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terça-feira, 2 de junho de 2009

INTERVENTORES RN

I N T E R V E N T O R E S

27 – ALUÍZIO DE ANDRADE MOURA – 28/1/1931

ALUÍZIO DE ANDRADE MOURA, n natural de Macaíba-RN, nascido em 25 de abril de 1905 e falecido no Rio de Janeiro no dia 13 de novembro de 1973. Tenente-Coronel do Exército, autorizado pelo Governo Provisório da Revolução de 1930, assumiu a 2ª Interventoria Federal do Esatado do Rio Grande do Norte, tendo assumido em 28 de janeiro de 1931 e governando até 31 de julho de 1931. Foi chefe de Polícia, comandante Geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, em três períodos:29/12/1930 a 28/01/1931, 2/8/1934 a 29/10/1935 e 29/11/1946 a 27/12/1950, membro do Conselho Nacional do Petróleo,membro da direção do Banco Nacional do C´redito Cooperativo, Relações Públicas do Ministério do Trabalho, Diretor da Companhia de Seguro Agrícula, Diretor do IAPETEC, Diretor-pessoal do IAPEFESP, Chefe da 24ª C.R.em Natal, foi promovido a General de Brigada no ano de 1956, transferindo para a reserva como General de Divisão.

Por ser norte-rio-grandense, o tenente Aluízio Moura, que mais tarde viria a ser general, foi escolhido por Getúlio Vargas para pacificar o Rio Grande do Norte. Dizem alguns historiadores que Vargas, não confiando no tirocínio administrativo de Aluízio, teria indicado o então tenente Ernesto Geisel * para monitorar seus passos. E o tenente se viu envolvido num episódio sério quando determinou, como chefe de polícia do Estado, a prisão de Café Filho, acusado de criticar os erros do interventor.

Aberto o inquérito, nada foi apurado contra o jornalista e líder político. Geisel atribuiu o fato a uma armação do interventor. Pediu demissão do cargo e foi nomeado secretário de finanças na Paraíba. O fato desgastou o interventor Aluízio Moura, que, seis meses após ter assumido o cargo, pediu exoneração.
Getulista - Aluízio Moura, depois da redemocratização do País, filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro – PTB, em face das suas ligações com Getúlio Vargas. Estava na casa de João Goulart, em 1954, quando este atendeu a um telefonema do palácio do Catete, comunicando o suicídio do presidente Vargas. Pôde observar o rosto contrito de Jango, os olhos marejados de lágrimas e que só conseguia pronunciar apenas três palavras: “Não é possível”. O que repetiu várias vezes. Jango e Aluízio foram as primeiras pessoas a chegar ao palácio do Catete para ver o corpo inerte do presidente, ainda de pijama, em cima da cama. O general Aluízio Moura foi conspirador da revolução de 30 ao lado de Juarez Távora, José Américo de Almeida, Juraci Magalhães e outros. Como interventor, mandou prender Café Filho pelas acusações que fazia à sua gestão. Segundo Moura, Café queria ser prefeito de Natal, mas vetado por Juaréz Távora, passou a acusá-lo. Nada ficou comprovado e Café Filho foi solto dez dias depois de preso. Este fato apressou a queda do interventor, pouco tempo depois. Antes disso, o tenente Ernesto Geisel pediu demissão do cargo de chefe de polícia e, logo em seguida, seria nomeado secretário de finanças do governo da Paraíba, onde permaneceu por mais de três anos. Aluízio Moura foi também comandante da Polícia Militar, nas interventorias de Irineu Joffly e Mário Câmara, e chefe de polícia no governo José Varela, após a redemocratização do País, em 1946. Aluízio Moura nasceu em Macaíba, em 25/04/1905, e faleceu no Rio de Janeiro, em 13/11/73, aos 68 anos.

SECRETÁRIO GERAL

COMANDANTE DA POLÍCIA MILITAR

35 – CAPITÃO JACINTO TAVARES FERREIRA - 29/1/1931 – 6/4/1931

36 – TC PAULOCORDEIRO DE MELO - 19/3/1931 – 13/6/1931 -

37 – MAJ. PAULO CORDEIRO DE MELO – 10/6/1931 – 13/6/1931

38 – TC – SANDOVAL CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE - 13/6/1931 – 17/7/1932

DIRETOR DE IMPRENSA

SANDOVAL CARLOS WANDERLEY DA SILVA– 1931

28 – Tenente Hercolino Cascardo – 31/7/1931

SECRETÁRIO GERAL – Antonio José de MELO

COMANDANTE DA POLÍCIA MILITAR

39 – MAJ. JACINTO TAVARES FERREIRA - 10/8/1932 – 18/9/1932

DIRETOR DE IMPRENSA – LUÍS DA CÂMARA CASCUDO – 1931

13 – Luís da Câmara Cascudo – Natural de Natal, nascido no bairro da Ribeira, em Natal a 30 de dezembro de 1898. Foi batizado pelo padre e santo João Maria a 9 de maio de 1899, na Igreja do Bom Jesus das Dores, na Ribeira. Foram seus padrinhos: o Governador Joaquim Ferreira Chaves e sua esposa, a alexandriense, Dona Alexandrina Barreto Ferreira Chaves. Filho do coronel Francisco Justino de Oliveira Cascudo, natural de Campo Grande-RN, nascido a 27 de novembro de 1863 e faleceu em Natal, no dia 19 de maio de 1935; e de Anna Maria da Câmara Pimenta, filha do capitão Manuel Fernandes Pimenta e de Maria Ursulina Raposo da Câmara. Era casado com Dahlia Freire, filha do Desembargador Teotônio Freire, pai dos seguintes filhos: Fernando Luís, jornalista, e Ana Maria, bacharel em Direito e jornalista. Faleceu em sua terra natal a 30 de julho de 1986. Por decisão dos dirigentes da Academia Norte-Rio-grandense, a Cadeira nº 13 ficou vazia durante 10 anos, para homenagear o Mestre, considerado insubstituível. Assim, somente em setembro de 1996, esta Cadeira foi preenchida com a posse do grande pianista Oriano de Almeida.. No dia 9 de dezembro de 1991, o Banco Central faz o lançamento da cédula de cinqüenta mil cruzeiros, no salão nobre do Palácio Potengi, em Nata, numa homenagem ao historiador e folclorista potiguar Câmara Cascudo, colocando a sua efígie na cédula. Para o lançamento, vieram a Natal o chefe do Departamento do Meio Circulante do Banco Central, Sr. Carlos Eduardo de Andrade, e o presidente da Casa da Moeda, Sr. José Stelman Travassos Porto.

