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terça-feira, 2 de junho de 2009

ALUÍZIO ALVES


42 -– ALUIZIO ALVES
Eleito em 3 de outubro de 1960 e Posse em 31 de janeiro de 1961
RESULTADO DAS ELEIÇÕES DE 3 DE OUTUBRO DE 1960
PARA GOVERNADOR:
Aluízio Alves......................,,,,,,,,.........................121.076
Djalma Marinho................,,,,,,.............................98.165
BRANCO .......................,,,,,,,,,,.........................3.451
NULOS............................................................2.883
TOTAL...........................................................225.605
PARA VICE-GOVERNADOR:
Monsenhor Walfredo Gurgel............,,,,,,,,,...........115.707
Jerônimo Vingt Rosado Maia...........,,,,,,,,,...........99.801
BRANCO....................................,,,,,,,,,,,............7.858
NULOS ...................................,,,,,,,,,,,,,,,,.............2.244
TOTAL....................................,,,,,,,,,,,,,..............225.605
Aluízio Alves, natural de Angicos-RN, nascido em 11 de agosto de 1921, filho de Manuel Alves Filho e de Maria Fernandes Alves, com uma prole de 6 irmãos, sendo eles: Garibaldi Alves, ex-vice-governador e pai do ex-governador Garibaldi Alves Filho; Agnelo Alves ( 16/7/1932), ex-prefeito de Natal e atual prefeito de Parnamirim e pai do atual prefeito de Natal, Carlos Eduardo; o saudoso José Gobat Alves (9/9/1925 – 4/5/2004), Expedito Alves, prefeito de Angicos, eleito em 15 de novembro de 1982 e assassinado em 10 de novembro de 1983; Maria de Lourdes Alves e Madre Carmem Alves. Jornalista, advogado, escritor e político. Com 13 anos de idade escrevia sozinho o jornal datilografado denominado de CLARIM, que o fazia circular com a crônica dos fatos angicanos, fazendo antever o jornalista e tribuno político que se destacaria mais tarde à frente de grandes jornais, como a Tribuna da Imprensa, do Rio de Janeiro, e a Tribuna do Norte, de Natal, fundado por ele, em 24 de março de 1950, e galgaria os mais altos postos da política, sendo o mais jovem constituinte nacional,com apenas 24 anos, eleito em 2 de dezembro de 1945, e assinou a Constituição em 18 de setembro de 1846, governador do Estado, eleito em 3 de outubro de 1960, juntamente com o seu companheiro de chapa, o Monsenhor Walfredo Gurgel (2/12/1908 – 4/11/1971), vencendo seus opositores, Djalma Marinho e Vingt Rosado, cuja campanha serviu para o ingresso de Chiquinho Germano na política, acontecendo a primeira e última derrota de Francisco Germano; ministro em duas vezes, de Administração, em 1985, na gestão de José Ribamar Ferreira de Araújo Costa (Maranhense, 24/4/1930) e da Integração Regional, em 1994, no governo de Itamar Augusto Cautiero Franco (Mineiro, 28//6/1931) e seu último mandato foi em 1998 como deputado federal, eleito juntamente com seu filho Henrique.
Os companheiros de geração não entendiam porque Aluízio Alves não freqüentavam, com ele, os bares, as festas, os bailes, a boemia, como era natural na sua adolescência, 17 anos, para viver trancado em repartições, arquivos, cartórios, de Natal e do interior, atrás de documentos seculares. De todos, que zombavam de sua obsessão, deu a resposta: no dia 11 de agosto de 1939, nos seus 18 anos de idade, presenteava a si mesmo e os seus conterrâneos, com a publicação de seu primeiro livro com o título “ANGICOS”, com 368 páginas sobre as origens, a vida administrativa e política, a economia, a vida cultural de sua terra natal.
Aluízio Alves começou a se interessar pela política no ano de 1931, com 10 anos de idade, quando, após a derrubada do prefeito de Angicos Miguel Rufino Pinheiro, que havia tomado posse em 20 de outubro de 1930, nomeado para substituir a pessoa de Francisco Gonzaga Galvão, primeiro prefeito constitucional de Angicos, eleito em 2 de setembro de 1928, seu pai Manoel Alves Filho, foi nomeado prefeito pelo interventor Aluízio de Andrade Moura (25/4/1905 – 13/11/1973), tomando posse em 20 abril de 1931 e governando até 16 de outubro de 1932, quando foi substituído por João Bezerra Cavalcante.
A resolução de 1964 cassou o seu mandato de governador e seus direitos políticos por 10 anos, impedindo de se apresentar em campanhas políticas, jornais, Rádio e Tv. Ele lançou seu filho Henrique Alves a deputado federal, com apenas 21 anos de idade, eleito em 15 de novembro de 1970, sendo o deputado mais votado do Brasil, e reeleitos em todos os pleitos eleitorais registrados até hoje: 15 de novembro de 1974, 15 de novembro de 1978, 15 de novembro de 1982, 15 de novembro de 1986,15 de novembro de 1990, 3 de outubro de 1994, 4 de outubro de 1998 e 3 de outubro de 2002, totalizando assim 8 mandatos. Além de Henrique, ele também elegeu sua filha Ana Catarina, eleita em 3 de outubro de 1994, juntamente com o irmão. Aluízio Alves mostrou sua capacidade e inteligência, vivendo no meio empresarial do Rio de Janeiro e São Paulo, chegou a vice-presidente do Grupo UEB, beneficiando o nosso Estado com diversos projetos de alto gabarito, trazendo emprego para os potiguares, mais notadamente para Natal. Em 1978, retornou a vida pública na chamada ‘paz pública’, num acordo com o governador Tarcísio Maia, apoiando o senador Jessé Pinto Freire (19/11/1918 – 13/10/1980). Eleito Jessé Freire, os acordos não aconteceram como Aluízio Alves esperava. Estacelado o acordo aonde o único beneficiado foi Jessé Freire, e o suplente José de Souza Martins Filho (9/3/1934), que assumiu a cadeira do Senado com o falecimento do titular. Aluízio começou a trabalhar seu nome para o governo do Estado. Ele foi candidato a governador, porém encontrou um adversário chamado José Agripino Maia, filho do ex-governador Tarcísio Maia, que o derrotou implacavelmente com uma maioria de 107 mil votos.
Aluízio casou-se em 30 de setembro de 1944, com Ivone Lira Alves, nascida em 1926 e falecida em 30 de agosto de 2003, filha de Luiz Lyra e de Lídia de Oliveira Lyra, pai de 4 filhos: Henrique Alves Lyra Alves, nascido em 9 de dezembro de 1948, Ana Catarina Lyra Alves, nascida em 9 de dezembro de 1918, Aluízio Alves Filho, o primogênito e Henrique José. Deixou sete netos, sendo eles: Aluízio Neto, filho de Aluízio Filho; Ana Carla, José Eduardo e Ana Carolina, filhas de Ana Catarina; Eduardo José e Pedro Henrique, filhos de Henrique. Deixou também dois bisnetos: Mateus e Rafael, filhos de Aluízio Neto.
