascendeu, em 1928, à Faculdade de Direito de recife, e quando morreu ia cursar o seu terceiro ano. Uma nota que não deve ser esquecida é que, logo no 2º ano, preparou toda a matéria de Direito Comercial da série seguinte, prova do seu acendrado amor ao estudo.
As suas tendências literárias foram demonstradas desde a infância. Aos 12 anos, enviou para uma revista carioca um conto sertanejo, que, publicado, mereceu os melhores encômios.
“Calaborou assiduamente do “Diário de Natal” e a ‘A República”, e na Tribuna de Recife, algumas vezes escondido sob o pseudônimos de Lauro e Alípio Serpa.
Toda a sua obra literária, digna, aliás, de ser enfeixada num volume, versou sobre a defesa dos ideais cristãos e sobre a vida sertaneja.
Foi, assim, um belo reflexo de sua vida, com alma de sertanejo, os dramas silenciosos da terra, perscrutando as angústias de sua gente, não poderia deixar de ser enamorado constante desse assunto, que transpôs, num estilo límpido, para contos vivos de realidade, de perfume, de amor.
Não erraríamos, talvez, vendo-se em seu estilo literário, a influência de Afonso Arinos, com poemas cheios de espinhos, de sede, de fome, de miséria, e de flores e alegrias também, num retrato, tanto quanto possível fiel da terra torturada do nordeste.
A outra face dos eu espírito-defesa dos ideais cristãos, - representa uma valiosa contribuição ao trabalho apostólico da corrente católica que Jackson de Figueiredo despertou para os combates, ardentes de apologética, d ataque cerrado aos costumes paganizados da sociedade moderna.
Toda a sua atividade intelectual refletiu, assim, a bela trajetória de sua vida, em linha reta, sem sinuosidade, sem desvios, sem abatimentos doentios, revelando, a toda hora, uma alma de gladiador valente e puro, formada na escola santa da Igreja.

SUCESSORES:
01 – Raimundo Nonato da Silva, natural de Martins, nascido a 18 de agosto de 1907, migrou para Mossoró atraído pela “cidade grande”, como gostava de dizer. Fez-se engraxate. Alfabetizado quase na adolescência, estudou na velha Escola Normal. Abraçou a profissão de professor. Ensinou na própria Escola Normal, na União Caixeiral. Fez périplo por várias cidades. No começo da década de 60, Raimudo Nonato se muou para o Rio de Janeiro. Bacharel em Direito, pela Faculdade de Direito de Recife, turma de 1955, romancista, pesquisador, professor, magistrado, jornalista, técnico em assuntos educacionais, ,membro da União Brasileira de Escritores, da Casa Euclides da Cunha, do Instituto Genealógico Brasileiro, da Academia Norte-rio-grandense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, do Cenáculo Brasileiro de Letras e Artes e da Sociedade dos Homens de Letras do Brasil.
Raimundo Nonato publicou vários livros. Na área de folclore são sua autoria “Figuras e Tradições do Nordeste” (1958), “Estórias de Lobisomem” (1959), “Visões e Abusões Nordestinas” (1974), (1979), além de ensaios e artigos publicados em revistas especializadas e jornais. Sua trajetória de vida é tão expresiva quanto o seu trabalho, tendo conseguido publicar 1.350 títulos, até falecer, no dia 22 de agosto de 1993, aos 86 anos.
Silvio Pizza Pedroza, natural de Natal, nascido a 12 de março de 1918. Em 3 de outubro de 1950 foi eleito vice-governador na chapa de Jerônimo Dix-huit Rosado Maia, tomou nesse cargo em 15 de janeiro de 1951. Em 16 de julho de 1951, com a morte inesperada de Dix-sept Rosado, assume o comando do governo do Rio Grande do Norte, governando até 31 de janeiro de 1956, quando passou o cargo para Dinarte de Medeiros Mariz (23/08/1903 – 06/07/1984). Silvio Pedroza faleceu no Rio de Janeiro a 19 de agosto de 1998.
Cláudio Emerenciano, que tomou posse em 4 de dezembro de 2002 – Autor de três títulos: Sistemas Políticos (1973), no qual ele faz uma análise dos diversos modelos políticos; A Rendição do Tempo (1999) que tem prefácio de Alvamar Furtado e Cascudo – Da Província ao Infinito 92000). Cláudio tem contrato desde sua alfabetização aos seis de idade, por influência do pai e incentivo da mãe, é um leitor voraz desde então.
Formado em jornalismo e direito, com mestrado em ciências políticas, ele possue uma vasta biblioteca, com cinco mil títulos e nesses títulos pode-se encontrar obras de literatura (ficção, poema e memorialismo) oriundas dos mais diversos países, história, ciências políticas e socilogia, política internacional e parte é dedicada a filosofia e religião. A
Nas experiências que teev junto aos órgãos ligados a cultura e educação teve a oportunidade de fazer mudança, como a implantação do jornal laboratório Mãe Luíza no curso de jornalismo da UFRN, quando foi diretor da faculdade entre 1973 a 1975. Esse projeto foi responsável pela difusão cultural no bairro e pela criação e funcionamento da biblioteca João XXIII. Entre 1979 e 1981, então presidente da Fundação José Augusto conseguiu em parceria com o Instituto Nacional do Livro a doação de 150 mil títulos para as bibliotecas municipais do Estado. Enquanto reitor da UFRN (1975 – 1973 organizou o teatro Novo Universitário que percorreu todo o Estado
02 - Hélio Galvão, natural de Tibau-RN, nascido a 18 de março de 1916. Advogado e escritor. Foi professor da UFRN. Eleito em 26 de maio de 1949. Faleceu em Natal no dia 20 de outubro de 1981.

Grácio Barbalho, 60 78 95 160 natural de Natal, nascido a 6 de junho de 1917. Médico, professor da UFRN e pesquisador de assuntos de música popular brasileira. No dia 14 de outubro de 1982 foi eleito para a Cadeira nº 2, o qual tomou posse no dia 2 de maio de 1985. Em 29 de março de 1984 ele recebeu o titulo de Cidadão Natalense.
Carlos Ernani Rosado Soares, MOSSOROENSE, nascido a 1º de dezembro de 1934, filho Manoel Messias Soares, este João Agostinho Soares e de Maria de Melo Rosado, esta filha de Alfredo de Souza Melo e Inah de Melo Rosado. Formado pela Faculdade de Medicina do Recife, professor assistente. Casou-se a 26 de setembro de 1964 com Madalena Galvão Soares, nascida a 9 de agosto de 1944, filha de Antônio de Vasconcelos Galvão e de Ruth Bezerra Galvão. Pai de Lorena Galvão Soares (17/8/65). Posse em 12 de dezembro de 2004,
03 – Coronel PM Médico José de Anchieta Ferreira, natural de São José de Mipibu-RN, nascido a 16 de julho de 1928, filho de Julio Ferreira da Silva e Stella Garcia Ferreira. Estudou no grupo escolar Jaci Tenário e foi contemporâneo da professora Mirian Coeli. Ingressou na Polícia militar no ano de 1957 e fooi diretor o segundo diretor do Hospital Central da Polícia Militar, no perído de 1986 a 1987, recebendo do Coronel Médico Pedro Germano da Costa. Em 6 de agosto de 1987 foi transferido para a reserva remunerada da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, no posto de coronel médico. Por ocasião da inauguração, em 11 de agosto de 1963, juntamente com seus companheiros: Pedro Germano da Costa, José Marques de Lima, Humberto G. Xavier Medeiros, Luiz Pires de Souza, Geovanir de Freitas, Abraão Marcos, Edmilson Fernandes de Queiroz e o mossoroense Paulo Fernandes do Hospital da PM ele era um dos membros da equipe médica Integrou o corpo docente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Tomou posse em 14 de setembro de 2000, sendo saudado pelo seu colega Enélio Petrovick. Anchieta é uma pessoa tolerante, perdoa tudo. Para ele todo mundo é bom. Não tem mágoas de ninguém. Humilde demais. Um tanto tímido, tranqüilo. Como médico, atende os pobres e os ricos, em nível de igualdade e atenções. Jamais visa qualquer recompensa pecuniária, disse sua esposa e companheira, há 37 anos, dona Lúcia Mara.
Especializado em aftalmologia, ele é voltado às atividades filantrópicas sem par, prestando assitência a Casa de Crianças da Irmã Lúcia, no Leprosário de São Francisco de Assis.
Em sua terra natal acolhe pessoas carentes, inclusive de municípios vizinhos no Hospital – Maternidade Jessé Ferreira, onde realiza cirurgias geriais, com sucesso, ao lado de seu companheiro de especialidade, Dr. Luiz Gonzaga de Miranda Monte, cidadão mipibuense. E ali, de seu próprio bolso, arcava com as despesas para o atendimento para dezenas de necessitados
04 – Enélio Lima Petrovick, natural de Natal, nascido a 13 de junho de 1934. Advogado, escritor, jornalista. Presidente do IHGRN, DESDE 25 DE AGOSTO DE 1963. Eleito em 28 de maio de 1970 para a Cadeira nº 4 da ANL
05 – Ascendino de Almeida, natural de Catolé do Rocha-PB, a 25 de fevereiro de 1916. Professor, escitor. Eleito em 8 de 1976. membro da ANL. Faleceu em Natal no dia 11 de novembro de 1989.
MANOEL Onofre Júnior, filho de Manuel Onofre de Souza (Umarizal 16/11/1916, filho de Cícero Onofre Pinheiro de Andrade e Adalgisa de Souza Martins, onde viveu a infância. Concluído o curso primário, naquela cidade, fez o secundário em colégios de Mossoró e Natal. Graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, turma de 1969. Foi repórter do jornal Tribuna do Norte, editado em Natal, em 1967 e assessor jurídico da Fundação de Habitação Popular do Rio Grande do Norte, no período de 1969 a 1970.
Em 1º de setembro de 1970, ingressou na Magistratura do Rio Grande do Norte, Juis de Direito das comarcas de São Bento do Norte, Taipu, Pau dos Aferros, Martins, Mossoró (2ª Vara) e Natal (3ª e 6ª varas criminais), fez parte, por um biênio, do Tribunal Regional Eleitoral.
Em 1969 é promovido ao cargo de Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. Exerceu naquela época corte as funções do Conselho da Magistratura. Aposentou-se em 1992. Em 4 de outubro de 1991, foi eleito membro da cadeira 5 da Academia Norte-Riograndense de Letras, o qual tomou posse em 4 de dezembro de 1992. É autor de vários livros é membro do IHGRN e Sócio correspondente da AMOL-Academia Mossoroense de Letras.