Como era esta nota? O anverso continha a efígie do homenageado: à esquerda, foram desenhadas cenas de jangadeiros; à direita, o espaço foi reservado para a Fortaleza dos Reis Magos. No reverso da nota, uma imagem do Bumba-Meu-Boi evocada a dimensão folclórica da obra de Câmara Cascuda.

SECRETÁRIO GERAL – Antonio José de Melo e Souza

COMANDANTE DA POLÍCIA MILITAR

PREFEITO DE NATAL – Gentil Ferreira de Souza – 18/6/1931 – 13/6/1932

29 – ANTONIO JOSÉ – 20/01/1932 –

Em 27 de janeiro de 1933 o Tenente Hercolino Cascardo viajou para o Rio de Janeiro – Capital Federal, com a finalidade de solicitar exoneração do cargo de Interventor Federal do Rio Grande do Norte. Antes da viagem passou o cargo para o Secretário Geral Antio José de Melo, e este governou o Estado interinamente até 11 de fevereiro de 1932, quando passou o cargo ao novo interventor Bertinho Dutra.


29 – BERTINHO DUTRA – 11/2/1932

O comandante Bertino Dutra, natural da Bahia, nascido a 23 de setembro de 1896, passou pouco tempo na interventoria, ou seja, no período de 11 de fevereiro de 1933 a 2 de fevereiro de 1933. Com o resultado da eleição à Assembléia Constituinte de 1933, para elaborar a constituição de 1934, foi destituído do cargo. No governo do presidente Café Filho, foi um dos subchefes do gabinete militar. Encerrou sua carreira como almirante.

Antes de ser nomeado interventor do Rio Grande do Norte, Bertino Dutra comandava a Escola de Aprendizes de Marinheiros. O mandato durou pouco mais de um ano. Durante sua permanência na interventoria, aliou-se a Café Filho por sugestão de Getúlio. Criou o Instituto de Música, Cais de Atracação das Docas e os Departamentos de Agricultura e Viação e Obras Públicas.

Vargas simpatizava com José Augusto, mas apoiou Café, que tempos depois, em 1950, seria seu companheiro de chapa, na disputa presidencial daquele ano. Como chefe de polícia do interventor Bertino Dutra, Café Filho efetuou várias prisões de adversários acusados de simpatizantes do movimento constitucionalista de São Paulo, em 1932, além de ter censurado e “empastelado” o jornal “A Tarde”*.
CAFEÍSTA - Ao contrário de Hercolino Cascardo, Bertino Dutra fez o jogo dos inimigos e adversários políticos de José Augusto. Chegando ao poder em 1954, o presidente Café Filho o convocou para uma das subchefias do gabinete militar, agradecendo o gesto de Bertino, que o tinha nomeado chefe de polícia no Rio Grande do Norte durante sua interventoria. A atitude do presidente Café Filho, lotando-o no gabinete militar, logo após a sua posse, credenciou-o a chegar mais tarde ao almirantado, um velho sonho do comandante Bertino Dutra, ao ingressar na Marinha. Sua aproximação com Café Filho, durante sua permanência no Rio Grande do Norte, foi fundamental para o coroamento de sua carreira militar trilhada com sucesso. “A Tarde” fazia oposição ao interventor Bertino Dutra e por isso foi censurado e empastelado (inutilizado) no dia 05/07/1932. A iniciativa teria partido do chefe de polícia, Café Filho com o objetivo de silenciar revolucionários dissidentes liderados por Osmar Lopes Cardoso, Rodolfo Maranhão e Pedro Moura de Vasconcelos, respectivamente, diretor e redatores do Jornal.
O episódio mereceu reprovação dos grandes jornais do país e protesto da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Omar Lopes Cardoso, por ter denunciado o incidente à imprensa nacional, foi demitido do cargo de fiscal de ensino, num gesto de retaliação do interventor.
O autor pesquisou o fato no “Dicionário da Imprensa no Rio Grande do Norte (1909-1987)” e no acervo de recortes e jornais da época pertencente aos familiares de Pedro Moura de Vasconcelos.

SECRETÁRIO GERAL – Antonio José de Melo e Souza

CHEFE DE POLÍCIA

COMANDANTE DA POLÍCIA MILITAR

MAJ. JACINTO TAVARES FERREIRA - 10/8/1932 – 18/9/1932

MAJ. JOSÉ VITORIANO DE MEDEIROS - 18/9/1932 – 3/4/1933

DIRETOR DE IMPRENSA – ROSIMIRO ROBSON DA SILVA – 1932

AJUDANTE DE ORDEM – CAPITÃO JOSÉ PAULINO DE SOUZA

CORONEL JOSÉ PAULINO DE SOUZA, natural de Angicos, nascido em 19 de maio de 1902, filho de Agostinho Pereira Pinto e de Otília P. Pinto. Foi interventor nos municípios de Mossoró e São Gonçalo do Amarante. Faleceu aos 85 anos, aos 17 de agosto de 1989. Foi o segundo e penúltimo policial militar, o primeiro foi Sebastião de Souza Revoredo, o último, foi Jerônimo Dix-huit Rosado Maia, primeiro oficial médico da Polícia Militar, até hoje, 2008, a dirigir os destinos da edilidade mossoroense, tomando posse em 6 de março de 1947 e governou até 9 de agosto de 1947.