Aos 11 anos, ainda de calças curtas, assistiu à fundação do Partido Popular no Rio Grande do Norte. Aos 13, participava de comícios em praça pública. Aos 23, chegou à Câmara Federal e, aos 39, elegeu-se governador do Rio Grande do Norte. Essa trajetória rápida e trilhada com sucesso foi construída por Aluízio Alves*, que, desde menino, demonstrava sensibilidade para a vida pública e cultivava essa vocação desde os bancos escolares como se fosse um verdadeiro sacerdócio.
Começou sua atuação profissional como revisor do jornal “A República”. E a vida pública, como oficial de gabinete da Interventoria. Designado pelo secretário-geral Aldo Fernandes, coordenou a assistência aos flagelados da seca que se aglomeravam em Natal. Desse trabalho nasceu o Serviço Estadual de Reeducação e Serviço Social – SERAS, do qual foi primeiro diretor. Em seguida, seria nomeado diretor da LBA no Estado. Exonerou-se desses cargos, solidário com José Augusto, em 1945.
Magro, voz rouza, estatura mediana, o jovem que surgia em sua cidade como menino-prodígio começou a conquistar a admiração de políticos como José Augusto, Juvenal Lamartine, Dinarte Mariz, Vivaldo Pereira e outros, que viam nele uma liderança nata, que haveria de ocupar um lugar de destaque na vida pública do Rio Grande do Norte. E o tempo se encarregou de demonstrar esse acerto e essas previsões dos mais velhos.
Jovem - Com a redemocratização do País, candidatou-se a deputado federal em 1946, pela UDN, apenas para preencher uma das vagas do partido. Terminou eleito com 23 anos e chegou à Câmara Federal, com corpo e cara de menino, num ambiente de homens maduros e sisudos. Elegeu-se quatro vezes seguidas, sempre com votações consagradoras. Participou pouco da eleição de Dinarte Mariz para governador em 1955, porque foi acometido de problemas pulmonares. Dinarte, eleito, Aluízio**, para ajudar o amigo, entregou-lhe uma espécie de “plano de governo”, no qual estavam norteadas as principais ações do futuro governador. Dinarte leu e disse: “Aluízio, guarde para quando você for governador”!
Aluízio recebeu o plano de volta, mas não esqueceu a frase. Nem engoliu seu conteúdo. Cinco anos depois, dava o troco a Dinarte, elegendo-se governador do Estado, derrotando Djalma Marinho, candidato de Mariz. No governo, pôs em prática o plano que seria destinado ao governo anterior. Daí surgiu no Rio Grande do Norte a Assessoria de Planejamento, que depois viria a ser Secretaria, com a finalidade de planejar as ações de governo.

Moderno - Aluízio Alves introduziu na campanha métodos técnicos, com a realização de pesquisas, o que foi feito pela primeira vez no Rio Grande do Norte. O responsável era Roberto Jorge Albano, que tinha feito idênticas campanhas no Rio e em São Paulo. Usando a fé como dogma e a esperança como símbolo, Aluízio inovou os meios de fazer política e criou as “vigílias cívicas”, que consistiam em comícios e passeatas até o dia amanhecer. Transformou-se em líder carismático. Diante dele, ninguém ficava indiferente. Amava-o ou detestava-o. Multidões o acompanhavam por onde passava, carregando ramos verdes e levantando o polegar para cima em sinal de aprovação.
ENERGIA DE PAULO AFONSO - Fez um governo criativo e renovador. Implantou a Companhia de Serviços Energéticos do Rio Grande do Norte – COSERN, a Telecomunicações do Rio Grande do Norte – TELERN e a Companhia de Águas e Solos do Rio Grande do Norte – CASOL. Com recursos da “Aliança Para o Progresso”, programa do governo dos Estados Unidos destinado à América Latina, construiu escolas, reciclou professores e implantou, na cidade de Angicos, o método revolucionário de alfabetização de adultos, pioneiro no País, denominado “Paulo Freire”. Criou o IPE e o Hospital Infantil Varela Santiago. Nas áreas de cultura e educação, criou a Fundação “José Augusto”, a Faculdade de Jornalismo “Eloy de Souza” e o Centro de Estudos e Pesquisas “Juvenal Lamartine”, além de haver promovido festivais culturais com a presença de renomados escritores nacionais em Natal. Inaugurou a energia de “Paulo Afonso”, tornando realidade o abastecimento d’água de Natal; construiu os hotéis “Reis Magos” em Natal, “Esperança” em Mossoró e “Cabugi” em Angicos, além da sede do DER na capital; foi pioneiro na implantação da reforma agrária Câmara, penhoradas ao Banco do Brasil como garantia de dívidas. Construiu ainda o parque “Aristófanes Fernandes” em Parnamirim, para incentivar a pecuária no Estado, através da exposição de animais.
ATROPELO - Aluízio pensava em retornar ao governo, quando foi atropelado pelo ciclo dos governadores indiretos. Antes tentou ser senador, mas terminou deputado federal, tendo sido cassado em 1969. Tornou-se empresário no Rio de Janeiro, tendo sido um dos diretores do grupo UEB- União de Empresas Brasileiras, que implantou no Rio Grande do Norte um pólo têxtil, no distrito de Igapó, durante o governo Cortez Pereira, que, apesar de seu adversário político, apoiou a iniciativa. Mas, como sua vocação era a vida pública, retornou a política antes de terminado o prazo de cassação, na chamada “Paz Pública”, quando apoiou Jessé Freire (ARENA) para o Senado, ao lado do governador Tarcísio Maia. Tentou eleger-se governador, pelo voto direto, em 82, mas foi derrotado por José Agripino. Foi auxiliar do governo Tancredo Neves, em Minas Gerais, e um dos principais colaboradores na caminhada do mineiro rumo à presidência da República.
Íntimo - Ministro da Administração no governo José Sarney, de quem era íntimo desde os tempos da velha UDN, passou a ser o homem forte no Estado, devido à amizade com o presidente. Voltou à atividade partidária, elegendo-se deputado federal, consolidando a liderança do seu grupo político que voltava ao poder no Rio Grande do Norte.
Foi também ministro da Integração Regional no governo Itamar Franco, tendo concebido e planejado o processo de transposição do rio São Francisco para os Estados do Nordeste carentes de recursos hídricos, um sonho que um dia poderá se transformar em realidade, graças aos esforços desenvolvidos nesse sentido por outro norte-rio-grandense, o atual ministro da Integração Nacional, Senador Fernando Bezerra. Mesmo sem mandato eletivo, Aluízio ainda exerce uma liderança fecunda pelo carisma de seduzir multidões através do tempo que já tingiu seus cabelos de branco.