06 – Gumencindo Saraiva, natural de João Câmara-RN, nascido a 2 de junho de 1915. Eleito em 8 de dezembro de 1976. Comerciante, músico e escritor. Faleceu em Natal no dia 25 de maio de 1988.
João Batista Pinheiro Cabral
07 – Mariano Coelho,
Nasceu em Assú, a 9 de maio de 1899. Filho de Manoel Coêlho Ferreira, baiano de Imhambupe, telegrafista, e de Maria Bezerra Varela Coêlho, dos Varela Barca, família norte-rio-grandense, professora. Depois do curso primário no Assú, Mariano estudou no Colégio Santa Luzia, em Mossoró e fez os preparatórios finais no Colégio Santo Antônio, em Natal. Com 18 anos submeteu-se ao concurso público para os Correios e Telégrafos. Aprovado, foi nomeado auxiliar de Estação lotado em Pojuca, pequena cidade do interior da Bahia, onde logo começou a trabalhar, se tornando um exímio manipulador do alfabeto Morse, chegando ao requinte de receber as mensagens somente de ouvido, sem o auxilio da fita. De Pojuca, por interferência do Senador conterrâneo Eloi de Souza, conseguiu transferência para a capital Salvador, onde realizou o grande sonho de sua vida, que era ingressar na Faculdade para se fazer médico. Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, em 1919, exercendo, enquanto estudante, as funções de telegrafista, além dos plantões nos hospitais e as presenças em salas de aula. Concluiu o curso de medicina em 1924, defendendo uma tese obstétrica: ``Síntese crítica das intervenções obstétricas na angústia pélvica``. Doutorou-se em 27 de dezembro de 1924, tendo antes, a 11 de fevereiro iniciando sua Clinica (como se fosse um ambulatório, para fazer tudo que lhe aparecesse, inclusive pequenas cirurgias) em Currais Novos RN – Uma cidade perdida no Sertão do Seridó, sem energia elétrica, com precária comunicação com Natal, sem melhor meio de convivência social, ausência completa de qualquer serviço de saúde pública ou privada - prolongado-se durante 33 anos quando se transferiu para Natal, como professor de Clínica Geral da Faculdad de julho de . Casou-se, em primeiras núpcias, com D. Rosita Coêlho, a 12 de novembro de 1925; em segundas núpcias, com D. Maria Varela Coêlho, a 24 de novembro de 1938. Apesar de haver contraído matrimônio duas vezes, Mariano não teve descendentes diretos, mas, ainda assim, assistiu a uma grande família, que não se restringiu apenas à sua sobrinha Judite e seus descendentes. Como político, exerceu os cargos de Prefeito de Currais Novos, depois da Revolução de 1930, e de Deputado Estadual em 1937 e 1950. Quando completou 25 anos de vida profissional em Currais Novos recebeu, na praça pública, vibrantes manifestações de apreço. O Governo Municipal concedeu-lhe, então o título de Cidadão Curraisnovense, por Decreto nº 7, de 9 de maio de 1949. Vivendo realmente a medicina a serviço do povo notabilizou-se pela sua dedicação aos humildes. Em Currais Novos, dirigiu o Hospital Pe. João Maria e a Maternidade Ananilia Regina. Em Natal, fez parte do corpo médico do Hospital Miguel Couto. Concedendo-lhe também, a Câmara Municipal de Natal o titulo de cidadão natalens, filho de Manoel Onofre de Souzatura humanista, Mariano Coêlho é exímio poeta, tendo, porém, sempre se recusado, por modéstia, a enfeixar em um livro suas produções literárias. Mas a obra literária de Mariano não se restringiu ao livro FUMAÇA. Com o dom que possuía de versejar, foi um exímio autor de quadras e glosas memoráveis, algumas filosóficas, outras pilhéricas que lhe chegavam de episódios jocosos ou anedóticos vividos no dia a dia no velho Hospital Miguel de Couto. São rimas alegres, algumas picantas, sempre ricas em inteligência e humor. Grande parte desse acervo não publicado, Cleone Noronha teve a feliz idéia de conservá-lo, o que de certo constitui importante material para ser preservado juntamente com a entrevista gravada com preciosos relatos dados de viva voz sobre a sua longa vida. Mariano também era dotado de uma invejável eloquência oratória. Foi um tribuno destacado não só nos discursos escritos, mas também falando de improviso com uma linguagem bem elaborada e colorida. Em sinal de gratidão pelo bem que fez a Currais Novos, o Grêmio Domingos Sávio deu o nome de Dr. Mariano Coêlho ao Departamento de Enfermagem. Mariano Coêlho morreu em Natal no dia 9 de outubro de 1985, na Casa de Saúde São Lucas, e está sepultado no Cemitério Público Sant’Ana, em Currais Novos, como sempre desejou. A cultura de Mariano não ficou restrita aos conhecimentos médicos. Ele foi um poeta contemporâneo de influência francesa na formação intelectual da literatura de Currais Novos RN e porquê não dizer do Rio Grande do Norte? Já que era membro da Academia norte-rio-grandense de Letras. Foi escolhido para
Patrono da Cadeira número 9 da Academia de Medicina do Rio Grande do Norte. Era também membro da Academia de Trovas e do Instituto Histórico Geográfico do Rio Grande do Norte e foi membro do Conselho Estadual de Cultura. FUMAÇA foi o seu livro de poemas publicado em 1970. Os versos são vocativos da alma que se apresenta em uma temática existencialista, revestindo-se de um caráter saudosista e sentimentalista, onde procura pôr em evidência a própria condição de vida do Ser.
07 - NESTOR LUIZ FERNANDES BARROS DOS SANTOS LIMA, natural de Natal no dia 15 de fevereiro de 1921. Embaixador. Foi eleito no dia 29 de outubro de 1984 e tomou posse em 23 de abril de 1987
08 – Walter Fonseca Wanderley de Albuquerque, natural de São José de Albuquerque, nascido a 26 de outubro de 1914,filho de João Wanderley de Albuquerque e Guiomar Wanderley de Albuquerque. Estudou inicialmente em Mossoró e Natal. Fez o curso de contabilidade em João Pessoa, ingressando, depois, na vida da imprensa, escrevendo em quase todos os jornais de Mossoró e Natal. Destacou-se como Diretor do Jornal do Oeste, de Mossoró, e diretor de A República, em Natal. De 1947 a 1951 foi deputado à Assembléia Constituinte e Legislativa do Rio Grande do Norte, exercendo a 2ª Secretaria da Mesa Diretora. Era sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. Faleceu em Natal a 4 de setembro de 1980, deixando viúva D. Zilda Wanderley e os filhos Carlos Renan Wanderlei e Maria Rejane Wanderley.