30 – MÁRIO LEOPOLDO PEREIRA CÂMARA – 2/8/1933 - Natural de Natal-RN, nasido a 3 de setembro de 1891 e faleceu no Rio de Janeiro no dia 3 de dezembro de 1967 ---- Câmara era um homem público competente e com visão do futuro. Construiu dezenas de grupos escolares pelo interior do Estado; contratou e deixou em cofre os recursos necessários para os serviços de saneamento e água de Natal, além de verbas destinadas à construção do Grande Hotel. Construiu também o prédio da Segurança Pública, atual sede do Instituto Técnico e Científico da Polícia (ITEP), dentre outros. Ao deixar o cargo, Mário Câmara foi nomeado por Getúlio Vargas delegado do Tesouro Nacional em Nova York, de onde retornou, após a morte de Vargas, para ser subchefe do gabinete civil e, depois, ministro da Fazenda do presidente Café Filho, tendo permanecido no cargo, no governo Nereu Ramos, até a posse de JK em 1956. Único ministro do governo deposto, justificou sua presença afirmando a um jornalista que o interpelou sobre o assunto: “Meu filho, eu sou apenas um técnico”.

Ao nomear Mário Leopoldo Pereira da Câmara interventor do Rio Grande do Norte, Getúlio vargas lhe fez recomendações no sentido de prestigiar o grupo liderado por José Augusto Bezerra de Medeiros. Tinha afinidades com o velho José Augusto, porque seu pai, Augusto Leopoldo Raposo da Câmara, havia sido vice-governador na gestão de José Augusto.

Quando chegou ao Estado, Mário Câmara tomou a decisão de aliar-se a José Augusto. Quando da formação do Partido Popular, o interventor queria presidir o partido. José Augusto disse que iria ouvir os chefes políticos para depois dar uma definição. As bases consultadas disseram não à sua pretensão. Recusado pelo aliado, Mário Câmara afirmou ao ex- governador: “Não tem problema. Os senhores criam seu partido e eu vou cuidar do meu. Agora os senhores vão ver o interventor pelo avesso”.

E cumpriu a sentença; Começou, então, uma fase de violência política no Rio Grande do Norte com atos de arbitrariedade na capital e, principalmente, no interior do Estado, onde foram praticados vários assassinatos políticos, dentre outros, o do filho do ex-governador Juvenal Lamartine, o jovem fazendeiro agrônomo Otávio Lamartine de Faria, em sua fazenda “Ingá” no município de Acari.
Violência - Se não tivesse descambado para a violência, o interventor Mário Câmara poderia ter sido eleito governador indireto, pela Assembléia Legislativa, com o apoio de Café Filho, que era seu aliado. Mas diante da radicalização desistiu da candidatura e apresentou seu primo, desembargador Elviro Carrilho, que foi derrotado por Rafael Fernandes Gurjão por 14 votos a 11.O pleito e a posse do novo governador foram garantidos por forças do exército vindas da Sétima Região Militar, cujo comandante era o general Manoel

Rabelo.
Eleição - Votaram em Rafael Fernandes para governador os. Sufragaram o nome de Elviro Carrilho os. Apesar de sua gestão conturbada, Mário

-Rafael Fernandes foi eleito governador pela Assembléia Legislativa, venceu seu opositor, Elviro Rebouça, por 14 votos a 11

Deputados: 1 - Ezequiel Bezerra, 2 - Felino Elísio, 3 - Felismino Dantas, 4 - Glicério Cícero de Oliveira, 5 - José Varela, 6 - José Tavares, 7 - Júlio Régis, 8 - Maria do Céu Pereira Fernandes, 9 - João da Mata, 10 - Nominando Gomes e Pedro Matos

1 - Amâncio Leite, 2 - Abelardo Calafange, 3 Benedito Saldanha, 4 - Cincinato Chaves, 5 - Djalma Marinho, Felipe Guerra, 6 - Gil Soares, 7 - José Lopes Varela, 8 - Maltez Fernandes, 9 Raimundo Macêdo e 10 - Sandoval Wanderley.

SECRETÁRIO-GERAL – Antonio José de Melo e Sousa

CHFE DE POLÍCIA –

DEPARTAMENTO DE SAÚDE – Diretor Dr. Ezequias Pegado Cortez.

Obs.; Em 1º de janeiro de 1933, o diretor do Departamento de Saíde, Pegado Cortez assumiu a Intenvertoria, tendo em vista, ter o titular viajado. Permaneceu no cargo até 3 de janeiro. TESOUREIRO – Franciscoi Pionato

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – Professor Severino Bezerra de Melo, natural de Nazaré da Mata-PE, nascido a 20 de maio de 1888 e faleceu em Natal a 25 de fevereiro de 1971. Exerceu por quase 20 anos, as funções de diretor do Departamento de Educação. Hoje Secretaria de Educação, nas administrações de diversos interventores e nos Governos de José Augusti, Dix-sept Rosado e Silvio Pedroza. No desempenho de suas atividades como diretor, implantou o ensino pré-primário através de jardins de infância, instittuiu a merenda escolar nas escolas públicas, incentivou o estudo da Música, da prática da Educação Física e da formação do Canto Orfeônico. Na sua gestão, foi concluído o Instituto de Educação, hoje Colégio Estadual do Atheneu Norte-rio-grandense