DOIS VICE-GOVERNADORES:
PRIMEIRO - Monsenhor Walfredo Gurgel, que renunciou ao mandato em 1962 para assumir a cadeira de senador para a qual acabara de ser eleito. Ver biografia do Monsenhor Walfredo Gurgel, logo após a biografia de Theodorico, tendo em vista que o mesmo foi eleito governador do Rio Grande do Norte
SEGUNDO - Para substituí Walfredo Gurgel foi eleito indiretamente, pela Assembléia Legislativa, o “majó” Theodorico Bezerra, que tinha sido derrotado na disputa para o Senado por Dinarte Mariz.
RADICALISMO - Aluízio Alves governou o Rio Grande do Norte num clima de radicalismo, numa época em que o Estado era sectariamente dividido em cores, gestos e bandeiras.
THEODORICO BEZERRA, nascido no município de Santa Cruz-RN, em 23/7/1903, filho de José Pedro Bezerra e de Anna Bezerra de Souza (Donana). Fez os primeiros estudos em sua terra natal. Em 1917 exercia o comércio, como ambulante, em princípio comprando e vendendo tudo, mas o negócio de couro é que tem maior expressão. Parou suas atividades quando foi servir o exército, mais precisamente no 21º Batalhão de Caçadores, em Natal, onde permaneceu de 1923 até 1924, quando chegou até a graduação de cabo. Por essa razão, ficou conhecido pela alcunha de “cabo”. O título de “major” apareceu depois, quando militava na política.
Saindo do exército, comprou, juntamente com um amigo, um caminhão. Depois, vendeu sua parte e comprou, em Natal, o “Hotel dos Leões”. Aos poucos, foi comprando outros: “o Internacional”, “Avenida” e o “Palace Hotel”, até fixar-se definitivamente no ramo com o arrendamento do ‘Grande Hotel”, inaugurado em 13 de maio de 1939.
Theodorico Bezerra, apesar de suas ‘númeras atividades, ficou conhecido sobretudo como algo que na realidade nunca deixou de ser: um coronel que emerge e se modela no trânsito entre o novo apogeu do coronelismo e seu rápido declínio. Projeta o perfil de um ‘novo coronel’ despido das características anteriores de truculência, jaguncismo, desacato às autoridades constituídas que lhe estorvassem os propósitos particulares ventindo-o de uma roupagem de porte mais ajustado ao figurino da época que transcorre: pacifismo, moradores desarmados, colaboção às instituições governamentais.
Um dos traços fundamentais da personalidade de Theodorico Bezerra é o seu dinamismo. Sempre procurou diversificar suas atividades, sendo vencedor em todas elas. Como fazendeiro, chegou a criar um verdadeiro império: Irapuru, comprada no ano de 1928 – A fazenda compreendida entre os municípios de Santa Cruz, Tangará e São José de Campestre, tinha 14 hectares de extensão, foi adquirida por cercam de 12 contos de réis. Nessa fazenda possuía dois principais açudes do Estado – Trairi e Japi – viviam sob as asas do major Theodorico cerca de três mil pessoas que, segundo as regras por ele estabelecidas, deveriam andar na linha. No entanto, algumas de suas “normas”, conforme era possível observar em suas “cadernetas” – pois cada morador de Iarapuru tinha a sua – a regidez no trato com os trabalhadores.
Algumas delas chegavam ao absurdo de exigir que os pais criassem os filhos sem que os primeiros, os pais pudessem aprender a ler e escrever, sob pena de serem expulsom da propriedade. No entanto, os moradores da fazenda eram obrigados a, como diziam as condições, “botar os filhos na Escola”. Na fazenda Iapuru, apesar das regidas regras de conduta estabelecidas pelo major Theodorico, as famílias obtinham participação naquilo que era produzido dentro da propriedade. Esta “partilha” era muita vezes objeto dos comentários do major, que se afirmava aos que o conheciam como socialista. “Ele se dizia socialista e costumava confirmar sua teoria afirmando ser o proprietário, por exemplo, das vacas, mas o leite era da comunidade”. Como comerciante, se tornou sócio de uma agência de carros; proprietário de uma farmácia; dono de uma casa de fogos. Chegando inclusive a fazer parte da diretoria da Associação Comercial de Natal (Fundada em 2/10/1892, que teve como primeiro presidente o Sr. Fabrício Gomes Pedroza). Como político, foi um grande líder, com uma importante participação na vida partidária do Rio Grande do Norte. Entrou para a política sob a influência do Interventor
DIOCLÉCIO DANTAS DUARTE (16/10/1894 – 22/12/1975), que era Secretário-Geral do Interventor Georgino Avelino (31/7/1887 – 2/4/1959), e administrou o Estado no período de 19/10 a 17/11/45. No dia 23/5/1945 ingressou no Partido Social Democrático. No dia 19/1/1947, foi eleito deputado estadual. Naquele ano José Augusto Varela (28/11/1896 – 14/6/1976), seu amigo, venceu as eleições para governandor, derrotando seu opositor, o dr. Floriano Cavalcanti de Albuquerque (10/12/1895 – 7/10/1973), com uma maioria de 50,028 votos.
O primeiro projeto de Lei de Theodorico Bezerra na Assembléia Legislativa foi a criação de São José de Campestre, que se transformou na Lei nº 146, de 23/12/1948, que criou o referido município, desmembrando do de Nova Cruz. Foi também membro da Comissão do Comércio, Indústria, Agricultura e 0bras Públicas.
No dia 3/2/1949, assumiu o comando do PSD-Partido Social Democrático. Em 3/10/1950 foi eleito deputado federal. No ano de 1960 apoiou Aluízio Alves (Angicos, 21/8/1921) e Monsenhor Walfredo Dantas Gurgel (Caicó, 2/10/1908 – Natal, 4/11/1971) para governador e vice respectivamente, que em 3 de outubro venceram seus opositores Djalma Marinho e Jerônimo Vingt Rosado Maia. Seis anos depois, mais precisamente no dia 15 de novembro de 1966, o major Theodorico acostumado a vencer, obteve sua primeira derrota na política: não conseguiu se eleger senador da República, perdendo para o dr. Francisco Duarte Filho.
Como político, é claro, possuía uma visão coronelística. Tudo era válido, contanto que levasse à vitória: “ameaça, suborno, pedido humilde, favores, traições, e tudo”.
Em sua fazenda Irapuru, recebia os visitantes com grandes festas. Possuia duas bandas, uma integrada por homens e outra composta totalmente por mulheres.
Cera vez, recebeu uma turma de alunos e professores de uma escola do município de Natal, soltando foguetões e com desfile das duas bandas. Uma moça, ao sair do ônibus, descascava uma laranja para comer, Theodorico viu e ordenou que a estudante guardasse a laranja porque, caso contrário, não teria fome na hora do almoço. E foi servido realmente um grande banquete farto em alimento e bebidas.
