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terça-feira, 2 de junho de 2009

OS GOVERNOS ELEITOS PELO VOTO POPULAR


OS GOVERNOS ELEITOS PELO VOTO POPULAR
No pleito de 15/11/1982 ocorreu uma novidade, pela primeira vez, desde 1950, as eleições para todos os níveis, governador, senadores, deputados federais e estaduais, além de prefeito e vereadores, tendo o mossoroense José Agripino Maia vencido o maior líder político do Estado, Aluísio Alves, com uma diferença de 106 mil votos. Ele foi eleito governador do Estado pela primeira vez, em em 15 de novembro de 1982, ainda durante o regime militar, pelo voto direto, após doze anos de escolhas indiretas, homologadas pela Assembléia Legislativa, começando por Cortez Pereira (15/3/1971 – 15/3/1975), Tarcísio Maia (15/3/1975 – 15/3/1979) e dr. Lavoisier Maia (15/3/1979 – 15/3/1983). O regime militar caminhava para a transição democrática, cumprindo a orientação do ex-presidente Ernesto Geisel: distensão lenta, gradual e segura.
Outra novidade neste pleito ocorreu a primeira e única eleição quase totalmente geral, ou seja, o eleitor votou em todos os níveis, exceto para presidente da República: GOVERNADOR, SENADOR, DEPUTADO FEDERAL, DEPUTADO ESTADUAL, PREFEITO E VEREADOR
A seguir a relação dos governadores eleitos através do voto popular e secreto, começando por José Agripino, até a também mossoroense, Vilma de Faria, primeira mulher potiguar a chegar no topo da política do Rio Grande do Norte.
47- JOSÉ AGRIPINO MAIA, eleito em 15/11/1982 e tomou posse em 15/3/1983. Vice – Radir Pereira
LOGOMARCA
Primeiro governador eleito pelo voto popular e direto depois do Monsenhor Walfredo Gurgel, em 1º de outubro de 1965, cuja eleição ocorreu em 15 de novembro de 1982. Assumiu em 15 de março de 1983, governando o Estado até 14 de maio de 1896, quando passou para seu vice-governador Radir Perira, vistos sua candidatura ao senado federal,tendo sido eleito Senador em 15 de novembro de 1986.
Consolidou o Polo Turístico da Via Costeira, em Natal, incentivando a construção de uma rede de hotéis E CONSTRUIU A “Rota do Sol”, ligando a Via Costeira às praias da Zona Sul. Construiu 1200 quilômetos de asfalto. Implantou hospitais hospitais regionais, com destaque para o Tancredo Neves, em Mossoró, inaugurado em 6 de maio de 1986, como també implantou a construção de açudes e poços tibulares. Criou o “Projeto Curral” PARA ATENDER AOS PEQUENOS CRIADORES. Foi o único governador desse período a ser pelo voto pupular. Cortez Pereira, Lavoisiser Maia e seu pai, Tarcísio Maia foram eleitos indiretamente.
A redemocratização do país teve início no dia 15 de janeiro de 1985, quando Tancredo Neves foi eleito indiretamente, pelo Congresso Nacional, com voto do governador do Rio Grande do Norte, José Agripino Maia. Tancredo seria o primeiro civil a interromper o ciclo militar. Acometido de um tumor benigno, morreu em conseqüência de sete cirurgias e infecção generali\ada. Assumiu o poder o vice-presidente José Sarneiy.
Tancredo de Almeida Neves (São João del-Rei, 4 de março de 1910São Paulo, 21 de abril de 1985) Filho de Francisco de Paula Neves e Antonina de Almeida Neves - Foi eleito presidente do Brasil pelo Colégio Eleitoral em 15 de janeiro de 1985, mas não chegou a tomar posse no cargo. Tancredo Neves formou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tendo exercido o cargo de promotor-público. Foi casado com Risoleta Guimarães Tolentino, com quem teve três filhos. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Coimbra. Aécio Neves, atual governador de Minas Gerais, é seu neto.