COMANDANTE DA POLÍCIA MILITAR

DIRETOR DE IMPRENSA – ANFILÓQUIO CARLOS SOARES CÂMARA – 1933/1935

CHEFE DE POLÍCIA Capitão José Paulino de Souza

DIRETOR DO ATHENU - Monsenhor João da Matha, natural de Jardim de Angicos-RN, nascido a 19 de fevereiro de 1897 e faeleceu em Natal no dia 4 de junho de 1965. Dividiu a vida entre o sacerdócio, o ensino e a política partidária. Ele estudou em Natal, no colégio Santo Antonio, de 1909 a 1912. Logo após, viajou para a Paraíba, fazendo aí, seus estudos de Filosofia e Teologia, no Seminário de João Pessoa. Ordenado padre, celebrou sua primeira missa em Natal, na Igreja do Bom Jesus das Dores, na Ribeira, em 1º de abril de 1922. De 1921 a 1922 foi vicew-diretor do Colégio Santo Antonio, exercendo o mesmo cargo, posteriormente, de 1925/26. Na administração estadual, Monsenhor foi diretor do Atheneu, de 1933/34; na condição de deputado estadual foi presidente da Assembléia Legislativa, quando teve a oportunidade de assumir o governo do Estado

CHEFE DE GABINETE –

- OTTO DE BRITO GUERRA, natural de Mossoró, nascido a 2 de julho de 1912, filho do desembargador Felipe Néri de Brito Guerra e Maria Gurgel de Brito Guerra. Casado com dona Catarina Selda de Castro Guerra, pernambucana de Triunfo, pai de 13 filhos. Foi Procurador-Geral do Estado do Rio Grande do Norte, no ano de 1951, recebendo a Procuradoria das mãos do Dr. Anselmo Pegado Cortez e sendo substituído pelo Dr. Sebastião Fernandes Gurgel. Cadeira 3 da Academia Norte Rio Grande de Letras.

31 – LIBERATO DA CRUZ BARROSO – 27/10/1935

SECRETÁRIO GERAL – Antonio José de Melo e Souza

COMANDANTE DA POLÍCIA MILITAR

TEN-CEL ABERLADO TÔRRES DA SILVA - 03/04/1933 A 22/04/1933

MAJOR LUÍS JÚLIO - 29/9/1935 – 01/02/1936

MAJOR JOSÉ VITORIANO DE MEDEIROS - 22/4/1933 – 27/4/1933

MAJ. NAPOLEÃO DE CARVALHO AGRA - 27/4/1933 – 08/6/1933

TC NEI RODRIGUES PEIXOTO - 4/9/1933 – 27/6/1934

CAP JOSÉ NICÁCIO SOBRINHO - 27/10/1935 – 27/10/1935

CORONEL JOSÉ NICÁCIO SOBRINHO, natural de São José de Mipibú-RN, nascido a 12 de setembro de 1885 e faleceu em Natal aos 103 anos, a 18 de junho de 1988, Foi delegado de polícia de vários municípios, entre eles, o de Mossoró, no período de 28/4/1932 a 01/10/1933. Foi também comandante geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, no período de 27/10/1935 a 29/10/1935

DIRETOR DE IMPRENSA – ISRAEL NAZARENO

CHEFE DE POLÍCIA – CAPITÃO JOSÉ PAULINO DE SOUZA

GOVERNADOR ELEITO PELA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

Em 14 de outubro de 1934, houve eleições em todo o Estado do Rio Grande do Norte para deputados fewderais e estaduais. Osparlamentares estaduais, no dia 29 de outubro de 1935, elegerem o Dr. Rafael Fernandes Gurjão para o cargo de governador do Estado, tendo assumido o exercício do cargo na mesma data, governadondo até 29 de abril de 1943. Em 24 de novembro de 1937, Rafael Fernandes foi nomeado interventoe Federal, através do presidente da República Getúlio Dornelles Vargas, constituindo-se o 32º

32 – RAFAEL FERNANDES GURJÃO - 29/10/1935

DR. RAFAEL GURJÃO FERNANDES, natural de Pau dos Ferros, nascido a 24/10/1891 e falecido em 11/06/1952, filho de Abílio Fernandes Gurjão (13/07/1838 – 19/10/1917), filho de José Fernandes de Queiroz e Idalina Fernandes Gurjão; e de Maria Fernandes de Queiroz, filha de Vicente José de Queiroz e Sá, filho de Agostinho Jorge de Queiroz e Maria Gomes de Queiroz; e de Maria José do Sacramento, filha de José Fernandes de Queiroz e Sá e Margarida Gomes da Silveira. Casado com Leonila X Fernandes, natural de Pau dos Ferros, nascida a 23/02/1892 e falecida em 14/02/1956, filha de Francisco José Fernandes e Abigail Fernandes Mia, com os seguintes filhos: Glênio Fernandes Gurjão, casado com Alda Alvariza, pai de Rafael Neto e Maria Lorena; Marcos Fernandes Gurjão e Abigail Fernandes Gurjão Filha. Rafael Fernandes formado em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, turma de 1929. Foi o primeiro prefeito constitucional de Mossoró, eleito em 02/09/1928, juntamente com seu companheiro de chapa, Sr. Vicente Carlos de Sabóia Filho (24/10/1889 – 5/10/1956). Antes de ser eleito prefeito de Mossoró, já havia sido eleito deputado federal, passando a exercer cumulativamente o mandato de parlamentar federal. Foi também Governador do Estado no período de 09/10/35 a 29/04/45, totalizando assim sete anos, oito meses e quatro dias. Após deixar o governo, Rafael Fernandes recolheu-se à vida privada e voltou ao Rio de Janeiro, aonde veio a falecer a 11/6/56.