Theodorico Bezerra, inteligente e trabalhador, sabendo tirar proveito da influência que desftutava na política, conseguiu somar uma grande fortuna. Em suas fazendas chegou a produzir, às vezes, mil quilos de algodão. Possuia, ainda duas usinas de beneficiamento de algodão; três fábricas de óleo, e uma refinaria de óleo. Em Natal, dirigiu o Grande Hotel, que teve um papel de destaque durante a Segunda Guerra Mundial, considerado como o melhor da cidade. Foi dono da Rádio Trairi, atual Tropical (inaugurada em 1/9/1962, que teve como primeiro diretor, o senhor Tales Magalhães Dantas. Em 21/9/1984 passou a se chamar Tropical de Natal, de José Agripino Maia) e do Jornal do Comércio de Natal, fundado em 1/5/1926.
“Trabalhador tem que acordar cedo, andar ligeiro e conversar pouco”. “Viver sem trabalhar é a maior maldição da vida”. As frases acima eram uma das muitas frases na parede da casa da fazenda de Theodorico Bezerra, as quais serviam de lema para um dos homens que representaram seu tempo, um dos últimos coronéis potiguares. Ele era dono de uma personalidade forte que muitas vezes chegava a desagradar alguns, mas era também dono de uma visão progressita de futuro e de uma, apesar do que tem-se dito ao longo dos anos, visão social à frente de seu tempo. Muitas de suas ações eram tidas como puramente políticas, quando, na verdade, não eram. Ele incorporava a questão do espírito público. É nome do Centro de Eventos do hotel Escola Barreira Roxa, em Natal.
Um dos filhos de Theodorico Bezerra de nome Kleber de Carvalho Bezerra, em 15/11/1982, foi eleito deputado estadual, pela legenda do PFL, com 15.793 votos, e reeleito em 15/11/1986. Seu primo Lauro Gonçalves Bezerra também exerceu o mandato de deputado estadual. Atualmente, um de seus primos: Fernando Luiz Gonçalves Bezerra (20/2/41), filho de João Bianor Bezerra e de Hermilia Gonçalves Bezerra, exerce o mandato de senador da República, além de ter exercido por vários anos a presidência da Confederação Nacional da Indústria. O pai de Fernando Bezerra também exerceu o mandato de prefeito de Santa Cruz, no período de 31/3/1953 – 31/1/1958, além desses bezerra, podemos citar ainda: Aluízio Bezerra, deputado; José Bezerra Cavalcante, prefeito de Santa Cruz, de 31/1/1969 – 31/1/1973). Dr. Jáecio Luiz Bezerra Fiúza, prefeito nomeado em 19/9/1945. Sua mãe, dona Ana Bezerra foi à primeira proprietária de hotel de sua terra natal denominado de “Hotel Santacruzense”, inaugurado em 1915. Ela é patrona da Maternidade dessa cidade, instalada em 4/2/1952. Theodorico é patrono de uma escola municipal na cidade de Santa Cruz, cuja homenagem foi feita com ele vivo, e o Parque de Vaquejada da cidade de Tangará tem ele como patrono.
Em 1978, após passar um período em Natal, o cartunista Henfil, familiarizado com algumas rotinas da capital, tomou conhecimento daquele que seria um dos “últimos dos coronéis do sertão”: theodorico Bezerra. Foi por intermédio do cartunista que, através da Rede Globo, foi filmado o documentário Major Theodorico, o Imperador do Sertão, do diretor Eduardo Coutinho.
Henfil manteve contato com a Rede Globo de Televisão, no Rio de Janeiro, e falou sobre a descoberta daquele que seria um dos últimos remanescentes do coronelismo. A emisssora comprou a idéia e manteve contato com Theodorico para acertar os detalhes da empreitada. No filme ele relata este fato, mas o sobrinho Lauro Gonçalves Bezerra, no livro que tem o mesmo da produção, afirma que, quando indigado sobre a intenção da emissora em realizar um filme documentário sobre ele, Theodorico mostrou-se receoso com a “entrevista” afirmando que seria cara. Ao saber que todo o trabalho se daria de graça, o “major” afirmou estar de “pleno acordo”.
O diretor Eduardo Coutinho decidiu que, mais que apresentar a rotina daquela personalidade histórica regional, deveria permitir que ela própria que contasse sua história. Assim Coutinho procedeu: o documentário é conduzido pelo próprio “Majó” Theodorico, que versa sobre suas convições, valores, regras e como é a vivência com o poder. O filme – que não fora exibido no Estado, pois, por ser um ano eleitoral, a Lei Falcão não permitia sua exibição – mostra o “majó” em Irapuru, no Grande Hotel e percorrendo as casas de seus “empregados” destilando sua filosofia.
Em alguns momentos do filme, devido a sua própria natureza, o “majó” brinda o espectador com as considerações adquiridas ao longo de sua passagem pela “Universidade da Vida”. Em uma delas, chega a justificar – à sua maneira – a poligamia. Sua casa, repleta de dizeres e recomendações, complementares as palavras e ponderações daquela figura única.
Uma sequência chama a atenção do espectador: o momento em que o “majó” promove um surreal desfile em sua prpriedade. Trajando um misto de indumentária militar – com resquícios do cangaço - Theodorico passeia com seu visual austero juntamente com os “funcionários” da fazenda.
Além de versar sobre sua vida, o filme mostra como se dava a relação entre o “majó” e seus protegidos. Em um momento do filme, depois de adentrar uma moradia de sua propriedade e mostrar as regras de conduta – que deveria ser seguidas por todos -, Theodorico questiona uma moradora acerca das regras e de como esta avalia a moradia em Irapuru: positivamente avaliado, o “majó” olha a câmera como alguém que reafirma sua força.
Major Theodorico, o Imperador do Sertão, mais que um filme que retrata uma persosalidade política potiguar, é um documento indispensável aos que querem conhecer um pouco mais acerca do passado social e político do Estado. Theodorico é a sintise dos rumos tomados pela sociedade potiguar nos últimos anos e de como esta tem-se desvencilhado do modelo por ele estabelecido.
Na condição de vice-governador de Aluízio Alves, eleito pela Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte, para substituir o Monsehnhor Walfredo Gurgel e automaticamente assumiu a presidência do Poder legislativo potiguar
Theodorico Bezerra quando morreu no dia 5 de setembro de 1994, aos 81 anos de idade, já não desfrutava do prestígio de outrora.
SECRETÁRIOS
Antes do governo Dix-sept Rosado não havia a função de secretário, e sim, apenas o Secretário Geral. O primeiro escalão do governo era formado por Departamento. A partir de Silvio Pizza Pedroza foram criadas as primeiras Secretarias, como exemplo: Finaças e segurança Pública. Nos governos de Dinarte vários departamentos foram transformados em secretárias. No governo de Aluísio todos os departamentos foram transformados em Secretaria. Veja a seguir o secretaria do dr. Aluízio Alves
CASA CIVIL – Jornalista Agnelo Alves
AGNELO ALVES, natiural de Ceará Mirim-RN, nascido a 16 de julho de 1932, filho de Manoel Alves Filho e de Maria Fernandes Alves. É jornalista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Em 1966 assumiu a Preefeitura de Natal e axerceu o mandato de Senador da República, de 1999 a 2000, assumindo a vaga deixada pelo Senador Fernando Bezerra, do qual era primeiro suplente. Em 1º de outubro de 2000 foi eleito pele legenda do PMDB, prefeito de Parnamirim, com uma expressiva maioria de 12.103 votos, ou seja , ele obteve 28574 e o prefeito Raimundo Marciano de Freitas 16.471 sufrágios. Em 3 de outubro de 2004 foi reeleito, pelo PSB, derrotando seu sucessor, o ex-prefeito Raimundo Marciano que tentou retornar ao topo da política de Parnamirim, com uma esmagadora maioria de 33.744 votos, equivalente a 72,86% do eleitoral de Parnamirim. Agnelo obteve 43430 votos, contra 9.686 votos – 16,26%.