José Sarney nasceu em Pinheiro (MA) no dia 24 de abril de 1930, filho de Sarney de Araújo Costa e Kiola Ferreira de Araújo Costa. Bacharel em Direito, Faculdade de Direito do Maranhão, turma de 1953. Sarney foi eleito Vice-Presidente da República na chapa de Tancredo Neves, por eleição indireta, superando a chapa do candidato Paulo Maluf. Assumiu a presidência, como vice-presidente, em 15 de março de 1985, diante do adoecimento de Tancredo Neves. Com o falecimento de Tancredo em 21 de abril, tornou-se o titular do cargo de Presidente da República. É o atual presidnte do Senado Federal, desde fevereiro de 2009. Antes havia exercido a presidência do Senado Federal. Assumiu a vaga deixada pelo potiguar Garibaldi Alves Filo, este o segundo norte-rio-grandense a sssumir esse cargo, o primeiro foi João CAFÉ Filho, em 1954, não na condição de senador, e sim, de vice-presidente da República, haja vista que na época, automaticamente, o vice do Poder Executivo assumia a presidência do Legislativo
RESULTADO GERAL EM 1982:
José Agripino Maia (PDS).............................................389.924 – 52.03%
Aluízio Alves (PMDB)..................................................283.572 – 37,84%
Vicente Cabral de Brito (PTB)....................................... 441 - 0,06%
Rubens Lemos (PT)....................................................... 3.207 – 0, 43%
Nulos............................................................................. 15.737 – 2,10
Brancos.......................................................................... 56.537 – 7,54%
José Agripino Maia* foi o primeiro político do Rio Grande do Norte, após a redemocratização em 1946, a ter o privilégio de governar o Estado por duas vezes, vencendo o pleito de 1990,em dois turnos, o que pela primeira vez acontecia no País. Tentaram repetir o feito e não conseguiram os ex-governadores Dinarte Mariz e Aluízio Alves, os dois maiores líderes políticos do Rio Grande do Norte.
Escolha - O então governador Lavoisier Maia queria um filho do ex-governador Tarcísio Maia na sua equipe de governo. Conhecia bem a capacidade dos dois: o diplomata Oto Agripino Maia e o seu compadre, o engenheiro José Agripino. Oto rejeitou o convite em nome da sua carreira diplomática, na qual chegaria, tempos depois, a ser um dos mais moços embaixadores do Brasil. A opção foi por José Agripino. Lavoisier queria Oto para secretário de planejamento. A escolha ficou com José Agripino, nomeado prefeito de Natal. Agripino deixou a direção de uma empresa privada no Maranhão, ligada ao grupo da Empresa Industrial Técnica – EIT, para atender ao convite do amigo. Na prefeitura, começou inovando e criando uma nova maneira de fazer política, visitando o povo nos bairros. Em vez de as lideranças visitarem o prefeito em seu gabinete para fazer reivindicações, ele é que se dirigia aos bairros para conversar com o povo, evitando os intermediários. A partir daí, nasceram as chamadas associações de bairros que congregam até hoje as lideranças comunitárias. Social - Em pouco mais de três anos, deu um banho de asfalto na cidade, sem descuidar-se da periferia, onde implantou programas sociais do tipo hortas comunitárias, quadras de esporte e praças, tendo a preocupação de fazer sempre aquilo que o povo pedia. Nascia, aí, a liderança do prefeito que passou a ser apelidado de “Galego do Alecrim”, pelas obras importantes realizadas naquele bairro popular de Natal. Implantou o trem urbano Natal/Parnamirim/Extremoz/Ceará-Mirim e transformou a favela do Japão no bairro “Novo Horizonte”, além de ter implantado o projeto de drenagem da Ribeira, evitando a sua falência total. Em 1982, o PSD já tinha o candidato para enfrentar o mito Aluízio Alves. Abertas as urnas, aconteceu uma maioria jamais registrada na história política do Rio Grande do Norte, com 107 mil votos de maioria sobre o adversário, que antes nunca tinha perdido uma eleição. A vinculação do voto no interior e a penetração de Agripino no eleitorado de Natal foram fatais para o PMDB. Era o primeiro Maia a chegar ao governo pelo voto direto. No governo, fez uma gestão elogiada até mesmo pelos adversários. Construiu 1200 quilômetros de asfalto, uma Rio-Bahia