SECRETÁRIOS:

OSCAR HOMEM SIQUEIRA - – natural de Pedro Velho-RN, nascido a 27 de junho de 1900 e faeleceu em 6 de agosto de 1967. Filho do desembargador Joaquim Homem de Siqueira Cavalcanti e de Fidadélfia de Siqueira Cavalcanti. Diplomado pela Faculdade de Direito do Recife, ocupou os seguintes cargos, antes de ingressar na magistratura: Promotot Público da Comarca de Jardim do Seridó (1926/27), Caicó (1931), Chefe d Pol de Polícia (1936).

Em 28 de outubro de 1939, foi nomeado para o cargo de Juiz de Direito da Comarca de Acari, de 1ª Entrância. 13 anos depois, em 01 de outubro de 1952, foi promovido para a 4ª Vara de Natal, de 2ª Entrância. Em 01 de junho de 1959 foi promovido para a 3ª Entrância. Em 09 de janeiro de 1961, foi promovido ao cargo de desembragador, na vaga da aposentadoria do Desembargador José Fernandes Vieira. Em 25 de dezembro de 1968 foi eleito Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte e m 11 de dezembro de 1963, Presidente do TJ-RN

ALDO FERNANDES RAPOSO DE MELO

MÚCIO CESAR DA SILVA

ALDO BEZERRA

LELIO AUGUSTO SOARES DA CÂMARA, natural de Natal, filho de João Carlos Soares da Câmara e d. Geracina Leonila Soares da Câmara. Bacharel pela Faculdade de Direito de Recife. 2º Oficial da SECRETARIA DO Governo (1913), 1º Oficial (1912/19) e Diretor da Secretaria em 1930. Redator-secretário da “A REPÚBLICA”, DE 1925 A 1927. Oficial de Gabinete do Governador em comissão de 1924 a 1927. A partir de fevereiro de 1931 exerceu em todos os governos e em diversos períodos, como substituto ou por vacância do cargo, as funções de Secretário Geral do Estado e Secretário do Interior e Justiça

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – Professor Severino Bezerra de Melo

DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA – Anselmo Pegado Cortez

ANTONIO GOMES DA ROCHA FAGUNDES, natural de CANGUARETAMA-RN, nascido a 9 de dezembro de 1896 e faeleceu a 9 de dezemnro de 1982. Foi pessoa de destaque no seetor do magistério potiguar. FOI diretor do Departamento na gestão de RAFAEL FERNANDES

CHEFE DE POLÍCIA - João Medeiros Filho,, natural de Campina Grande-PB,, nascido a 30 de julho de 1904. Casou-se em primeiras núpcias em Jardim do Seridó-RN, onde exercia o cargo de Promotor de Justiça, com Maria de Lourdes, filha do saudoso José do Patrocínio Fernandes. Com a morte da esposa, logo depois em convocado por Argemiro de Figueiredo, para o posto de Chefe de Polícia, no Estado da Paraíba. Em segundas núpcias com a professora Etelvina Emerenciano, filha do velho Montana, irmã da inesquecível figura de professor e advogado, José Idelfonso Emerenciano – Fundador da Faculdade de Direito, Chefe de polícia, em 1935, no governo de Rafael Fernandes, quando foi praticamente o personagem central das horas de revolta e subversão que dominaram a cidade de Natal, recolhido e preso pelas forças rebeldes.

No governo de José Varela, 1949, Consultor-Geral do Estado e no de Aluízio, Procurador Geral do Estado, que procedeu a Procuradoria Geral de Justiça.

Foi também, diretor da Polícia Civil de Brasília, Promotor de Justiça nas cidades de Jardim do Seridó, Natal, Mossoró e Cajazeiras, na Paraíba. Prefeito de Guarabira nos anos 30. Professor do velho Atheneu Norte-rio-grandense, Diretor de ‘A República”. Fundador da Associação Norte-rio-grandense de Imprensa, membro do Instituto Histórico e Geográfico, da Academia Norte-Rio-grandense de Letras, das Lojas maçônicas 21 de Março e Filho da Fé. Imortal da Academia Norte Rio Grandense de Letras, cadira 9, escolheu O DESEMBARGADOR MANOEL BENÍCIO DE MELO

COMANDANTE DA POLÍCIA MILITAR

CEL JOSUÉ JUSTINIANO FREIRE - 01/021936 – 10/4/1937

CEL SEVERINO RAUL GADELHA - 30/1/1951 – 31/1/1951

51 - GENERAL ANDRÉ FERNANDES DE SOUZA - 13/11/1937 – 3/7/1943

GENERAL ANDRÉ FERNANDES DE SOUZA, natural de Pau dos Ferros, nascido em 30 de novembro de 1903 e falecido em Recife-PE a 1º de outubro de 1975, filho de Adolpho Fernandes e de Primitiva Gomes Fernandes. Casado com Odete Acioly de Souza (1911-1989), com os seguintes filhos: MARIA EDY ACIOLY DE SOUZA, casada com LUIZ FERNANDES DE SOUZA, filho de Ezequiel Fernandes de Souza (1892 – 1966) e de Èster Fernandes Ribeiro (1894 – 1927), e Ester Acioly Fernandes, casada com seu perimo Sérgio Fernandes de Vasconcelos. Ele ingressou no Exército Brasileiro voluntariamente no ano de 1919, como soldado e chegou a General de Brigada em 1963. No posto de coronel foi nomeado pelo Interventor Federal Rafael Fernandes para comandar a Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, assumindo em 13 de novembro de 1937 e comandando até 3 de julho de 1943. Exerceu também o comando da 10ª Região Militar, com sede em Fortaleza, no período de 9/8/1964 a 15/9/1965 .Foi deputado federal, eleito em 3 de outubro de 1951, pela extinta UDN-União Democrática Nacional. Representante do Exército na Junta Internacional, em Washington-EUA. Nos primeiros dias da revolução de 1964, exerceu, interinamente, a Secretaria de Segurança Nacional e o Comando Militar do Planalto, em Brasília-DF. O General André Fernandes faleceu no ano de 1975, ficando imortalizado o seu nome em homenagem ao 7º BPM, sediado em sua terra natal, como “BATALHÃO CEL ANDRÉ FERNANDES”, desde 24 de abril de 2001, situado na Avenida Joaquim Torquato, nº 1096, Pau dos Ferros.