Foi Secretário de Educação , Chefe da Casa Civil e do Conselho de Desenvolvimento do Rio Grande do Norte. Foi presidente da Fundação de Habitação Popular. Foi Diretor do Banco do Nordeste do Brasil S.A. Casou-se com Celina Aparecida Nunes Alves.
2 – ERIVAN SANTIAGO FRANÃ, natural de Natal, nascido a 12 de dezembro de 1925 e faleceu em sua terra natal, a 30 de maio de 1988, filho de Adolfo Elias de França e de Cleop
Ópatra Santiago França. Jornalista. Foi deputado estadual 91963/67). Auxiliar de Gabinete do Presidente João CAFÉ Filho. Deputado federal (1967/710.
Casa militar – Capitão Aviador Nelson Pinto de Morais e Coronel José Paulino de Souza
INTERIOR E JUSTIÇA –
1 - Dr. Ticiano Duarte, natural de Natal, nascudo a 21 de abril de 1931, filho de Temistocles Duarte e de Sofia de Andrade Duarte. Cursou o ginasial no Colégio Marista e no Atheneu Norte-Rio-grandense. Concluiu o clássico no Atheneu e a conclusão no Colégio Joaquim Nabuco, em Recife-PE. Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Alagoas, turma de 1856. Exerci o jornalismo desde estudante, trabalhando em vários veículos de comunicação, a exemplo de A República, Diário de Natal. Foi diretor do DEI-Departamento Estadual de Imprensa. Foi editor chefe do jornal Tribuna, assim como foi integrante da primeira equipe do jornal O Poti. Redator e colaborador do jornal “Dois Pontos”. Integrante do quadro de redatores da revista do Tribunal de Justiça, nos anos de 1954. 1958 e 1956, respectivamente desembargadores Túlio Bezerra de Melo (06/2/1918 - 29/10/1988), Odilon Coelo de Albuquerque (08/8/1894 – 11/1/1965) e Carlos Augusto Caldas da Silva (07/6/1903 – 10/6/1969). Chefe de Rela~]oes Públicas do Governador Aluízio Alves, Secretário de Interior e Justiça nos Governos de Aluízio Alves e Garibaldi Alves. Secretário do Trabalho no governo de Geraldo Melo. Membro da Academia Norte Rio-Grandense de LETRAS, Cadeira nº 35, eleito por unanimidade em 2002, tomou posse em 5 de abril de 2006.
2 - Jocellyn Vilar de Melo
3 - Aluízio Gonçalves Bezerra
ALUÍZIO GONÇALVES BEZERRA, natural de Natal, nascido a 24 de outubro de 1926, filho de João Bianor Bezerra e de Hermila Gonçalves Bezerra foi o autor segundo Projeto de Lei apresentado na Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte, no sentido de criação do município de Rodolfo Fernandes. Ele iniciou a sua vida pública em 1951 quando foi eleito deputado estadual pela legenda do extinto PSD. Foi reeleito em 1955 e em 1958. Pleiteou uma eleição para a Câmara Federal e foi eleito duas vezes: 1962 e 1966. Foi um dos principais articuladores do saudoso Aluízio Alves ao governo do Estado em 1960. Foi líder da oposição no governo de Dinarte Mariz e líder do governo na gestão do senhor Aluízio Alves. Foi secretário de Governo e Justiça nos primeiros anos do Governo de Aluízio Alves. Participou de várias comissões de inquérito, mas nunca pensou em prejudicar ninguém. Era casado com D. Margarida de Lourdes Meireles Bezerra. Faleceu em Natal no dia 19 de fevereiro de 1978
FINANÇAS – Dr. Angelo José Varela
SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL – Dr. Aberlado Calafange, natural de Canguaretama-CE, nascido a 27 de junho de 1904 e faleceu em Natal, no dia 5 de maio de 1974. Filho de Cromácio Calafange e de Maria Marques Calafange. Foi médico e jornalista. Estudoui no Liceu Paraibano, em João Pessoa-PB e nas faculdades de Medicinas do Recife e do Rio de Janeiro, em 1930. Foi Superintendente Médico do IPAC de Natal; Prefeito de Baixa Verde, atual João Câmara-RN; Deputado Estadual (1935/37), Constituinte (19340, CANDIDATO A Deputado Federal, PSD, em 1945, Deputado Estadual, UDN, 1947/51, Deputado Federal (SUPLENTE EM EXERCÍCIO), PSD, 1951-1954, CANDIDATO A DEPUTADO Estadual, PR, 1954 e candidato a Deputado Estadual, PTB, 1958.
EDUCAÇÃO E CULTURA – Jornalista Calazans Fernandes
FRANCISCO CALAZANS FERNANDES, natural de Marcelino Vieira-RN. Iniciou seus estudos no Grupo Escolar José Marcelino, em sua terra natal, e aos nove anos de idade foi encaminhado para o Seminário Santa Terezinha de Mossoró. Em Natal estudou na Escola Estadual Celestino Pimentel, de onde partiu para o Rio de Janeiro para se tornar uma referência da imprensa nacional, porém, antes de ir para o Rio, exerceu a pasta da Secretaria de ..... na administração do governador Aluízio Alves
SEGURANÇA PÚBLICA – coronel Ulisses Cavalcante
INTERIOR E JUSTIÇA – Túylio Auguysto Fernandes de Oliveira, natural de Natal, nascido a 13 de maio de 1913 e faleceu em sua terra natal, a 23 de março de 1997. Filho de Sebastião Fernandes de Oliveiara e de Alice Pinto Fernandes de Oliveira. Fez curso primário em Ceará Mirim-RN e o secundário no Atheneu Nortye-riogtrandense. Fez o curso de Direito na Faculdade de Direito do Rcife, turma de 1941. Foi deputado estadual durante três legislaturas e primeiro suplente de deputado federal, em 1960, assumindo por duas vezs o mandato na CÂMARA DOS Deputados, durante seis meses. Foi secretário de Segurança e Interior e Justiça do Governo Aluízio Alves (1960/64). Foi ainda presidente da FEDERAÇÃO Norte-Riograndense de Futebol.