dentro do RN, e mais de 1000 salas de aula; entrou no campo com o projeto “Curral” para atender aos pecuaristas carentes; chegou à periferia das cidades com o projeto “Crescer”, expandiu o turismo consolidando o pólo da Via Costeira, com a construção de vários hotéis, que se tornou referência turística no Rio Grande do Norte; construiu hospitais regionais; implementou a irrigação, a perfuração de poços, construção de açudes, pontes e obras de arte. Transição - Na fase de transição democrática em 1984, com a queda dos governos militares e o retorno dos civis ao poder, rompeu com seu partido, o PDS, para integrar-se a Frente Liberal, formada por dissidentes pedessistas e que elegeu Tancredo Neves presidente da República, contra o candidato do PDS, Paulo Maluf, representante, naquele momento, do continuísmo, sem nenhum compromisso com as novas aspirações democráticas reinantes no País.Com a morte de Tancredo Neves e a posse do vice-presidente José Sarney, José Agripino não obteve o prestígio que teria com o presidente morto, mas disse, na época, que lhe restava o consolo de ter apoiado o melhor candidato. Os compromissos assumidos por Tancredo Neves não foram cumpridos pelo então presidente José Sarney.MARCIO DJALMA CAVALCANTE MARINHO,que havia sido eleito em 1982, com 15786 votos, pela legenda do PFF, faleceu em 17 de dezembro de 1985, sendo substituído pelo suplente Rui Pereira Júnior 9947 votos
VICE-GOVERNADOR
Radir Pereira de Araújo
Secretários
ADMINISTRAÇÃO - Efren Lima Filho
Geraldo Gomes de Oliveira

Hélio Xavier de Vasconcelos
      Natural de Macaíba, o filho de Salomão Lima de Vasconcelos e Maria de Vasconcelos, nasceu no dia 26 de novembro de 1923. Cursou Direito na Universidade Federal do Rio Grande do Norte na turma de 1961. Foi ele que representou o corpo discente na Cerimônia de instalação da Universidade, onde também foi líder estudantil. Com atuação destacada na defesa dos direitos dos estudantes, chegou a ser preso em Fernando de Noronha durante a Ditadura Militar, retornando a Natal após anistia
Haroldo de Sá Bezerra
INDÚSTRIA E COMÉRCIO – Manoel Pereira
INTERIOR E JUSTIÇA - Manoel de Medeiros Brito
SEGURANÇA PÚBLICA -
SAÚDE - Leônidas Ferreira
Dr.Luiz Gonzaga Brulhões, natural de Natal, nascido em 1934 e faleceu em sua terra natal no dia 2 de abril de 2006. Simplicidade, companheirismo e prontidão em servir estiveram presentes na vida do neurocirurgião desde pequeno. Durante muitos anos de vida dedicou sua vida profissional a saúde pública do Rio Grande do Norte. Além de secretário estadual, no governo de José Agripino Maia, ele foi diretor dos hospitais Walfredo Gurgel, Onofre Lopes, Santa Catarina, Universitário e em 1986 fundou o Hospital Regional “Tancredo Neves, hoje “Tarcísio Maia”, em Mossoró. Em 1990, E foi em Mossoró que o dr. Bulhões prestou seu último trabalho de saúde pública no Estado do Rio Grande do Norte, na secretaria municipal de saúde, durante a terceira administração da prefeita Rosalba Ciarline Rosado, Esse trabalho lhe rendeu um apelido de “RÁDIO QUEBRADO”, tendo em vista que seu companheiro de assessoria, o dr. Leônidas durante a viagem entre Natal e Mossoró falava muito, enquanto, o dr. Bulhões apenas escutava.,
Dr. Bulhões Gonzaga uma característica interessante. Quem não o conhecia achava ele uma pessoa chata, mas era na verdade uma pessoa maravilhosa. Um médico extremamente dedicado ao paciente, fosse ele da rede pública ou privada. Seus colegas o chamavam de “RATO DE HOSPITAL”, porque sempre que procurava, ele estava lá. Muitos médicos atuante hoje no Rio Grande do Norte foram alunos do dr. Bulhões Gonzaga
Bem estar social – Paulo Lopo Saraiva
José Fernandes delgado
Vilma Maria de Faria Maia
Elias Fernandes Neto