Antonio Nilson Patriota, NATURAL DE Touros, nascido a 16 de dezembro de 1930, filho de Nelson Ferreira Patriota e Maria Segunda Patriota. Na infância transcorreu entre Touros, Santa Cruz e Natal. Quando menino, gostava de passar suas férias na Fazenda Jurema, região do Mato Grande, onde seu pai plantava algodão e desenvolvia criação de gado. Ainda hoje o antigo ambiente rural, sente-se como alguém que conheceu a plenitude da existência num paraíso agresete, cercado de luminosidade e povoado de vida silvestre, com pássaros revoando e cantando do amanhacer. jornalista, ex-deputado estadual e atual Secretário-Geral da ANRL eleito em 12 de março de 1981, filho de LUIZ Patriota (Touros, 25/11/1899 – Natal, 21/12/1978).
09 – Cristóvão Bezerra Dantas, nasceu em Natal a 19 de abril de 1900, filho de Manoel Dantas. Engenheiro, professor do Atheneu, diretor da Estação Experimental de Tupi, em São Paulo, secretário geral do Estado, diretor de A Republica, deputado federal, diretor do Departamento de Agricultura, jornalista especializado em temas econômicos e financeiros. Faleceu em Natal no dia 17 de outubro de 1964

HUMBERTO DANTAS, natural de Natal, nascido a 5 de janeiro de 1908 e faleceu em São Paulo, no dia 29 de junho de 1970. Jornalista, especialista em temas econômicos e financeiros, secretário da Federação das Indústrias de São Paulo. Elegeu-se para a Academia Norte-Rio-grandense de Letras, mas não chegou a tomar posse.
JOÃO PEREGRINO DA ROCHA FAGUNDES JÚNIOR, natural de Natal, nascido a 12 de março de 1898. Foi membro da Academia Norte-Rio-grandense de Letras e presidente da ABL-Academia Brasileira de Letras, no período de 1956 a 1957. Foi eleito da ABL em 29 de outubro de 1970, ele foi eleito para a Cadeira nº 09 da Academia Norte-Rio-grandense de Letras. Faleceu no Rio de Janeiro de 23 de outubro de 1983
Dorian Gray Caldas, eleito posse em 26 de setembro de 1983 e tomou posse em 10 de outubro de 1983.
10 – Paulo Macedo,eleito em 13 de setembro de 1979. Presidente da Fundação José Augusto.
11 – Onofre Lopes da Silva, natural de São José de Mipibu-RN, nascido a 13 de julho de 1907. Médico. Foi soldado da gloriosa e amada polícia Militar do Rio Grande do Norte. Fundador da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Diretor da Faculdade de Medicina e 1º Reitor da UFRN. Nome de hospital das Clínicas e do Museu da URN. Nome de ruas em Natal, Mossoró e várias outras cidades potiguares. Faleceu em Natal a 13 de julho de 1997
Miguel Seabra Fagundes, natural de Natal, nascido a 30 de junho de 1910, filho de José Peregrino da Rocha Fagundes e de Cornélia Seabra Fagundes. Magistrado de grandes méritos, membro do Tribunal de Justiça primeiro diretor da Faculdade de Direito de Natal, criada pela Lei Estadual nº 149, de 15 de agosto de 1949 e instalada em 21 de dezembro de 1949 e federalizada em 16 de dezembro de 1960. Foi interventor Federal no Rio Grande do Norte, no período de 7 de novembro de 1945 a 13 de fevereiro de 1946. Foi eleito em 7 de fevereiro de 1985 e tomou posse em 13 de maio de 1987. Faleceu no Rio de Janeiro a 27 de abril de 1993.
Fagundes de Menezes,
Paulo de Tarso Câmara. de Melo
13 – Oriano de Almeida, natural de Belém-PA, nascido a 5 de julho de 1921. Pianista. Desde pequeno, Oriano de Almeida, mostrava sua indicações para ser uma virtuosa na música. Aos nove anos de idade, ele se mudou para a casa dos padrinhos natalenses e desta feita passou a conviver como p músico Valdemar de Almeida, que passou a dar-lhe aulas de piano. De acordo com Cláudio Galvão, que no dia 5 de julho de 2005, lançou seu CD – Homenagem a Oriano de Almeida, aos 13 anos fez seu primeiro concerto, em Recife. Aos 14 anos toca NOTURNO EM Sol Menor, de Chopin, num recital em Natal e despertou o interesse do pesquisador Eutichiano Reis, que em 1930, em crônica publicada no jornal A República, escreveu: “Como é que uma criança pode tocar Chopin, sem nunca ter sofrido”.
Oriano de Almeida diplomou-se em piano pelo Instituto de Música de Natal e estudou também no Rio de JANEIRO. Fez inúmeras apresentações em todo o Brasil e no mundo, como Paris, Varsóvia, Lausanne. Tornou-se um ícone em conhecimento de Chopin no final dos anos de 50, quando participou do programa na TV TUPI, O Céu é o Limite, durante seis meses, com participação recorde. Foi professor de música da UFRN, a partir de 1980 e quando se aposentou da Rádio do MEC, em 1984, fixou residência em Natal, onde vive até no dia 11 de maio de 2004, quando faleceu.
No fundo da foto de Oriano de Almeida ver-se uma linda mulher, trata-se de Lílian de Almeida, única filha de Oriano que também é pianista e reside no Canadá.
13 – Veríssimo Pinheiro de Melo, natural de Natal, nascido a 9 de julho de 1921. Escritor, folclorista e professor da UFRN. Foi presidente do Conselho Estadual de EDUCAÇÃO. Publicou vários livros no Brasil, Alemanha, Itália, Espanha, Venezuela, Portugal e Peru Em 1976 escreveu Calendário Cultural e Histórico do Rio Grande do Norte. Falecei em Natal a 18 de agosto de 1996.
Osvaldo Lamartine de Faria, natural de Natal, nascido a 15 de setembro de 1919 e suicidou-se no dia 28 de abril de 2007, com um tiro no coração, em seu apartamento – 12º andar – de um flat em Potengi, Natal-RN. Formou-se técnico agrícola pela Escola Superior de Agricultura de Minas Gerais. Administrou fazendas no interior do Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Maranhão. Foi técnico do Banco do Nordeste, professor da Escola Doméstica, em Natal e do Colégio Agrícula de Jundiáí, em MacaíbaConsiderado um dos mais importantes nomes do estudo da problemática da seca no Rio Grande do Norte. Ele viveu seus últimos anos, em uma fazenda de sua propriedade, na zona rural, encravada no município de Serra Negra do Norte-RN, terra das raízes familiares. Deixou uma lacuna na vida intelectual potiguar, como reconhecido estudioso da problemática da seca em nosso Estado e pela linguagem e estilo que utilizou em seus escritos. Ele era um etnógrafo, embora os jornais de Natal o reconhecer como sertanista. Ele não era um sertanista, mas um sertanógrafo.
Entre suas obras estão: Nota Sobre a Pescaria de Açudes no Seridó (1950), A Caça nos sertões do Seridó (1961), Conservação de alimentos nos sertões do Seridó (1965), Vocabulário do criatório norte-rio-grandense (1966), em co-autoria com Guilherme Azevedo, Ferro de Ribeira do Rio Grande do Norte (1984),Pseudônimos e iniciais potiguares (1985), Apontamento sobre a faca de Ponta (1985), Em Alpendres da Acauã (2001) e Notas de Carregação (2001).
foto de paulo fernandes
14 – Raul Fernandes, natural de Mossoró, a 9 de setembro de 1908,filho de Rodolfo Fernandes de Oliveira Martins e Isaura Fernandes Pessoa. Foi eleito Membro da Academia Norte-Rio-grandense de Letras em 20 de abril de 1983 e tomou posse em 5 de agosto de 1983, sendo saudado por Veríssimo de Melo Filho. Gradou-se em Ciências Jurídicas e Sociais em 3 de outubro de 1930 pela Faculdade de Direito da Bahia. Em 1932 iniciou o seu curso médico em Salvador, mas o concluiu na Universidade do Rio de Janeiro, em 1932. Especializando-se em otorrino-oftalmologia-Iaringolgia, fez cursos de aperfeiçoamento nas Universidades de Berlin e Viena, no ano de 1936. Três anos depois, aceitou o convite da Academia Ibero Americana de Berlin para visitar os mais adiantados centros médicos da Alemanha e da Áustria. Faleceu no Rio de Janeiro a 14 de agosto de 1998.
Voltando ao Brasil, chefiou no Hospital Miguel Couto, sediado em Natal, os serviços de sua especialidade.
Em 1940, fez Pós-Graduação na Universidade de Temple, na Filadélfia. Daquela universidade, foi professor assistente, quando ministrou cursos e conferências, em vários centros médicos. “Some Brazilian Constribuitions to Medicina” é o título da conferência do mossoroense eminente na Associação Pan-Americana de Filadélfia, em 1942. Serviu ao esforço de guerra dos americanos no Hospital Policlínico de Nova York.
Em 1944 assinala o seu retorno ao Brasil, fixando-se no Rio de Janeiro, passando a chefiar o Serviço de Bronco-esofalogia do Hospital Miguel Pereira, dirigido pelo professor Fernandes Paulino. Em 1944 ministrou curso de aperfeiçoamento na policlínica do Rio de Janeiro.
No mesmo ano casou-se com sua prima Maria Fernandes, natural de Mossoró, nascida em 1925, filha de Alfredo Fernandes e Maria Pessoa Fernandes.
Em 1948, proferiu aulas teórico-práticas sobre o diagnóstico e tratamento da patologia pulmorar, pela endoscopia, como docente do curso de cirurgia torácica do Professor Fernando Paulino.
TRABALHOS PUBLICADOS: Na Revista “Tempo Universitário” da UFRN, 1976 – v. 1 – nº 1; “Hindenburg a Aeronave Monumental” “Sing Sing a Penitenciaria Famosa”; “Lampião na Fazenda Veneza” 1977 – a. 1 nº 3; “Ultimatos de Lampião e Respostas de Rodolfo Fernandes”. Na Revista “Letras e Artes da Academia Letras e Artes do Nordeste Brasileiro. 1948 – nº 6 – “A Marcha de Lampião”. 1985 – nº 7 – “Antonio Silvino na Fazenda Serra Branca”. 1987 – “Comportamento de Antonio Silvino no RN”. 1982 – Nº 31 – “Vwauvio o Vulcão Traiçoeiro”; A universidade Federal do Rio Grande do Norte ditou o livro “MARCHA DE LAMPIÃO – ASSALTO A MOSSORÓ”. Em 1988 Vingt-Um Rosado escreveu a biografia de RAUL FERNANDES, publicado pela Coleção Mossoroense, com 448 páginas.
Raul Fernandes, faleceu no Rio de Janeiro no dia 14 de agosto de 1998.