DIRETOR DE IMPRENSA

RENATO DANTAS 1935

EDGAR FERREIRA BAROSA – 1935

ELOI CASTRICIANO DE SOUZA – 1937 – 1939

JOÃO MEDEIROS FILHO 1939/40

ELOI CASTRICIANO DE SOUZA – 1940/1941

AJUDANTE DE ORDEM – CAPITÃO JOSÉ PAULINO DE SOUZA

OFICIAL DE GABINETE
ISRAEL FERREIRA NUNES Filho de Sátiro Ferreira Nunes e de Cláudia Cavalcanti Nunes, nasceu em Luiz Gomes a 15 de setembro de 1902 Primogênito do casal Sátiro/Cláudia, Israel Nunes tinha como irmãos o Desembargador Licurgo Nunes ( pai, dentre outros, do Dr. Licurgo Nunes Terceiro, Juiz de Direito aposentado e do Engenheiro Licurgo Nunes Quinto, ex-Prefeito do Município de Marcelino Vieira); do Dr. Raimundo Nunes, Médico; Francina (Mãe, dentre outros, do Juiz Federal Aposentado Francisco Xavier Pinheiro e do Procurador de Justiça do Estado do Paraná e ex-Prefeito de Loanda no Paraná Francisco de Assis Pinheiro); Erondina (Mãe, dentre outros, do Dr. José Dantas, Ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça, com sede em Brasília, e do Padre Sátiro Cavalcanti Dantas, ex-Reitor da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, e Diretor do Colégio Diocesano Santa Luzia, de Mossoró – RN); Marieta; Joana (Janú) e Ana (Dondom).
Aprendeu as primeiras letras em Luiz Gomes, tendo a sua mãe como professora. Continuou seus estudos em Pau dos Ferros, tendo ido para Natal concluir os estudos preparatórios no Colégio Santo Antonio – Marista.
Em Recife, na Faculdade de Direito, concluiu seu curso Jurídico, sendo um dos integrantes da famosa “Turma do Centenário dos Cursos Jurídicos do Brasil”, em 1927.
Formado em Direito, foi nomeado Juiz Municipal da Comarca de Areia Branca. Nesta Comarca, era substituto da Comarca de Mossoró, e, nesta condição – de Juiz Substituto de Mossoró – teve a oportunidade histórica de, a 25 de novembro de 1927, deferir o primeiro título para uma eleitora do Brasil, quando ensejou a Professora Celina Guimarães Viana a se tornar a primeira eleitora do Brasil e da América Latina, antevendo, e sendo precursor, com esse ato, da hoje tão propalada e reivindicada igualdade entre os sexos.
Renunciando ao cargo de Juiz, no ano de 1934, voltou a Pau dos Ferros, seio da sua família, onde residiam seus pais e demais familiares, para se dedicar à Advocacia. Foi, então, nomeado Promotor de Justiça da Comarca de Pau dos Ferros, conciliando as funções de Promotor com as atividades de Advogado.
No Ministério Público teve a oportunidade de assumir as funções de Promotor da Comarca de Açu.
Em 1943 pediu demissão do cargo de Promotor e, aceitando convite do Governador General André Fernandes Dantas, assumiu o cargo de Oficial de Gabinete do referido Governador.
Em 1944 foi nomeado Delegado da Ordem Política e Social. Era um período muito difícil e conturbado, pois o Brasil estava em plena Segunda Guerra Mundial. Nesse período assumiu, interinamente, as funções de Chefe de Polícia, função que corresponde hoje a Secretário de Segurança Pública.
Assumiu também o cargo de Diretor do Departamento de Estatística.
Com grande aptidão para a política, pois fazia do exercício da advocacia e do prestígio que desfrutava na política um vetor para ajudar aos correligionários, amigos e familiares, fundou, com outros luminares da política, como João Câmara, Georgino Avelino, José Varela, Theodorico Bezerra, Lauro Arruda, Aluisio Bezerra, Manoel Avelino o Partido Social Democrático ( PSD ), partido que tanta historia fez neste País, inclusive tendo eleito um Presidente, o saudoso Juscelino Kubitscheck.
Com a redemocratização do País, em 1947, ingressou na política partidária quando da eleição para a Assembléia Estadual Constituinte tendo sido eleito Deputado Estadual pelo PSD.
Foi eleito Deputado Estadual por mais três mandatos, tendo sido, inclusive, o Deputado Estadual mais votado na eleição de 1954.
Pautou sua atuação política no estrito senso da ajudar ao próximo e ao assistencialismo às pessoas mais pobres e necessitadas.
A educação dos jovens era sua meta prioritária, pois apregoava e fazia crer que só através do conhecimento, do aprendizado, era que o jovem seria capaz de superar obstáculos e vencer, ganhando formação profissional, e dessa maneira, adquirir independência financeira e contribuir para com o desenvolvimento do nosso Estado. Tanto que, como Deputado Estadual, teve a oportunidade de apresentar inúmeros projetos de criação de escolas pelos diversos municípios do Estado, principalmente na Zona Oeste do Estado do Rio Grande do Norte.
Um fato curioso e digno de registro é que, quando do seu falecimento, o colégio da Cidade de Luiz Gomes fechou por alguns dias, e teve que se reciclar, pois a grande maioria dos alunos daquele estabelecimento de ensino tinha a mensalidade paga por Israel Nunes.
Foi autor de inúmeros Projetos de Lei criando diversos municípios, tais como: Japí, desmembrado de São José de Campestre, em 1959; Lages Pintada, desmembrado de Santa Cruz, em 1958; Marcelino Vieira, desmembrado de Pau dos Ferros, em 1953; José da Penha, desmembrado de Luiz Gomes, em 1958; Encanto, desmembrado de Pau dos ferros, em 1963; Paraná, desmembrado de Luiz Gomes, em 1963; Rafael Fernandes ( Varzinha ), desmembrado de Pau dos Ferros, em 1963; Água Nova, desmembrado de Riacho de Santana, em 1963.
Casou-se, em 30 de julho de 1928, com Dolores de Souza Luz. Da união, que perdurou por 37 anos, resultou no nascimento dos seguintes filhos:
Cláudia Nunes de Miranda, Farmacêutica e Professora, nasceu a 14 de março de 1929, casada com Walter Fernandes de Miranda, Farmacêutico e Bioquímico, Fiscal de Rendas do Estado do Rio Grande do Norte. Ela faleceu em 17 de junho de 1999.
Natércia Nunes Protásio, Advogada, Procuradora do Município de Natal, nascida a 21 de novembro de 1932, casada com o Odontólogo Clovis Protásio de Lima. Ela faleceu a 16 de maio de 2005 e o Dr. Clovis faleceu a 24 de junho de 2001.
Maria do Socorro Nunes Pinheiro, nascida a 19 de janeiro de 1936, casada com o Advogado, Procurador de Justiça do Estado do Paraná e ex-Prefeito de Loanda – PR Francisco de Assis Nunes Pinheiro ( sobrinho de Israel, pois é filho de Francina );
José Sátiro de Souza Nunes – único filho homem, Advogado, Procurador de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, nasceu a 27 de junho de 1939. Casado com a Dra. Judith de Miranda Monte Nunes, Desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, e ex-Presidenta do Egrégio Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte.
Dona Dolores faleceu em 26 de maio de 1965.
O Dr. Israel Ferreira Nunes faleceu em 21 de janeiro de 1972, no Hospital Matarazzo, São Paulo, para onde tinha ido à procura de melhor tratamento médico. Foi sepultado no Cemitério Parque de Nova Descoberta, em Natal, Rio Grande do Norte.
Quando do seu falecimento, foi homenageado com nome de Rua em Natal, Mossoró, Luiz Gomes e Marcelino Vieira, e, em Pau dos Ferros, foi dado o seu nome a uma praça da cidade.
Com seu falecimento, grande parte da população pobre de Pau dos Ferros e Região Oeste ficou órfã de um protetor, de alguém que defendesse seus interesses e seus direitos, pois o Dr. Israel Nunes era conhecido como o Advogado dos menos favorecidos, e a todos atendia e representava com a maior presteza e solidariedade.
Homenagens póstumas foram prestadas, também, no transcurso do centenário do seu nascimento, quando as Câmaras Municipais de Pau dos Ferros, Marcelino Vieira e Luiz Gomes realizaram sessões especiais para reverenciar a sua memória.
Foi publicado um livro, em sua homenagem, de autoria do escritor João Bosco Queiroz Fernandes, sob o título “Israel Ferreira Nunes – o Patriarca – Centenário de Nascimento 1902 - 2002”, onde há depoimentos de vários amigos e familiares, bem como toda a sua trajetória de homem público, do parlamentar eloqüente, incansável, preocupado em representar com dignidade o Poder Legislativo, o povo do Rio Grande do Norte e a Região Oeste do Estado.
“O desalento, o desânimo e a desesperança foram sentimentos que não conheceu. Sabia ser a fé e a esperança elixires do otimismo. Se a primeira, por algum momento, lhe faltava, socorria da outra, que vivifica a fé. Nem sempre podia fazer tudo que desejava. Mas continuava tentando” (Trecho do discurso proferido por Dra. Rebecca Monte Nunes Bezerra, Promotora de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte e neta do Dr. Israel Nunes, quando da sessão especial da Câmara Municipal da Cidade de Luiz Gomes, RN, pelo transcurso do centenário de nascimento do Dr. Israel Nunes).