ELIAS FERNANDES, natural de Pau dos Ferros-RN, nascido no dia primeiro de outubro de de 1945, filho de José Fernandes de Melo e de dona Lindalva Torquqto Fernandes. É casado com a senhora Ana Kareline da Silva Fernandes e pai de Ana Katharina e Gustavo Régio. Formado em engenharia civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com pós-graduação em DESENVOLVIMENTO urbano pela Fundação Getúlio Vargas, São Paulo. Antes de ser político, exerceu função na empresa privada e diversas funções públicas. Foi professor da Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte, atual CEFET, diretor da CDM-RN, diretor da Cohab-RN e Secretário de Transportes e Obras do Estado do Rio Grande do Norte. A política corre em suas veias. Seus pai pai foi deputado estadual por diversas legislaturas e cinco vez prefeito, três em Pau dos Ferros, eleito pelo voto secreto e de Encanto, nomeado e de Água Nova, nomeado. Ele exerceu o mandato de deputado estadual em quatro legislatura consecutiva, destacando-se pela sua brilhante atuação em prol do desenvolvimento do Rio Grande do Norte e principalmente da região Oeste, e especialmente pela região de Pau dos Ferros. Atualmente é diretor do Departamento Nacional de Obras Contra a SECA-dnoc
TRABALHO E BEM ESTAR SOCIAL – Paulo Lopo Saraiva
Maria de Lourdes Guerra Vale
FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO – Jornalista Paulo Macedo
Emproturn – Antonio Carlos Viveiros
MEIOS – Ainda Ramalho Pereira
COMANDANTE DA PM –
COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR - CEL VALDOMIRO FERNANDES DA COSTA - 9/2/1983 – 16/3/1987
Natural de Natal, nascido a 20 de novembro de 1935 e faleceu em sua terra natal no dia 5 de junho de 2006. Filho de Pedro Fernandes da Costa e Julieta Fernandes da Costa. Ingressou na PM a 11 de agosto de 1959 e foi transferido para a reserva remunerada em 19 de fevereiro de 1987. Além de comandante geral, também foi Chefe da Casa Militar na segunda administração de José Agripino Maia. Foi o primeiro comandante geral da PMRN, depois de José Reinaldo Cavalcante, oriundo da PM a comandar a corporação, pois antes, os comandantes da Polícia Militar vinham do Exército Brasileiro. O Coronel Valdomiro, no posto de tenente coronel comandou o 2º BPM, sediado na minha querida e amada cidade de Mossoró, no período de 20 de julho de 1975 a 6 de julho de 1979.
REITOR DA FURRN – Paulo Laplace Rosado Coelho, natural de Mossoró, nascido a 9 de outubro de 1947, filho de Jerônimo Dix-sept Rosado Maia e de Adalgisa de Souza Rosado
COMANDANTE DO CORPO DE BOMBEIROS –
DIRETOR DO ITEP –
PRESIDENTE DO BANDERN –
DIRETOR DO BANDERN
PRESIDENTE DO IPE –
PREFEITO DE NATAL -
PRIMEIRA DAMA – ANITA CATALÃO MAIA
OBRAS
BARRAGEM ARMANDO RIBEIRO GONÇALVES RIBEIRO
A construção da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, ou Barragem de Itajá, já rendeu muitos frutos por aí. Isso porque sua obra é de grande importância para a agroindústria da região. Reconhecendo sua importância, leitores o indicaram como uma das Sete Maravilhas do Rio Grande do Norte.As obras da barragem aconteceram no Rio Açu entre 1979 e 1983, e resultaram na maior barragem do estado, com capacidade total de até 2.400.000 metros cúbicos de água. Sua conclusão impulsionou a economia de cidades como Açu, Carnaubais, Ipanguaçu, Alto do Rodrigues e Pendências. A obra também é explorada pelo turismo potiguar. É o maior reservatório dágua do Rio Grande do Norte
Barragem Armando Ribeiro Gonçalves: A Barragem do Assu, como também é conhecida na Região, tem capacidade de armazenamento de 2 bilhões e 400 milhões de metros cúbicos de água. Banha parte dos territórios dos municípios de Assu, Itajá, São Rafael e Jucurutu. O melhor acesso é por Itajá. Às margens da Barragem, no Município de Itajá, existe um pequeno povoado habitado por pescadores, onde encontram-se casas rústicas, ao lado de verdadeiras mansões e também dois balneários e um restaurante. A gastronomia local é variada, porém o prato principal é o peixe, especialmente o tucunaré frito e cozido. Do lado oeste, já no Município de Assu, está localizado o sangradouro, algumas ilhas e duas pequenas comunidades, onde estão construídas algumas casas de camping que são verdadeiros paraísos.
CANDIDATOS DERROTADOS:


RUBENS MANOEL LEMOS, primeiro candidato petista ao cargo de governador. Natural de Santana do Matos-RN, nascido a 7 de julho de 1941 e faleceu em Natal, a 4 de julho de 1999. Jornalista combativo, ideolocamente de esquerda, desafiou a repressão da ditadura militar pós 64 usando o rádio e a televisão. Foi preso, torturado e deportado e, viu companheiros serem espancados e mortos nos porões da ditadura.