15 – Antonio Pinto de Medeiros, nasceu em Manaus,A, a 9 de novembro de 1919. Bacharel em Direito, professor do Atheu Norte Riograndense, em Natal, jornalista, poeta, ensaísta, conferencista. Trabalhou na imprensa carioca. Publicou o livro de poemas “Poeta Àtoa”. Faleceu no Rio de Janeiro, em fevereiro de 1970.
Eloy de Souza, nasceu em Recife-PE, a 4 de março de 1873, filho de Eloy Castriciano de Souza e de Henriqueta Leopoldina Rodrigues. Jornalista, político, deputado estadual (1895-1897; 1912-1914), deputado federal (1897-1899; 1927-1921) ( senador da República (1935-1937,1921-1927) diretor de A República, delegado de polícia de Macaíba Foi um dos maiores jornalistas políticos do Rio Grande do Norte. Casou-se em 16 de fevereiro de 1933, em Natal, com Alice Xavier de Souza. Faleceu em Natal a 7 de outubro de 1959
Umberto Peregrino, natural de Natal, nascido a 3 de novembro de 1911, eleito membro da ANL em 15 de agosto de 1960. Militar, general da reserva, escritor e professor.
16 – Rômulo Chaves Wanderley, natural de Assu, nascido a 3 de abril de 1910. Bacharel em Direito, jornalista, cronista, historiador, escritor, professor da UFRN, advogado. Foi delegado do Grão-Mestre Geral da Maçonaria BrASILEIRA NO Estado. Publicou vários livros e trabalhos, entre os quais ‘Panorama da Poesia Norte-Rio-grandense”, “História do Batalhão de Segurança”– A HISTÓRIA DA GLORIOSA DA POLÍCIA MILITAR DO RIO GRANDE DO NORTE – “Noções de História e Geografia do RGN” e outros. Faleceu em Natal a 7 de janeiro de 1971.
aria Eugênia Macedo Montenegro, eleita em 29 de dezembro de 1971, membro da ANL. Nasceu no dia 7 de outubro de 1915 , no município de Lavras-MG, onde se formou em pedagogia. Na Faculdade, conheceu e se casou em 8 de dezembro de 1938, com o assuense Nelson Borges Montenegro, nascido a 26 de maio de 1915 e faleceu a 1° de julho de 1996, filho de Manoel Montenegro e Cândida Borges Montenegro. Em 1939 desembarcou em Assu-RN. Veio morar com o marido na fazenda Itu, da família Montenegro.
O marido, Neslson Montenegro era agrônomo com influências políticas. Ela, uma professora. Mas quando chegou a Assu conheceu a escrita. “a POESIA, UMA DOCE LEITURA, UMA VERDADEIRA ESCOLA DA VIDA”, CONSIDERADA NA ÉPOCA A Atenas Norte-rio-grandense.
Maria Eugênia se apaixonou pela leitura. Depois pelos poemas modernistas de João Lins Caldas, que a considerava como o maior poeta do Brasil, mesmo sem ter publicado um livro. Não tinha dinheiro. Depois que morrei a Fundação José Augusto publicou um livro com as poesias dele.
As lembranças de Lavras inspiraram Maria Eugênia para escrever sua primeira obra, Saudade, “Teu nome é Menin”. Depois foi o livro de poesias Azul Solitária. Logo em seguida veio uma ficção, que Maria Eugênia chamou de Alfar, a Que Está Só. Gostou e escreveu outro livro de história, A Andorinha Sagrada de Vila Flor.
Em seguida veio a A Piabinha Encantada e Outras Histórias e depois Lembranças e Tradições do Assu. Fez um perfil de João Lins Caldas, seu grande inspirador, professor de poesia. Pesquisou e publicou Porque o Américo Ficou lelé da Cuca. Depois escreveu um romance, Lourenço, O Sertanejo. Publicou em seguida contos verdadeiros e alguns fictícios, no livro Todas as Marias; Lavras – Tewrra de Lembranças, Poemas do Entardecer e por últimos Poemas de Outro Lado.
Maria Eugênia recebeu o título de cidadã de Ipanguassu. Como morava num casarão no centro de Assu, em seguida recebeu recebeu o título de cidadã assuense, como também recebeu o título de cidadão do Rio Grande do Norte.
Além de escritora, atriz e membra da Academia Norte Rio-Grandense, ela também foi política, em 15 de novembro de 1972 elegeu-se prefeita do município de Ipanguassu-RN, assmindo em 31 de janeiro e governando até 31 de janeiro de 1977.
Quando assumiu a Prefeitura de Ipanguassu, ela não encontrou nenhuma estrutura no município que proporcionasse educação, a exemplo de quase todas as outras cidades. Não tinha escola, hospital e nem teatro. Construiu escolas, um hospital e um teatro. Ipanguassu foi o primeiro município potiguar a ter um teatro. Construiu tudo isso, apesar do sofrimento que passou com a enchente de 1974. Foi naquele ano que Maria Eugênia conheceu de verdade um povo bravo, que a ajudava a prefeita contra a fúria das águas.
Para quem pensava que Maria Eugênia já estava totalmente realizada, não acreditava vê-la em cena no palco do teatro que ela construiu, na peça que ela mesma escreveu. “Montou uma peça contando a vida do soldado da gloriosa e amada Polícia Militar do Rio Grande do Norte, Luiz Gonzaga de Souza, natural de Ipanguassu, que morreu no movimento contra os comunistas em Natal, em 1935. Luiz Gonzaga não sabia nadar. Quando os comunistas se aproximaram, os seus companheiros fugiram nadando. Ele ficou. Foi fuzilado.
A peça foi um tremendo sucesso. A família do soldado Luiz Gonzaga veio assistir a peça. Aplaudiu de pé. Ela faleceu no ano de 2007.
17 - Aluízio Alves, natural de Angicos-RN, nascido em 11 de agosto de 1921, filho de Manuel Alves Filho e de Maria Fernandes Alves, com uma prole de 6 irmãos, sendo eles: Garibaldi Alves, pai do ex-governador Garibaldi Alves Filho; Agnelo Alves ( 16/7/1932), ex-prefeito de Natal e atual prefeito de Parnamirim e pai do atual prefeito de Natal, Carlos Eduardo; o saudoso José Gobat Alves (9/9/1925 – 4/5/2004), Expedito Alves, prefeito de Angicos, eleito em 15 de novembro de 1982 e assassinado em 10 de novembro de 1983; Maria de Lourdes Alves e Madre Carmem Alves. Jornalista, advogado, escritor e político. Com 13 anos de idade escrevia sozinho o jornal datilografado denominado de CLARIM, que o fazia circular com a crônica dos fatos angicanos, fazendo antever o jornalista e tribuno político que se destacaria mais tarde à frente de grandes jornais, como a Tribuna da Imprensa, do Rio de Janeiro, e a Tribuna do Norte, de Natal, fundado por ele, em 24 de março de 1950, e galgaria os mais altos postos da política, sendo o mais jovem constituinte nacional,com apenas 24 anos, eleito em 2 de dezembro de 1945, e assinou a Constituição em 18 de setembro de 1846, governador do Estado, eleito em 3 de outubro de 1960, juntamente com o seu companheiro de chapa, o Monsenhor Walfredo Gurgel (2/12/1908 – 4/11/1971), vencendo seus opositores, Djalma Marinho e Vingt Rosado, cuja campanha serviu para o ingresso de Chiquinho Germano na política, acontecendo a primeira e última derrota de Francisco Germano; ministro em duas vezes, de Administração, em 1985, na gestão de José Ribamar Ferreira de Araújo Costa (Maranhense, 24/4/1930) e da Integração Regional, em 1994, no governo de Itamar Augusto Cautiero Franco (Mineiro, 28//6/1931) e seu último mandato foi em 1998 como deputado federal, eleito juntamente com seu filho Henrique.
Os companheiros de geração não entendiam porque Aluízio Alves não freqüentavam, com ele, os bares, as festas, os bailes, a boemia, como era natural na sua adolescência, 17 anos, para viver trancado em repartições, arquivos, cartórios, de Natal e do interior, atrás de documentos seculares. De todos, que zombavam de sua obsessão, deu a resposta: no dia 11 de agosto de 1939, nos seus 18 anos de idade, presenteava a si mesmo e os seus conterrâneos, com a publicação de seu primeiro livro com o título “ANGICOS”, com 368 páginas sobre as origens, a vida adminsitrativa e política, a economia, a vida cultural de sua terra natal.
Aluízio Alves começou a se interessar pela política no ano de 1931, com 10 anos de idade, quando, após a derrubada do prefeito de Angicos Miguel Rufino Pinheiro, que havia tomado posse em 20 de outubro de 1930, nomeado para substituir a pessoa de Francisco Gonzaga Galvão, primeiro prefeito constitucional de Angicos, eleito em 2 de setembro de 1928, seu pai Manoel Alves Filho, foi nomeado prefeito pelo interventor Aluízio de Andrade Moura (25/4/1905 – 13/11/1973), tomando posse em 20 abril de 1931 e governando até 16 de outubro de 1932, quando foi substituído por João Bezerra Cavalcante.
A resolução de 1964 cassou o seu mandato de governador e seus direitos políticos por 10 anos, impedindo de se apresentar em campanhas políticas, jronais, Rádio e Tv. Ele lançou seu filho Henrique Alves a deputado federal, com apenas 21 anos de idade, eleito em 15 de novembro de 1970, sendo o deputado mais votado do Brasil, e reeleitos em todos os pleitos eleitorais registrados até hohe: 15 de novembro de 1974, 15 de novembro de 1978, 15 de novembro de 1982, 15 de novembro de 1986,15 de novembro de 1990, 3 de outubro de 1994, 4 de outubro de 1998 e 3 de outubro de 2002, totalizando assim 8 mandatos. Além de Henrique, ele também elegeu sua filha Ana Catarina, eleita em 3 de outubro de 1994, juntamente com o irmão. Aluízio Alves mostrou sua capacidade e inteligência, vivendo no meio empresarial do Rio de Janeiro e São Paulo, chegou a vice-presidente do Grupo UEB, beneficiando o nosso Estado com diversos projetos de alto gabarito, trazendo emprego para os potiguares, mais notadamente para Natal. Em 1978, retornou a vida pública na chamada ‘paz pública’, num acordo com o governador Tarcísio Maia, apoiando o senador Jessé Pinto Freire (19/11/1918 – 13/10/1980). Eleito Jessé Freire, os acordos não aconteceram como Aluízio Alves esperava. Estacelado o acordo aonde o único beneficiado foi Jessé Freire, e o suplente José de Souza Martins Filho (9/3/1934), que assumiu a cadeira do Senado com o falecimento do titular. Aluízio começou a trabalhar seu nome para o governo do Estado. Ele foi candidato a governador, porém encontrou um adversário chamado José Agripino Maia, filho do ex-governador Tarcísio Maia, que o derrotou implacavelmente com uma maioria de 107 mil votos.
Aluízio casou-se em 30 de setembro de 1944, com Ivone Lira Alves, nascida em 1926 e falecida em 30 de agosto de 2003, filha de Luiz Lyra e de Lídia de Oliveira Lyra, pai de 4 filhos: Henrique Alves Lyra Alves, nascido em 9 de dezembro de 1948, Ana Catarina Lyra Alves, nascida em 9 de dezembro de 1918, Aluízio Alves Filho, o primogênito e Henrique José. Deixou sete netos, sendo eles: Aluízio Neto, filho de Aluízio Filho; Ana Carla, José Eduardo e Ana Carolina, filhas de Ana Catarina; Eduardo José e Pedro Henrique, filhos de Henrique. Deixou também dois bisnetos: Mateus e Rafael, filhos de Aluízio Neto.
Veja o que disse o senador José Agripino: “Aluízio Alves é o último que vai de uma safra de políticos dos quais fizeram parte Dinarte Mariz, Tarcísio Maia, Jessé Pinto Freire e Theodorico Bezerra. Era o último dessa geração e, talvez, tenha sido o que mais longe foi, ao exercer mandatos de deputado federal, de governador e, por duas vezes, ter sido ministro de estado. Outra condição singular foi que ele morreu líder. Nunca se afastou da política. Quando foi governador, esteve a frente de seu tempo e, como político transcedeu os limites do Rio Grande do Norte. Vai fazer falta à Unidade Popular”.
Aluízio Alves faleceu às 14h45 do 6 de maio de 2006, depois de 4 dias de internação na Casa de Saúde São Lucas, no bairro do Tirol, em Natal, deixando um legado de vida para as atuais e futuras gerações de ter sido sempre um homem além de seu tempo. A barragem de Santa Cruz, no município de Apodi deverá ser denominada de
18 – Dom Nivaldo Monte, natural de Natal, nascido em 15 de março de 1918, filho de Pedro Alexandre do Monte e de Belarmina Sobral do Monte, foi eleito em 6 de setembro de 1967 e tomou posse como mebro da ANL em 17 de setembro de 1967. Ordenou-se em 13 de janeiro de 1948,.Em 20 de abril de 1965 foi nomeado Administrador Apostólico de Natal e tomou posse no dia 9 de maio de 1965. Em 6 de setembro de 1967 foi nomeado Arcebispo de Natal, o qual tomou posse em 17 de setembro daquele ano. Em 15 de maio de 1988 passa a ser Arcebispo Emérito de Natal. Faleceu em Natal no ano de 2007.
19 – Nilo de Oliveira Pereira, natural de Ceará Mirim-RN, nascido a 11 de dezembro de 1909, eleito em 26 de maio de 1955.escritor, professor, conferencista. Faleceu em Recife-PE no dia 23 de janeiro de 1992.
MURILO MELO FILHO, natural de Natal, nascido a 13 de outubro de 1928, filho de Manoel Melo e de Hermínia de Freitas Melo. Começou a trabalhar em sua terra natal como jornalista. Aos 18 anos foi trabalhar no Rio de Janeiro. PRIMEIRO NO Correio da Noite, depois no jornal do Commercio, em O Estado de São Paulo, na Tribuna da Imprensa, além da TV-Rio. Conheceu Adolpho Bloch, que o levou para a Bloch Editores, fazendo dele um dos principais colunas das revistas, como Manchete, e um grande amigo. Em mais de 50 anos como jornalista político, Melo Filho teve a opoirtunidade de presenciar fatos importantes, como as guerras do Vietnã, em 1976, e a do Camboja, em 1972. Encontrou se com alguns dos líderes políticos das últimas décadas. “Sem dúvida, ele esteve com os principais homens que escreveram a história do mundo, como por exemplo: Jonh Kennedy, Richard Nixon, passando por Colda Meir e Che Guevara e Fidel Castro, entre outros”.
20 – Mario Moacir Porto, natural de João Pessoa-PB, nascido a 3 de janeiro de 1912. Magistrado e foi eleito membro da ANRL em 15 de maio de 1977. Faleceu no dia 20 de novembro de 1997.
Dorian Jorge Freire, natural de Mossoró............tomou posse em 11 de janeiro de 2000
José Hermógenes de Andrade - “Um homem iluminado. Ele trabalha com yoga há muito tempo e tem mais de trinta livros publicados. Natalense, morando no Rio de Janeiro, mas sempre vem a Natal. O professor Hermógenes é conhecido em vários lugares do mundo, tendo seus livros sido traduzidos em várias línguas. Ele é ex-militar, tendo dedicado sua vida para a construção de um mundo mais feliz para as pessoas através da yoga. Hoje, a Academia reconhece o trabalho do professor Hermógenes em favor do cidadão”. Foi eleito em 6 de agosto de 2006.
21 – Luís de Carvalho Rabelo, natural de Natal, nascido a 4 de maio de 1921, filho de João Batista Ferreira Rabelo. Poeta, considerado o Príncipe dos Trovadores do Rio Grande do Norte. Rabelo conviveu com 14 irmãos até os 16 anos de idade, quando o pai, João Batista, um homem homeopata dublê de “clínico geral”, levou a família toda para o Recife, a fim de salvaguardar um dos filhos envolvidos gaiatamente na “Revolução Comunista”.
Rabelo ficou em Natal, onde estudou no Grupo Augusto Severo, no atual prédio da Secretaria da Segurança Pública, no Grupo Antonio de Souza, atual Fundação José Augusto, e no Atheneu. “Quando ia para o 4º ano, desisti; ingressa numa organização militar, como soldado. Quinze dias depois foi promovido a cabo, porque era rádio-telegrafista, e isso era uma coisa rara, equivalente a hoje ser astronauta. Foi oficial da Polícia Militar do Rio Grande do Norte.
A literatura o atraiu desde cedo, não somente a ele como a toda gurizada, já que era mania colecionar-se versos publicados nos jornais. “Nesse tempo não havia outra coisa: figurinhas de jogador de futebol, de super-homem, não existiam. Saíam poesias nos jornais do Brasil inteiro e ele, com sete anos, fazia uma “Miscelânia”, que era como chamava a coleção.
Aluno de Câmara Cascudo, Gerson Barreto, Padre Monte, Edgar Barbosa, teve como diretor do Atheneu Celestino Pimentel. Ate´na revista “o Juriti”, de Macedônio Lemos, e na “Milho Verde”, de JOÃO Estevão, Casado com Maria das Dores Rangel, com dois filhos: Luís Carlos e Terezinha Rabelo, continuadores de sua obra.
Foi um brilhante oficial da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, em sua trajetória de vida, fez merecer a honra de oficialato, sempre cumprindo de forma zelosa as missões que lhe foram confiada. Homem simples de notável sensibilidade humanidade, soube aproveitar essas qualidades, projetando-se nos cenários literários do Estado, do País e Internacional, co, prosas e versos que bem caracterizam e valorizam a cultura Potiguar. Dentre as suas obras destamos: TROVAS QUE A VIDA NÃO DEU, MULTIDÕES, O VIGÁRIO DO CONTO, ANTOLOGIA POÉTICA, OS SÍMBOLOS INÚTEIS, TROVAS POTIGUAR, CAMINHOS PARA A MORTE e HUMOR..
O tenente Rabelo exerceu por várias vezes o cargo de Diretor Cultural do COPOM-Clube de Oficiais da Polícia Militar. Foi para a eternidade exercendo o cargo de sócio-membro do IHGRN, além de ser seu tesoureiro.
Tenente Rabelo faleceu em Natal no dia 3 de dezembro de 1996, porém, continuará vivo entre nos potiguares, principalmente, os policiais militares, através de suas obras literárias, dos versos e prosas que projetaram na sociedade norte-rio-grandense.
Valério Mesquita, natural de Natal
22 – Dom José Adelino Dantas, nasceu em Caicó. Professor, historiador, ensaísta e poeta. Ordenou-se a 18 de fevereiro de 1934. Bispo de Caicó em 1952. Substituiu em Pernambuco a Dom Expedito Lopes assassinado a 1º de julho de 1957.
Cônego Jorge O Gray de Paiva. Tomou posse no dia 2 de março de 1936, como diretor do Diocesano de Mossoró, nomeado pelo bispo da diocese de Natal, Dom Marcolino Dantas Eleito em 4 de novembro de 1933 Tomou em 30 de agosto de 1934
Cônego José Mário Medeiros