AGRICULTURA, COMÉRCIO, VIAÇÃO E OBRAS PÚBLICAS – Coronel Manoel Leão Filho
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO – ENÉLIO LIMA PETROVICK (1965)
FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO –
CAERN –
COSERN
PRESIDENTE DO BANDERN –
DIRETOR DO BANDERN
COMANDANTE DA POLÍCIA MILITAR –
62 – MAJ ADEMAR CIRILO DA SILVA - 30/1/1961 – 31/1/1961
63 – LUCIANO VERAS SALDANHA - 1/2/1963 – 23/6/1964
64 - CORONEL SILVIO FERREIRA DA SILVA - 30/10/1963 – 23/6/1964
65 - CEL MILTON FREIRE DE ANDRADE - 14/10/1964 A 18/02/1970
PRESIDENTE DO IPE –
DIRETOR DO DETRAN -
CONSELHO ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO – Geraldo José de melo
ASSESSOR DE IMPRENSA
MAIA PINTO, APODIENSE, NATURALIZADO MOSSOROENSE, ASSESSOR DE IMPRENSA NO GOVERNO ALUÍZIO ALVES, NO PERÍODO DE 01/03/1963 A 28/11/64

PRIMEIRA DAMA
IVON LIRA ALVES, natural de Natal, nascida em 1926 e faleceu a 30 de agosto de 2003, filha de Luiz Lyra e de Lídia de Oliveira Lyra. Casou-se em 30 de setembro de 1944, com Aluízio Alves(11/8/1926 – 06/05/2006). Ela foi aluna do Colégio Imaculada Conceição, onde cursou o primeiro grau, hoje chamado de ensino fundamental. Foi na Escola Doméstica que dona Ivone fez o segundo grau, hoje ensino médio.
Ela tinha como uma das grandes caracterísiticas o apego à família. Ela queria bem demais aos filhos: Aluízio Filho, Henrique, Ana Catarina e Henrique José, como também os sete netos Aluzio Neto, filho de Aluízio Filho; Ana Carla, José Eduardo e Ana Carolina, filhas de Ana CATARINA; e Andreza, Eduardo José e Pedro henrique, filhos de Henrique. Além, dos dois bisnetos: Mateus e Rafael, filhos de Aluízio Neto. Ela um amor exagerado. Ivone Alves foi uma pessoa muito alegre, muito amiga e querida por toda a família. Gostava muito de conversar. Os principais assuntos eram moda e família. Na mocidade foi uma pessoa muito festeira. Ela deixou quatro irmãos: Wanda, Vicente, Luiz Henrique e João Lyra.
Tinha uma vida simples e muito dedicada à família. Na sua trajetória, dona Ivone Lyra deixou uma grande marca no trabalho que desempenhou como funcionária pública e depois como superintendente da LBA-Legião Brasileira de Assistência, no período de 1961 a 1965, quando seu esposo era governador do Rio Grande do Norte. Quando solteira, ela foi funcionária do Lactário, que foi uma das suas grandes paixões no trabalho. Veja o que a governadora Vilma de Faria disse sobre dona Ivone – “Era uma pessoa muito doce, amável e atenciosa com todos. Mesmo convivendo dentro do meio da política, ela estava sempre de bem com todos. Vamos sentir muito sua ausência. Solidarizo-me com toda a família
GRANDES OBRAS DE ALUÍZIO – Foi o governador do Rio Grande do Norte que mais trabalhou pelo Estado. Em seu governo criou importatíssimos órgãos, os principais foram: CAERN, COSERN, TELEMAR, DER, HOSPITAL DA POLÍCIA MILITAR e FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO
DETRAN-DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO -
Cosern-Companhia de Serviços Elétricos do Rio GRANDE DO Norte, foi criada pela Li Eswtadual nº 3.721, de 14 de dezembro de 1961, sancionada pelo governador Aluízio Alves e autorizada pelo Decreto nº 1302, de 3 de agosto de 1962, do Governo Federal, sendo seu principal objetivo dar solução ao problema da energia elétrica no Rio Grande do Norte, com estudos, levantamentos, projetos e execução de obras e serviços necessários para a geração, transmissão, transformação e distribuição de energia elétrica de Paulo Afonso. O primeiro Diretor da Coserno foi o Dr. Romulo Galvão e a primeira cidade que foi beneficiada com o sistema de energia fornecida pela CHESF foi Santa Cruz, em 2 de abril de 1963. Em Natal foi inaugurada em 31 de dezembro de 1963, ambas inaugurações com a presença do presidente da República, João Goulart. Na região Oeste potiguar, a primeira cidade beneficiada foi Alexandria, com inauguração ocorrida no dia 26 de agosto de 1967, na administração do Mosenhor Walfredo Gurgel. A COSER foi privatizada em 1998, na gestão do governador Garibaldi Alves Filho.
HOSPITAL DA PM Há exatamente 43 anos, no dia 11 de agosto de 1963 estava sendo inaugurado nosso Hospital, a semente germinada a partir da criação do cargo de médico do Batalhão de Segurança do Estado do Rio Grande do Norte em 1909. Por mais futuristas que fossem nossos antecessores, acreditamos que não imaginassem o que a história nos reservaria. Caminhando pelo túnel do tempo chegamos a 1935-1953, quando então foi criado o Serviço de Enfermagem da Polícia Militar, sendo dirigido pelo Capitão Médico Dix-huit Rosado. De 1953 a 1962, avançamos mais um pouco, com a criação do atendimento ambulatorial, pelo TC Leide Morais. A partir de 1962, sob a direção do Capitão Pedro Germano o embrião da diretoria de saúde desenvolveu-se e exatamente no dia 11 de agosto de 1963, no Governo do Dr. Aluízio Alves e sob o comando do Cel PM Luciano Veras, o Cel Pedro Germano Costa inaugurava o Hospital da Policia Militar orgulho maior para todos, pois somente assim, teríamos o privilégio de uma assistência médica e o propósito maior de assistir todos os policiais militares e seus dependentes e que hoje, numa justa homenagem chama-se atualmente Hospital Central Cel Pedro Germano.
De lá até os dias de hoje, passaram pela Diretoria de nosso Hospital, os Coronéis, José de Anchieta Ferreira da Silva, Luís Pereira da Silva, José Carlos Bezerra Passos, Tc Eduardo Moura, Coronéis Paulo Armando de Sousa Pinto e Cleanto Carlos Rego, cada um compromissado com o objetivo maior de servir, de prestar o melhor atendimento possível cuidando da saúde de todos que chegam, cumprindo assim nosso dever de profissional de saúde e de militar. Como testemunho deste trabalho, nosso Hospital sempre foi referência para o atendimento a autoridades, presidentes e de sua Santidade, o Papa João Paulo II quando esteve em Natal.
PRIMEIRO DIRETOR DO HOSPITAL DA POLÍCIA MILITAR
PEDRO GERMANO DA COSTA, natural de Natal, nascido a 30 de junho de 1930, filho do tenente Coronel Francisco Germano Filho. Formado em medicina pela FASCULDADE DE Medicina do Recife, turma de 1957. Em 11 de agosto de 1963 foi nomeado diretor do Hospital Central da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, na condição de Capitão Médico, permanecendo nesse cargo até durante 23 anos, ou seja, de 1963 a 1986, quando passou para o Cel PM Médico José de Anchieta.