Libertado da prisão em 1973, trabalhou no jornal “Tribuna do Norte” e ganhou o prestigioso prêmio Elias Souto, dejornalismo, com uma série dereportagem que publicou na TN intitulada “Um jornalista potiguar, acompanha a história no exílio”. Dedicou o prêmio a todos os jornalistas, consagrando a frase: “Jornalista não faz discurso, acompanha a história; é sujeito e objeto dela”.
Autodidata, seu primeiro emprego foi na Rádio e na “Folha de Londrina”, Paraná, em 1958. Em 1962 recebeu convite para ser chefe de reportagem da edição paranaense do jornal “última Hora”, trabalhando ao lado de Samuel Wainer e Nilson Rimoli.
Paralelamente ao jornalismo escrito seguia trabalhando no rádio. Contestador e agitador, liderou o primeiro movimnto grevista por oito dias, uma das principais emissoras do Paraná. Em 1964 assumiu a direção da Rádio Atalaia de Maringa-PR e, posteriormente, dasua similar de Londrina.
Foi quando veio o golpe militar. Rubens Lemos não aceitou as imposições dos militares. A emissora foi tirada do ar. Refugiou-se em Natal, onde não era conhecido. Começou como repórter do “Diário de Natal” e terminou como editor geral. No rádio, fazia Esportes, uma de suas grandes paixões, juntamente com a política.
48 - RADIR PEREIRA DE ARAÚJO, Eleito em 15 de novembro de 1982 e tomou posse em 15 de maio de 1986.
Com a renúncia do ex-governador José Agripino Maia, para disputar uma cadeira no senado no pleito eleitoral de 15 de novembro de 1986m Radir Pereira assumiu o Governo do Rio Grande do Norte no dia 15 de março de 1986 e governou até 15 de março de 1987. Sua gestão foi marcada pela omclusão de obras do antecessor, fundamentada no slogan: “Continuar para Concluir”.
RADIR PEREIRA DE ARAÚJO – vice-governador na chapa de encabeçada por José Agripino Maia. Natural de Currais Novos, nascido em 1920 e falecido em 7/6/2000. Com a desincompatilização do governador José Agripino, em 14/5/86, para disputar uma cadeira no senado Federal, Radir assume a titularidade governando até 15/3/87, passando seu sucessor Geraldo Melo. Radir antes de torna-se governador foi deputado estadual eleito em 7/10/62. Era sogro do ex-deputado federal Múcio de Sá. Viúvo de dona Aida Ramalho Pereira de Araújo, falecida em 1977, e deixou 4 filhos, 11 netos e 4 bisnetos.
Com a simplicidade do homem sertanejo que lhe era peculiar e inclusivel ficou caracterizado em seu slogan – Continuar e Concluir – Radir Pereira completou o seu período inial de administração deixando como marca maior o seu próprio estilo de vida. Uma vida que tornou-se conhecida pela postura de bom caráter, conciliador e acima de tudo, de homem preocupado com a comunidade e suas básicas aspirações sociais. A base de seu espírito administrador, conquistando espaços pelo princípio da probidade e respeito ao cidadão e as normas disciplinares do serviço público.
Essas, pelos menos, eram as opiniões generalizadas na grande maioria do cenário político no Rio Grande do Norte. Os correligionários, solidários, só lhe faziam manifestações com palavras de elogios; os adversários, preocupados em derrotá-los politicamente, o que realmente aconteceu, com a vitória da oposição, ou seja, Geraldo Melo derrotou o candidato da situação, o professor João Faustino Ferreira Neto, porém, reconheceram a eficiência de seu método de administrar.
Radir Pereira ao assumir o comando do Rio Grande do Norte sabia muito bem das dificuldadesque iria encontrar de todos os lados, principalmente porque passaria a comandar o Estado em período eleitoral. As presões lhe foram jogadas de vários ângulos, inclusive de alguns aliados que esperavam vencê-lo com pretextos e picuinas políticas. Ele foi enérgico, sendo inclusive criticado por ser “grosso”..A ELE. NADA DISTO PREOCUPOU.
Logo nos primeiros dias de governo, teve que se comportar como mero substituto, atacando determinações que vinham da administração anterior; determinações, inclusive, que estavam contra gosto, teve que salientar. Mas a cada momento demosntrava, junto aos seus auxiliare e ao povo potiguar que o uso da máquina pública não se implacaria em sua gestão. Aos poucos, a firmesa de sua personalidade se fez presente.