23 – Othoniel Menezes, NATURAL DE Natal, nascido a 10 de março de 1895. Jornalista, autodidata, um dos mais inspirados poetas do Rio Grande do Norte, autor dos versos famosos de “Praieira”, canção musicada por Eduardo de Medeiros. Deixou vários livros de poesias, como “Germem”, “Jardim Tropical”, “Sertão de Espinho e Flor”, “A Canção da Montanha”, além de ensaios, artigos, trovas. Faleceu no Rio de Janeiro a 19 de abril de 1969
Jayme dos Guimarães Wanderley, natural de Natal, nascido a 16 de julho de 1897, eleito em 28 de maio de 1970. Poeta, jornalista, teatrólogo, orador e conferencista. Faleceu em Natal no dia 24 de fevereiro de 1986
Iaperi Soares de Araújo, eleito em 30 de janeiro de 1992
24 – Antonio Antídio Azevedo, natural de Jardim do Serdó-RN, a 13 de junho de 1887, eleito em 28 de agosto de 1969, membro da ANL. Tabelião público e político. Foi eleito para ANL no dia 25 de agosto de 1969. Faleceu em Natal no dia 5 de novembro de 1975
Antônio Soares de Araújo Filho, natural de Assu, nascido a 21 de julho de 1897. Bacharel em direito, promotor, juiz, chefe de Polícia, desembargador, poeta, jornalista, diretor de A República. Membro do IHGRN. Publicou ‘Dicionário Histórico e Geográgico do RGN (ATÉ A LETRA e) E “Lira de Poti” (poesias). Faleceu em Natal a 24 de junho de 1973.
Tarcísio da Natividade Medeiros, natural de Natal, nascido a 8 de setembro de 1918, casado com Ivone Meira Lima Medeiros, com os seguintes filhos: Ivoncísio Medeiros, Taone Medeiros, casada com o Coronel do Exército Mauro Campos Pinto, Isabel, Alexandre e Tarcísio. Era dos pesquisadores de história mais sérios do Rio Grande do NorteCom estudos e livros interessantes como o Proto-História do Rio Grande do Norte, este foi seu último livro lançado em 2001, cujo prefácio é do mossoroense João Wilson Mendes Melo. Professor de várias gerações nos colégios da capital;passagem pelo Tribunal de Justiça, como secretário geral; autuação no fórum como causídico e atuação brilhante. Teve toda sua vida dedicada à cultura, à história e a antrologia. Faleceu em Natal no 26 de maio de 2003
Sônia Fernandes Ferreira de janeiro de
25 – Inácio Meira Pires, teotrólogo. Faleceu em Natal a 18 de novembro de 1982.Eleito em 24 de abril de 1975.
João Wilson Mendes Melo, mossoroense, nascido em 1921, filho de MIRABEAU DA Cunha Melo e Cândida Filgueira Mendes Melo, mas desde criança reside em Natal, eleito em 1º de junho de 1983. Advogado e escritor.Casado com Maria Augusta Cunha Melo. Bacharel em Direito, Presidente do Conselho Estadual de Educação, quando terminava o processo de autorização do curso de Agronomia da antiga ESAM-Escola Superior de Agricultura de Mossoró, atual UFERSA-Univesrisdade Federal Rural do Semi-árido. Além de ser membro da ANRL é membro do IHGRN.
26 – Diógenes da Cunha Lima, natural de Nova Cruz-RN, nascido a 20 de julho de 1937. Advogado. Exerceu a presidência da Fundação José Augusto, Secretário de Educação e Cultura e desde 1984 exerce a presidência da ANL.
27 – Vicente Alberto Serejo Gomes
28 – Juranyr Navarro, tomou posse em 7 de agosto de 1980
29 – Itamar de Souza, natural de São José de Campestre, nascido a 29 de maio de 1941, filho de Manuel Damião de Souza e Maria Ferreira de Souza. BACHARELOU-SE EM FILOSOFIA Pura, Teologia Católica e fez Mestrado em Sociologia pela Universidade de São Paulo, onde defendeu a tese Migrações Internas no Brasil em 1980.
Foi professor-adjunto da UFRN, lotado no Departamento de Ciências Sociais, onde, durante três décadas, lecionou Sociologia, Teroria-Sociólogica, Estratificação Social, disciplinas afins. De 1989 a 1995, foi assessor Técnico do Senado Federal. Publicou várias obras; Comentários à Encíclica Populorum Progressio, em 1967; Migrações para Natal, em 1976; Migrações Internas no Brasil, 1980; O Compadrio; Da Política ao Sexo. 1981; A Luta da Igreja Contra os Coronéis, 1982 Os Degredados Filhos da Seca, 1983; Universidade: Para Quê? Para Quem?, 1984; Bandern: Origem e Evolução, 1985; A Seca no Nordeste: Um Falso Problema, 1988; A República Velha no RN, 1989; Deus, A Modernidade e a era do Narcismo, 1992; Bartolomeu de lãs Casa, 1992; São José de Campestre; Câmara Cascudo, Vida e Obra, 1999. Em 1999 o Diário de Natal encartou 16 fascículos – A Historio do Rio Grande do Norte, escrita entre fevereiro de 1996 e maio de 1997, resulktado de 22 anos de pesquisa realizada por Itamar de Souza, membro da Academia Norte-riograndense de Letras, cadeira 29, o qual foi eleito em 14 de setembro de 1988 e tomou posse em 6 de agosto de 1992.
30 – Aluízio Azevedo, natural de São Paulo do Potengi, nascido a 27 de outubro de 1926 e batizado a 18de novembro de 1925, em São Paulo do Potengi, pelo Padre Severino Ramalho, vigário de Macaíba, filho de Manoel Henrique de Azevedo ( natural de Picuí-PB, a 3 de julho de 18810 e Josefa de Azevedo Dantas.
Aos dois anos de idade, Aluízio foi acometido de pliomielite, resultando, deste fato, a paralosia de sua perna esquerda. Por motivo de sua incapacidade física para o trabalho, na fazenda de seu pai, ete se tornou o único membro daquela família, que era constituída de seis filhos, a ter privilégio de realizar estudos fora de sua terra natal. Depois de fazer o curso primário, no Grupo Escolar de sua cidade, a exemplo de todos os seus irmãos se transferiu para Natal, onde fez os cursos Ginasial e Cientifico, no velho Atheneu e, por fim, concluiu o Curso Superior de Farmácia, na primitiva Faculkdade de Farmácia e Odontologia de Natal, no ano de 1961. Durante este período de estudos, em Natal, ele residiu em casas de parentes e, nos últimos anos, na Casa do Estudante, fundada A 2 DE JUNHO DE 1946. Para ajudar as despesas de manutenção, ele trabalhou como revisor, do jornal “A REPÚBLICA” (26/01/1950) e funcionário da L. S. A., além de suas atividades, como Diretor da própria cãs do Estudante, onde morava
Casou-se EM São Paulo do Potengi-RN, a 26 de outubro de 1957, com Maria Ferreira da Rocha, natural de Rui Barbosa, nascida a 26 de agosto de 1938..com os seguintes filhos: Denise Rocha de Azevedo, nascida a 24 de junho de 1965
Tomou posse na cadeira nº 30 em 20 de novembro de 1997.
- falecido
Diva Maria Cunha Pereira - “Uma das maiores poetizas do Nordeste. Quando Diva Cunha escreve, há momentos de grandeza literária. Ela faz uma ponte emocional, lírica, entre as pessoas. Diva Cunha fez cursos de pós-graduação na Universidade de Barcelona, na Espanha, tem mestrado em Letras, é professora da UFRN e tem um trabalho literário notável junto com a professora Constância Lima Duarte sobre as mulheres potiguares escritoras. Escrevendo sobre a literatura potiguar, pouca gente atingiu um nível de objetividade, simplicidade e clareza. Foi eleita em 6 de agosto de 2006 e venceu Nádia Maria Saraiva.