Médico, diretor do Hospital da PM, Marçom, realizou a primeira cirurgia cardíaca com circulação extra corpórea no Rio Grande do Norte, fato este registrado no Conselhoo Regional de MEDICINA. Este acontecimento potiguar foi amplamente divulgado pela imprensa nacional, e teve como integrantes da equipe, os seguintes profissionais: Coronel Médico Pedro Germano, Cirurgiões Cleone Noronha, André Nunes, Ricardo lagreca, Cardiologista Ovídio Fernandes, o perfucionista Pedro Paulo Leite e os anestesistas doutores Paulo Pinto e Carlos Pinto.
Pedro Germano fez curso ginasial no Colégio de Santa Luzia, na cidade de Mossoró-RN.
Pedro Germano patrono do Hospital Geral da PMRN, cuja denominação foi dada pelo Decreto nº 10.695, de 26 de junho de 1990, sancionado pelo então governador

DEPARTAMENTO DE ESTRADA E RODAGEM DO RIO GRANDE DO NORTE
A História do DER/RN iniciou-se , através do Decreto Lei nº. 112 de 12/09/1941 quando o Interventor Federal do Rio Grande do Norte, Dr. Rafael Fernandes Gurjão criou o Serviço Estadual de Estradas e Pontes SEEP, subordinado ao Secretário Geral do Estado, Dr. Aldo Fernades R. de Melo, com base no Decreto Lei 2 615 de 21/09/1940 , onde os Estados tinham direito a cotas do rateio das quantias arrecadadas pela União sobre a entrada de derivados de Petróleo.
Em 21/06/1946 o Interventor Ubaldo Bezerra de Melo, pelo Decreto Lei nº. 563 mudou o nome do SEEP para Serviço Estadual de Estradas de Rodagem, com autonomia financeira e subordinado diretamente ao Governador do Estado. A decisão foi tomada para enquadra-lo no Decreto Lei 8 463 de 27/12/1945 que criou o Fundo Rodoviário Nacional.
Em 09/12/1948, através da Lei 101, o SEER - Serviço Estadual de Estradas de Rodagem, passou a denominar-se Departamento de Estradas de Rodagem - DER, obedecendo a evolução da Legislação Rodoviária Nacional .
A Lei 2 727 de 30 de novembro de 1960, transformou-o em DAER - Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem com profunda mudança em sua estrutura. A partir dessa data o Departamento ganhou poderes de Autarquia com autonomia Administrativa e Financeira, e suas atribuições ampliadas.
O aumento dessas atribuições proporcionou a ampliação de sua receita. Além do FRN, foram incluídas a Taxa Rodoviária e dotações consignadas no Orçamento do Estado.
Em 1961 voltou a denominar-se DER - Departamento de Estradas de Rodagem e a Lei 2 881 de 05 de abril de 1963 reorganizou sua estrutura definindo atribuições e competência e o órgão passou a ter a seguinte redação: Departamento de Estradas de Rodagem (DER), pessoa jurídica de direito público, organizado como autarquia subordinado diretamente ao Governador do Estado.
A sede atual do DER foi inaugurada no Governo de Aluizio Alves e na Administração do Engº José Maria Fabiano Veras em 30/01/1966.
Finalmente , o Decretor n.º 1008 de 06 de novembro de 1976 em seu art. 6º - publicada no Diário Ofical do Estrado em 07/11/1976, vinculou o DER a Secretaria dos Transportes e Obras Públicas.
Mais tarde em 05 de fevereiro de 1999, através da Lei complementar n.º 163 a STOP - Secretaria de Obras Públicas, passou a ser denominada SIN - Secretaria de Estado da Infra-Estrutura.
TELERN- Criada pela Lei nº 2.891, de 6 de julho de 1963, sancionada pelo Governador Aluízio Alves. A companhia Telefônica do Rio Grande do Norte, vendida em 1998, pelo governador Garibaldi Alves a empresa TELEMAR, tinha a finalidade de promover a implantação e a exploração da telefonia no ERstado. Essa empresa trabalhava em sintonia com a TELEBRÁS
A CASOL-Companhia de Águas e Solos, atual Caern-Companhia de Águas e Esgotos do Riuo Grande do Norte foi criada pela Lei nº 2.817, de 27 de fevereiro de 1963, sancionada pelo Governador Aluízio Alves, constitutuiu a sociedade de economia mista para realizar pesquisa e análise de águas e do solo. O capital inicial desta empresa foi de Cr$ 100 milh~es de cruzeiros. A primeira da empresa ficou assim constituída...
História resumida da CAERN - A Câmara Municipal de Natal aprovou em 1882 a implantação dos primeiros serviços de abastecimento de água da capital, formado basicamente por oito chafarizes e um tanque com capacidade para 100 mil litros de água. Quem explorava o serviço era uma sociedade privada. Em 1910 o Governo do Estado comprou e arrendou a estrutura a uma firma denominada Melhoramentos de Natal.
Em 1924 foi criada a Comissão de Saneamento de Natal (CSN) para atuar em serviços de água e esgotos. Em 1935 a CSN foi reafirmada a fim de contratar os serviços do Escritório do engenheiro Saturnino de Brito para planejamento e execução das obras. Em 1937 a CSN foi substituída pela Repartição de Saneamento de Natal e em seguida pelo Departamento de Saneamento do Estado e em 1952 criado o Departamento de Saneamento do Estado, DSE. No ano de 1964 ficou conhecido como Departamento de Águas e Esgotos (DAE).
Com o surgimento do Plano Nacional de Saneamento, PLANASA, foi necessária uma estrutura com flexibilidade administrativa e financeira capaz de captar recursos para obras de saneamento. Em 26 de junho de 1969, atendendo um dispositivo legal que aprovou a 4 ª etapa do Plano Diretor de Desenvolvimento Econômico e Social do Nordeste, coordenado pela SUDENE, o então governador do Estado Monsenhor Walfredo Gurgel assina a lei de criação da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte, CAERN. Dia 02 de setembro do mesmo ano foi empossada pela Assembléia Geral Extraordinária, a primeira diretoria da CAERN, presidida pelo engenheiro Moacyr Tavares Rolim.
FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO - Foi criada no governo de Aluízio Alves, pela Lei nº 2.885, 8 de abril de 1963. Segundo os seus Estatutos, baixados em de maio de 1963, que teve como primeiro presidente o Dr. Hélio Galvão, a FJA abrangia o Instituto de Pesquisas Sociais Juvenal Lamartine, o Museu de ARTE E História (Sobradinho da Rua da Conceição, em Natal); a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Natal, a Faculdade de Sociologia e Política e a Escola Supperior de Administração. Hoje, com as faculdades federalizadas e transferidas para a UFRN, a FJA também engloba: a Fortaleza dos Reis Magos; os Museus estaduais como o de Cultura Popular; o Museu de Arte Sacra no Convento Santo Antônio; Centro de Documentação Eloy de Souza, no Solar João Galvão; a Escola Newton Navarro e a Biblioteca Infantil Myrian Coeli na cidade da Criança; os Memoriais Câmara Cascudo em Natal e Monsenhor Expedito em São Paulo do Potengy.
