IMORTAIS POTIGUARES NA ABL

Apenas três potiguares tornaram-se imortais da Academia Brasileiro de Letras – ABL:

1º,RODOLFO AUGUSTO DE AMORIM GARCIA, natural de Ceará Mirim-RN, nascido a 26 de maio de 1873 e faleceu no Rio de Janeiro a 14 de novembro de 1949. Bacharel em Direito, fixou-se no Rio de Janeiro, destacando como professor, filólogo, historiador notável, deixando obra vasta e erudita. Foi diretor do Museu Histórico e da Biblioteca Nacional.

2º, JOÃO PEREGRINHO DA ROCHA FAGUNDES JÚNIOR, natural de Natal, nascido a 12 de março de 1898. Foi membro da Academia Norte-Rio-grandense de Letras e presidente da ABL-Academia Brasileira de Letras, no período de 1956 a 1957. Foi eleito da ABL em 29 de outubro de 1970, ele foi eleito para a Cadeira nº 09 da Academia Norte-Rio-grandense de Letras. Faleceu no Rio de Janeiro de 23 de outubro de 1983

3º MURILO MELO FILHO, natural de Natal, nascido a 13 de outubro de 1928, filho de Manoel Melo e de Hermínia de Freitas Melo. Começou a trabalhar em sua terra natal como jornalista. Aos 18 anos foi trabalhar no Rio de Janeiro. PRIMEIRO NO Correio da Noite, depois no jornal do Commercio, em O Estado de São Paulo, na Tribuna da Imprensa, além da TV-Rio. Conheceu Adolpho Bloch, que o levou para a Bloch Editores, fazendo dele um dos principais colunas das revistas, como Manchete, e um grande amigo. Em mais de 50 anos como jornalista político, Melo Filho teve a opoirtunidade de presenciar fatos importantes, como as guerras do Vietnã, em 1976, e a do Camboja, em 1972. Encontrou se com alguns dos líderes políticos das últimas décadas. “Sem dúvida, ele esteve com os principais homens que escreveram a história do mundo, como por exemplo: Jonh Kennedy, Richard Nixon, passando por Colda Meir e Che Guevara e Fidel Castro, entre outros”.
Aos 79 anos, casado, pai de três filhos e avô de cinco netos. Melo filho diz que entrou na hora certa para a galetia de imortais. “Nem muito moço, com 70 anos, nem muito velho”.
Em 5 de agosto de 1992 foi eleito acadêmico da ANL e no dia 17 de fevereiro de 1993 toma posse na Cadeira 20, da Academia Norte-Rio-grandense de letras. Aos 20 anos de idade assistiu a algumas cerimônias na ABL e manifestou um desejo. Quem sabe um dia chegarei aqui, e em 20 de março de 1999 o jornalista Murilo Melo foi eleito para a Cadeira nº 20. A cerimônia solene na sede da ABL ocorreu no dia 7 de junho de 1999, cuja cerimônia foi assistida pelo governador Garibaldi Alves Filho e o deputado federal Henrique Alves. Foi o terceiro potiguar que entrou para a galeria de imortais. Na eleição, Murilo Filho recebeu 24 votos, enquanto o seu concorrente, o embaixador Alberto da Costa e Silva, ganhou 14 votos. Autor de 10 livros, entre eles: O Desafio Brasileiro, traduzido para o inglês e para o espanhol, que só no Brasil vendeu mais de 85 mil exemplares.
Por que os acadêmicos são imortais? Pressupõe-se que as obras dos acadêmicos hão de permanecer pelos séculos afora, daí a denominação, que eles receberam, de “imortais”
E quem são os patronos?
Cada uma das quarenta cadeiras tem o seu patrono, escolhido pelo respectivo fundador. Da leva inicial sobressaem-se escritores de grande expressão – poetas, como Lourival Açucena, Ferreira Itajubá, Auta de Souza e Segundo Wanderley; juristas, como Amaro Cavalcanti e Luiz Gonzaga de Brito Guerra; pológrafos, do porte de Luiz Carlos Wanderley, Nísia Floresta, Luiz Fernandes e Antonio Marinho.
Na segunda leva de patronos vieram, entre outros, Manoel Dantas, Aurélio Pinheiro e Armando Seabra. Por último, surgiram vultos da estrutura de Jorge Fernandes e Afonso Bezerra.
Também foram escolhidos, como patronos, nomes não proprieamente de escritores, com lugar garantido na História da Inteligência, por exemplo: Padre Miguelinho, Almino Afonso, Padre João Maria, Pedro Velho, Augusto Severo e José da penha. Por circunstâncias diversas deixaram de ser patronos, e nem mesmo foram acadêmicos, escritores da maior importância. Polycarpo Feitosa – peudônimo do escritor Antonio de Souza e a poetisa Zila Mamede entre outros nomes.
JURISTA – Também chamado jurisconsulto, é a pessoa especialista em Direito.
Polígrafo – é a aquele que escreve sobre diversos assuntos
Pseudônimo – Nome artístico ou nome criado, com o qual o autor assina uma ou várias obras

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