31 – Pedro Vicente Costa Sobrinho, natural de Macau-RN. No entanto, na cidade em que nasceu, residiu por um curto período, pois parte de sua família deslocou-se para o estado de Pernambuci. No subúrbio de Recife e interior do estado residiu por dezoito anos, nas cidades de Jaboatão e Ribeirão, onde freqüentou os antigos cursos primários e ginasial. Cientista Social, Dr em Comunicação Social pela USP, Professor da UFRN, Escritor e pesquisador. Foi eleito em 25 de julho de 2002 e tomou posse no dia 26 de agosto de 2004.
32 – João Batista Cascudo Rodrigues, natural de Mossoró, nascido a 23 de junho de 1934, filho de Adolfo Rodrigues, natural de Sobral-CE, nascido a 27 de agosto de 1906 e faleceu em Mossoró a 20 de junho de 1962 e da professora Ozelita Cascudo Rodrigues, nascida em Areia Branca-RN, a 27 de janeiro de 1907 e faleceu em Mossoró no dia 1º de abril de 1996, filha de Olinto Florêncio de Almeida e Francisca Bezerra Cascudo. Tomou em 13 de abril de 1967 e continua até hoje. Bacharel em Direito, professor e escritor. Fundador da Universidade Regional do Rio Grande do Norte. Redigiu o decreto nº 20/68, de 28 de setembro de 1968 que criou a ESAM-Escola Superior de Agricultura de Mossoró, atual UFERSA-Universidade Federal Rural do Semi-Árido. O mais jovem dos reitores brasileiros, em 1968, assinado pelo prefeito Raimundo Soares de Souza, com 34 anos de idade, primeiro reitor da Universidade regional do Rio Grande do Norte, atual Universidade Estadual do Rio Grande do Norte. Câmara Cascudo institulou “fundador da dinastia dos reitores da Universidade Regional do Riuo Grande do Norte”. Diretor Geral da Escola Nacional de Administração Pública da Presidência da República e Diretor do Departamento Latino-Americano de Energia (Quito). Membro das Academias Norte-Rio-grandense de Letras e de Ciências, da Academia Brasileira de História (São Paulo), Academia Brasiliense de Letras, Academia Internacional de Cultura e Academia de Letras e Música do Brasil, sendo as duas últimas igualmente sediadas em Brasília. Membro da Academia Mossoroense de Letras e Presidente Per´pétuo do Instituto Cultural do Oeste Potiguar, com sede em Mossoró. É sócio efetivo do IHGRN,sediado em Natal.
33 – Hepérides Lamartine
34 – Lenine Pinto
35 – Gilberto Avelino, natural de ASSU, nascido a 9 de julho de 1928, eleito em 16 de setembro de 1977. Poeta
Ticiano Duarte, natural de Natal, nascido a 21 de abril de 1931, filho de Temístocles Duarte e Sofia de Andrade Duarte. Casadojornalista, advogado, audiror do Tribunal de Conta do Estado e professor universitário, Grão-Mestre da MÇONARIA Brasileira. Foi delegado Regional do Trabalho no governo de José Sarney e Secretaário do Trabalho duranyte o governo de GERALDO Melo. Na primeira administração do governador GARIBALDI Alves Filho, foi Secretário de Justiça e Cidadania. Também foi docente do Departamento de Comunicação da UFRN e ocupou cargo de diretoria na Fundação José Augusto e hoje dirige uma das maiores seções brasileiras da Maçonaria, sendo presidente da Confederação Maçônica do Brasil, o qual tomou posse em 15 de junho de 2006. Foi eleito em 2002 por unanimidade e assumiu em 5 de abril de 2006
36 – Olavo de Medeiros Filho, natural de Caicó. Nascido a 13 de fevereiro de 1934. Historiador, eleito em 14 de setembro de 1988 e tomou posse em 11 de setembro de 1989