33 – ALDO FERNANDES RAPOSO DE MELO –

Natural de Martins-RN, nascido a 6 de março de 1898, filho do Desembargador Hemetério Fernandes Raposo de Melo, este filho de Manoel Hemtério Raposo de Melo e Umbelina Ferandes raposo; e Joana Alexandrina Vilar de Melo, esta filha de Heráclio de Araújo Vilar e Maria pereira Araújo Vilar. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Facukdade de Direito do Recife, tuema de 1930. Foi advogado, banqueiro e professor, tendo exercido funções públicas de relevo no Rio Grande do Norte. Começou como escriturário do Tesouro Estadual, em seguida, administrou a Mesa de Rendas de sua terra natal, Deputado Estadual na 13ª Legislatura (1924/29), foi reeleito para a 14ª Legislatura (1930/31). Era casado em duas núpcias, a primeira com LAURENTINA ONZIÊME ROSADO FERNANDES com Jerônima Setima Rosado, ambas irmãs e naturais de Mossoró-RN, FILHAS DE Jerônimo Rosado e de Isaura Rosado Maia. PRIMEIRA ESPOSA, nascida a 15 de setembro de 1903 e faleceu em 1º de abril de 1922; SEGUNDA, nascida a 22 de agosto de 1896, COM OS SEGUINTES FILHOS: Laurentino Duodécimo Rosado Fernandes (24/4/1955), Laurentina Onziême Rosado Fernandes (29/10/1956), Aldo Fernandes Raposo Fernandes (20/5/1958), Johanna Alexandrina Rosado Fernandes (23/3/1963) e Ivan Rosado Fernandes.