Arrumada a casa a seu estilo de recursos a fim de concluir, como pretendia, o seu mandato. Na esfera federal, tentaram boicotar suas reivindicações imaginando-o inexperiente. O tiro saiu pela culatra e como resposta aos boicadores fez surgiu as realizações de cunho social para as várias regiões do Estado.
Mas, paralelamente, também surgiram outras dificuldades, e por força das águas, a máquina administrativa praticamente parou. O Centro Administrativo onde se encontrava a maioria das secretarias e empresas do Estado, ficou completamente inundado e seus trabalhos foram paralizados, por vários dias, e posteriormente transferidos para outros prédios. Isso atrasou em demasia a ação de Radir Pereira que se viu impedido da elaboração de estudos sobre várias medidas que pretendia tomar, desde já, em benefício, principalmente das regiões mais sofridas do Estado.
A campanha política de 1986 para a aecolha do novo governador, pelo lado dasituação, com João Faustino e, pela oposição, com Geraldo Melo, compromeu enormente o caminho administrativo de Radir Pereira. Dele se exigiam participações nas jogadas políticas; na ajuda aos seus correligionários (na época, sem a Lei de Responsabilidade Fiscal, como também, sem uma imprensa investigativa, masmsmo assim ele não atendeu a todas as solicitações ilícitas, porém, seu principal erro para não fazer seu sucessor foi o denão conceder um bom aumento ao funcionalismo público), à caça de votos. Sem poder fugir a tais solicitações, Radir,entretanto, não mudou sua filosofia e aqueles que queriam usar o poder público como trampolim para articulações e favorecimentos políticos, o Governador falavra grosso e definitivo: NÃO.
O povo potiguar vê, enfim, o governo de Radir Pereira, apesar de período curto, cumprindo com sua finalidade maior, sem atalhos e manobras de favorecimento e alguns contra o interesse maior do Estado. É, pois, a prioridade de um governo que mesmo, sem grandes anúncios caminhou a passos largos e firme na interpretação do leque dos problemas cotidianos, consciente das limitações da máquina,mas atento ao presente,na construção do futuro, apesar de não ter feito grandes mudanças no primeiro escalão, continuando com quase a mesma equipe anterior, apenas convocou o secretário Jussier Santos para assumir a Secretaria de Planejamento,cujo titular,Manoel Pereira, exonerou-se do cargo para assumir a coordenação da campanha da Aliança Popular, com o candidato ao Governo, professor João Faustino Ferreira Neto. Para a Secretaria de Indístria e Comercio, ela nomeou o senhor Felinto Neto
Foi autor dalei que estadualizou a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte
PRIMEIRA DAMA- AIDA RAMALHO PEREIRA
NOVOS SECRETÁRIOS:
PLANEJAMENTO – Carlos Jussier Trindade Santos. No governo de Tarcísio Maia exerceu os cargos de presidente da Emprotunn e de secretário da Indústria e Comércio
INDÚSTRIA ECOMÉRCIO – FELINTO NETO
SEGURANÇA PÚBLICA
COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA –
COMANDANTE DO BOMBEIROS MILITAR –
PRESIDENTE DO BANDERN –
DIRETOR DO BANDERN –
PRESIDENTE DO IPE –
DIRETOR DO DETRAN
REITOR DA UERN - Ele transfomou a Fundação Regonal do Rio Grande do Norte-FURRN, em Universidade Estadual do Rio Grande do Norte-UERN, que através da Lei nº 5.546, de 8 de janeiro de 1987, publicada no Diário Oficial, de 10 de janeiro de 1987, incorporando-se à Administração Pública Estadual, vinculada à Secretaria de Estado de Educação e Cultura, cujo cargo de reitor passou a ser de segundo escalão, que teve como primeiro Reitor, o padre Sátiro Cavalcante Dantas, que estava no fim de seu mandato, passando para o professor Antonio de Farias Capistrano.
REITOR – PADRE SÁTIRO DANTAS CAVALCANTE
PRIMEIRA DAMA – Ainda Ramalho Pereira
SUBSTITUTO CONSTITUCIONAL:
Presidente da Assembléia Legislativa, deputado Willy Saldanha, e, no impedimento deste, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Francisco Lima.
Dep. Willy Saldanha (1985 a 1987 )
DANILO BARBALHO SIMONETE
No período de 8 a 14 de agosto de 1986, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, Desembargador Danilo Barbalho assumiu interinamente o Governo do Estado, devido a viagem do Governador Radir Pereira a Brasília.

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