37 - Luís Carlos Guimarães,
- ÉLDER HERONILDES DA SILVA, natural de Mossoró, nascido a 9 de setembro de 1933, filho de Francisco José da Silva e Francisca Laura da Silva, é casado com Zélia Macedo Heronildes e pai de George Macêdo Heronildes e Disreeli Macêdo Heronildes. Ele assumiu a Cadeira 21 na instituição, através de uma campanha encabeçada pelo saudoso escritor mossoroense Vingt Rosado que o apoiou na inciativa, como também dos beneplácito dos acadêmicos da ANL. Ele substituiu o escritor Luís Carlos Guimarães, na cadeira 37, que também pertenceu ao contista e pintor Newton Nazarro e ao poeta modernista Jorge Fernandes, considerado o primeiro poeta desse gênero no Rio Grande do Norte, que mereceu a admiração de escritores da era modernista como é o caso do paulista Mário de Andrade. “Ele foi de certo modo consagrado por Mário de Andrade. Inclusive, Mário chegou mesmo a escrever sobre o poeta a Câmara Cascudo. Manoel Bandeira também escreveu sobre ele.
Vingt-Um insistiu que Élder Heronildes fosse candidato à de Luís Carlos Guimarães, mas Diógenes da Cunha Lima queria que ela fosse ocupada por Ney Leandro. Certo. Ele tem os seus méritos. Mas, há algum tempo ele mesmo dizia que não queria a academia. Ele (Ney Leandro) disse que não gostava da academia porque fedia a leharia, a naftalina. Enquanto isso, ele (Élder Heronildes) louvava os acadêmicos, achando que era uma honra está ao lado de pessoas com tanta cultura.
Élder Heronildes da Silva, que tomou posse em 21 de outubro de 2005
38 - JERÔNIMO VINGT-UM ROSADO MAIA, natural de Mossoró, nascido às 21 horas do dia 25 de setembro de 1920 e faleceu em 21 de dezembro de 2005, com 85 anos de idade. Nasceu na Rua Trinta de Setembro, filho de Jerônimo Rosado, filho Jerônimo Ribeiro Rosado e Vicência da Conceição Rosado; e de Dona Isaura Rosado Maia, filha de Major Lurentino Ferreira Maia e Maria Florentina Henriques Maia. Casou-se em 29 de setembro de 1947, com a professora América Fernandes Rosado Maia, natural de Gi-Mirim-MG, nascida em 12 de março de 1922, filha do farmacêutico Américo Brasil Fernandes, filho de Cornélio Fernandes e Presciliana Fernandes e da professora Ester Pereira Fernandes, filha de Francisco Sales Pereira e Escolástica Cândida Pereira.