Também fazem parte da FJA um dos importantes monumentos do país, a Fortaleza dos Reis Magos, a Pinacoteca do Estado no Palácio Potengi; o centenário Teatro Alberto Maranhão; o Instituto de Música Waldemar de Almeida, em Natal; o teatro Lauro da Escossia Filho em Mossoró, Centro Cultura Adjunto Dias; a Galeria de Arte Oswaldo Lamartine em Caicó; além das Casas de Cultura Popular, criadas no governo de Vilma de Faria nas seguintes cidades: Assu, Caicó, Martins, Nova Cruz, Santa Cruz, Macau, Campo Grande, Apodi, Caraúbas, Pau dos Ferros, Viçosa, e Umarizal
Pela Fundação realizam-se projetos musicais como o SEIS E MEIA, o programa de Incentivo às Bandas e a Orquestra Sifônica do Estado e circula a revista cultural Preá
PRIMEIRO PRESIDENTE
Hélio Galvão, natural de Tibau-RN, nascido a 18 de março de 1916. Advogado e escritor. Foi professor da UFRN. Membro da Academia Norte-Rio-grandense de Letras, eleito em 26 de maio de 1949. Faleceu em Natal no dia 20 de outubro de 1981.
IPE
MUNICÍPIOS CRIADO POR ALUIZIO
1 – Antonio Martins, desmembrado do de Antonio Martins
2 – Bom Jesus, desmembrado do de Senador Eloi de Souza
4 – Francisco Dantas, desmembrado do de Portalegre
5– Galinhos, desmembrado do deSão Bento
6 - Guamaré, desmembrado do de Macau
7 – Jaçanã, desmembrado do de coronel João Pessoa
8 – Junto, atual Messias Targino, desmembrado do de Patu
9 – Lagoa de Velhos, desmembrado do de Sítio Novo
10 – Lagoa Salgada, desmembrado do de Januário Cicco
11 – Paraná, desmembrado do de Luís Gomes
12 – Rafael Fernandes, desmembrado do de Pau dos Ferros
7 – Riacho da Cruz, desmembrado do de Portalegre
8 – Rui Barbosa, desmembrado do de Barcelona
9 – Rodolfo Fernandes, desmembrado do de Portalegre
10 – Riacho de Santana, desmembrado do de Luís Gomes
11 São José do Seridó, desmembrado do de Jardim do SERIDÓ
12 – Severiano Melo, desmembrado do de Itaú
13 – Vera Cruz, desmembrado do de São José de Mipibu
14 – Viçosa, desmembrado do de Portalegre
14 – Antonio Fagundes, natural de Canguaretama-RN, nascido a 9 de dezembro de 1896, o Professor Fagundes, como era conhecido, dedicou toda sua vida ao magistério.Após concluir o curso da Escola Normal de Natal, já no ano seguinte dirigiu a Escola Técnica de Assu, onde também era professor. Nunca parou de lecionar Português, Francês, Matemática, Civismo e Piscologia. Foi um exemplo de dedicação, ensinou até três gerações de uma mesma família. Chegou a Diretor do Departamento de Educação, cargo equivalente hoje ao de Secretário de Educação. Publicou vários livros, todos voltado para a Educação. Na Escola Normal de Mossoró e de Natal, no Atheneu, na Escola Doméstica e no Sete de Setembro, que dirigiu por muitos anos. Faleceu em 10 de outubro de 1982.
37 – Newton Nazarro Bilro, ,natural de Natal, nascido a 8 de outubro de 1928. Pintor, orador, cronista, teatrólogo e professor. Eleito membro da cadeira 37 da ANL no dia 13 de abril de 1967Artísta plástico, poeta contista, cronista, teatrólogo. Seu nome encontra-se na maior obra de engenharia do Rio Grande do Norte, a Ponte Forte Ridinha, inaugurada no dia 20 de novembro de 2007, pela Governbadora Vilma de
CANDIDATOS DERROTADOS
Djalma Aranha Marinho, natural de São José de Campestre-RN, a 30/7/1908, filho de Nestor Marinho e de Amélia Aranha Marinho. Foi um menino de infância no campo tomando banho de açude, atravessando a nado o “Riacho dos Sombras Grandes”, que tempo depois seria tema de um romance inacabado. Nunca se esqueceu das suas origens. Quando candidato ao governo do Estado, chegando a São José de Campreste, disse a frase que é verdadeira declaração de amor à terra: “Pátria emocional de minha primeira infância’. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade de Direito do Recife. Em 1934 foi convidado a ser candidato a deputado estadual pela situação, aproveitando o prestígio político do pai, o coronel Nestor, a quem pediu permissão para seguir seu próprio rumo. Foi candidato pela situação e obteve uma das maiores votações do Estado, abrindo seu próprio caminho.
Foi deputado de oposição ao governo Rafael Fernandes de 29/10/1935 a 10/11/1947. Como constituinte; voltou novamente à Assembléia Legislativa em 2/8/1947 a 31/1/1951, como constituinte de 1947. Nesse período sustentou em discursos memoráveis, contra opiniões diversas, que o nome de DEUS constasse do preâmbulo da Carta Magna do Estado. Foi também nesse período que apresentou um projeto transformando em lei, concedendo aos professores primários aposentados de 20 a 50 por cento remuneratórios da aposentadoria.
Foi deputado estadual duas vezes e por seis vezes deputado estadual, presidindo por duas vezes a Comissão de Constituição e Justiça e por outras quatro foi vice-presidente. Faleceu no dia 26/12/1981.
Jerônimo Vingt Rosado Maia, natural de Mossoró, nascido a 13/1/1918, sendo o vigésimo filho do casal Jerônimo Rosado e Isaura Rosado Maia. Ingressou na política em 1948, quando a 21/3/ elegeu-se vereador pelo município de Mossoró, reelegendo-se em 1951, que renunciou a 16/3/53 por ter sido eleito prefeito de sua terra natal, nas eleições de 7/12/53. Em 3/10/58 foi eleito deputado estadual. Por 7 vezes exerceu o mandato de deputado federal, eleito pela primeira vez em 3/10/62 e reeleito nos pleitos eleitorais de 1966,70,74,78,82 e 1986, totalizando assim 11 mandatos, sendo dois de vereador, um de prefeito, um de deputado estadual e sete de deputado federal, se tornando assim um dos brasileiros com o maior número de mandatos, perdendo somente para o saudoso Ulisses Guimarães.
Vingt Rosado era conhecido como o cacique do Oeste Potiguar, devido a sua grande liderança na região. Seu sucessor atualmente está sendo sua filha Sandra Rosado, eleita em 6/102002, deputada federal. Vingt Rosado faleceu em 2/2/1995.

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