38 - América Fernandes Rosado Maia, natural de Gi-Mirim-MG, nascida em 12 de março de 1922, filha do farmacêutico Américo Brasil Fernandes, filho de Cornélio Fernandes e Presciliana Fernandes e da professora Ester Pereira Fernandes, filha de Francisco Sales Pereira e Escolástica Cândida Pereira. - “A viúva de Vingt-un Rosado, que ao seu lado, trabalhou a vida inteira para construir a Coleção Mossoroense. Ela sempre deu suporte à obra de Vingt-un. A legítima parceira na pesquisa, na forma, na publicação, na luta dele em favor da cultura norte-rio-grandense. Sem ela, tudo seria impossível. Para que se tenha uma idéia da importância de dona América Rosado para a Academia, quero dizer que nenhuma cidade brasileira tem a bibliografia de Mossoró que ela ajudou a construir. A eleição de dona América Rosado é o reconhecimento que Mossoró é a cidade da cultura literária do Rio Grande do Norte”. América foi eleita no dia 7de agosto de 2006. A eleição da mossoroense de coração foi baseada no exemplo que ela apresentou em prol da educação e cultura de Mossoró. Ela é considerada de Mossoró por ter construído na cidade família com um mossoroense, Vingt-Un. Com formação acadêmica em Serviço Social, a estudiosa fez trabalhos de cunho social na criação da Fundação Biblioteca Pública de Mossoró e coordenou diretamente alguns cursos da Universidade Federal Regional do Semi-árido, antiga Escola Superior de Agricultura de Mossoró. Assumiu no dia 13 de março de 2009
Quando o assunto é a Coleção Mossoroense a importância da imortal também não é pequena. No acervo de livros sobre a seca no Rio Grande do Norte a escritora possui 75 obras próprias
39 – ainda continua o primeiro ocupante.
Raimundo Nonato Fernandes, natural de Pau dos Ferros, nascido a 26 de janeiro de 1918, eleito em 13 de abril de 1967.
40 – ainda continua o primeiro ocupante, Sanderson Negreiros, eleito em 13 de abril de 1967

PRESIDENTES:
1º - Henrique Castriciano de Souza – 14/11/1936 a 27/04/1938 – natural de Macaíba, nascido a 15 de março de 1874. Bacharel em direito, jornalista, poeta, ensaísta, crítico, político, secretário do Governo, vice-governador do Estado, escreveu peças de teatro e obras literárias de real valor como “Iriações”, “Ruínas”, “Mãe”, “Vibrações”. Fundador da Escola Doméstica de Natal, criada em 1º de setembro de 1914 e da Associação de Escoteiros do Alecrim, criada em 14 de julho de 1919. Faleceu em Natal a 26 de julho de 1947.
2º - Antonio Soares – 07/05/1938 a 27/05/1943
3º - Juvenal Lamartine – 27/05/1943 a 24/03/1949
4º - Paulo Viveiros – 24/03/1943 a 26/12/1949
5º - Américo de Oliveira Costa – 26/12/1949 a 31/12/1949
6º - Edgar Barbosa – 03/03/1950 a 22/02/1951
7º - Paulo Pinheiro Viveiros – 22/02/1951 a 13/01/1955
8º - Manoel Rodrigues de Melo – 13/01/1955 a 30/01/1976
9º - Onofre Lopes – 30/01/1976 a 13/07/1984
10º - Dom Nivaldo Monte – 13/07/1984 a 08/11/1984

11 - DIOGENES DA CUNHA LIMA - DESDE 08/11/1984. Natural de Nova Cruz, nascido a 20 de julho de 1937, filho de Diógenes da Cunha Lima e Eunice Pessoa da Cunha Lima. Eleito em 29 de dezembro de 1971. Formou-se em Direito na Universidade Federal do Rio Grande do Norte em 1963, quando iniciou sua carreira profissional. Exerceu vários cargos e funções: Adjunto de Promotor de Justiça das Comarcas de Nova Cruz e Natal; Procurador da Prefeitura Municipal de Natal; Presidente da Fundação José Augusto; Secretário de Estado da Educação e Cultura, Presidente do Conselho Estadual de Cultura; Consultor Geral do Estado; Reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras – CRUB; Vice-Presidente da Organização Universitária Interamericana – OUI (Quebec-Canadá).Fez curso de Formação de Quadros de Dirigentes para o Brasil em Nova Orleans – USA e curso de Administração Pública em Berlim – Alemanha.Proferiu palestras sobre educação e cultura brasileira junto às Universidades de Bonn – Alemanha e de Austin (Texas – USA).Além de advogado, homem público, educador e intelectual, sempre atuou na literatura, tendo publicado, em 1968, seu primeiro livro de poesias – “Lua 4 vezes Sol”. O segundo livro foi em homenagem ao folclorista Luís da Câmara Cascudo, “Câmara Cascudo - Um Brasileiro Feliz”, que já se encontra em sua 3ª edição; seguiram-se várias outras obras como: “Instrumento Dúctil”, “Corpo Breve”, “O Homem que Pintava Cavalos Azuis” – uma biografia de Djalma Marinho; “Natal, Poemas e Canções”, “Poemas versus Prelúdios”, “Os Pássaros da Memória”; “Livro das Respostas” (face ao “Libro de las preguntas”, de Pablo Neruda) 2ª edição; “A Memória das Cores”; “Natal Biografia de uma Cidade”; “Solidão, Solidões, Uma Biografia de Dinarte Mariz”, 2ª edição; “A Avó e o Disco Voador”, “Memória das Águas”; “Tendresse”, livro de poesia, publicado em Charleville – França ; “O Trem da Minha Vida” e “Sob um Olhar Azul”.Publicou também gravações musicais em CD, como “O Alfabeto e Outras Canções Infantis”, “Celebração” (parceria com Nelson Freire), “Flor de Liz”, além de canções populares com diversas interpretações.É detentor da “Ordem Nacional do Mérito Educativo”, conferido pelo Presidente da República Federativa do Brasil, no grau de Grande Oficial. Foi honrado, também, pelo Governo de Minas Gerais com a Medalha de Ouro Santos Dumont e pela Academia Brasileira de Letras com a Medalha João Ribeiro.Além dos serviços que vem prestando ao Estado como intelectual e educador, continua em pleno exercício da advocacia, sem deixar de lado uma de suas grandes paixões – a arte de escrever, sendo, inclusive, o atual Presidente da Academia Norte-rio-grandense de Letras. É também Cônsul Honorário do Chile em Natal.
Diógenes da Cunha Lima foi reitor da UFRN-Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no período de 1983 a 1990. Seu irmão Daladier da Cunha Lima (23/01//1939) também foi reitor da UFRN, em 1987, daí, o paraibano Diógenes da Cunha Lima, foi o único pai na história do país que teve dois filhos que foram reitores de uma Universidade Federal.

2 comentários:

  1. Muito pertinente seu blog. É uma grande fonte de informações. Você tem algum dado da poeta de Macaíba Estefânia Mangabeira?

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  2. OK, OBRIGADO PELO COMENTÁRIO E A RESPEITO DE ESTEFEFÂNIA MANGABEIRA NÃO TENHO NENHUMA INFORMAÇÃO, PORÉM, INDICO UM BLOGUEIRO QUE POSSA PRESTAR DADOS SOBRE ESSA MULHER, ESTOU ME REFERINDO AO CABO HERONILDES MANGABEIRA QUE É MANCAÍBA E QUE TEM UM BLOG

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