Administrador da Recebedoria de Rendas de Natal (1938), de forma interinamente os serviços, atualizando a marcha processual, realizando vários melhoramentos tendentes a modernizar a repartição (Cãmara Cascudo). Secretário Geral do Estado, no Governo de Rafael Fernandes Gurjão, com importante papel na coordenação política e administrativa, inclusive substituindo o nnterventor, por diversas vezes. Faleceu em Natal, a 20 de agosto de 1983.

10/11/1937 – ALDO RAPOSO era o secretário-geral de Rafael Fernandes. O substituto legal era o presidente da Assembléia Legislativa, monsenhor JOÃO DA MATHA PAIVA (19/2/1897 – 04/6/1965)

33 – JOÃO DIONÍSIO FILGUEIRA – 20/7/1943 - 15/08/1945

João Dionísio Filgueira, natural de Mossoró, nascido a 9 de outubro de 1868, filho de Antonio Filgueira Secundes e de Maria Emília de Souza Filgueira. Fez seus estudos primários em sua terra natal, nas escolas públicas, seguindo em janeiro de 1881 para Recife, onde foi internado no Colégio Curso Primário e Preparatório. Á Rua da Imperatriz, daquela capital, donde saiu em dezembro de 1884 com todos os preparatórios exigidos para a matrícula na Faculdade de Direito, onde ingressou em março de 1885. Fez seu curso dentro de cinco anos, de modo a receber o grau de bacharel em ciências jurídicas e sociais, em 22 de novembro de 1889. Vindo para o Estado, teve a sua primeira nomeação para Promotor Público da comarca de Santana do Matos, que se compunha, a esse

FILHO natural de Mossoró, nascido a 4 de outubro de 1886, filho de MANOEL Benício de Melo e de Maria Ericina da Cunha Melo.. Em sua terra natal concluiu o curso primário, fez o de Humanidade no Colégio Sete de Setembro, de que era diretor o Coronel Antônio Gomes de Arruda Barreto, curso que completou com a prestação de exames parciais no Atheneu Norte-riograndense. Descendente do Alferes Manoel Nogueira de Lucena pelo ramo Guilherme de Melo, que se uniu à família daquele pernambucano.

Em 1905, foi, como telegrafista da Perartição Geral dos Telégrafos, fixar residência na Vila de Campo Grande, na Serra do Ibiapaba, Estado do Ceará, de onde foi, em princípios de 1906, transferido para a estação telegráfica de Fortaleza, e, logo depois, para de São Pedro Ibiapaba na mesma serra de Ibiapaba.

Em 1908, foi novamente servir na estação de Fortaleza, em cuja Faculdade de Direito veio a se formar no ano de 1910. Em 1911, foi removido para a estação telegráfica de Mossoró, onde esteve até os fins de 1918, ano em que foi designado para servir na estação de Natal. Durante o tempo que na estação telegráfica de Mossoró, também exerceu a advocacia, casando-se ali no ano de 1914, com Dona Maria Adélia do Couto e Melo, filha de do Coronel Jeremias Soares do Couto e de Belisária Alves do Couto. Em 1918, solicitou e obteve exoneração do cargo de telegrafista, para ingressar na magistratura do Estado, sendo, então até 7 de janeiro de 1920, por ter no dia 8, seguinte, assumido o exercício do cargo de Juiz de Direito da Comarca de Jardim do Seridó, restaurada pela Lei nº 453 de 27 de novembro de 1919 e para o qual foi nomeado por ato de 23 de dezembro de 1919. No ano de 1920, ,naquela cidade de Jardim do Seridó, consorciou-se, em segundas núpcias, com Dona Ana Tereza da Cunha Melo, filha do Coronel Florentino de Azevedo Cunha e de Olinta Etelvina da Cunha. De setembro de 1926 a dezembro de 1927, exerceu, em comissão, no Governo do Dr. José Augusto Bezerra de Medeiros, o cargo de diretor geral do Departamento de Segurança Pública, neste Estado.

Em 1927, elaborou um projeto regulamentando os serviços do Departamento de Segurança Pública, bem como um outro de codificação do processo penal, os quais foram, logo, convertidos em lei, o primeiro pelo Decreto nº 322, de 19 de março de 1927 e o segundo pelo Decreto nº 356, de 26 de novembro de 1927.

Em 9 de janeiro de 1928, foi nomeado Desembargador, membro do Superior Tribunal de Justiça do estado, no exercício de cujas funções ainda permaneceu, e, em virtude das quais, fez parte, como Juiz, do Tribunal Regional de Justiça Eleitoral, desde a instalação, em agosto de 1932, a agosto de 1936. Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. Faleceu no dia 16 de julho de 1949.

SECRETÁRIO GERAL

CHEFE DE POLÍCIA

ISRAEL NUNES FERREIRA, natural de Luís Gomes, nascido a 15 de setembro de 1902 e morreu no Rio de Janeiro de 21 de janeiro de 1972,

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – Professor Severino Bezerra de Melo

COMANDANTE DA POLÍCIA MILITAR

CEL ALEXANDRE SIMÕES DOS REIS - 3/7/1943 – 12/7/1944

CEL SOLON ANDRADE DE MOURA - 12/7/1944 – 28/6/1945

Foi prefeito do município de Apodi, no período de 6/5/1931 a 26/9/1932
ANTONIO FERNANDES DANTAS, natural de Caicó, nascido a 18 de maio de 1881. Era um temperamento pacífico e acomodado. Vindo para o governo do Estado por uma contingência de orientação política getulista, de dividir para governar, não teve outra maior finalidade que auferir as possíveis vantagens do exercício do cargo e aplicar suas longas horas de ócio, após a assinatura do expediente organizado por seus auxiliares em enchê-las com a única paixão de sua velhice e jogo. POR OUTRO LADO, SE A TENDÊNCIA AO autoritarismo que é um quase hábito que caracteriza 90% do militar de carreira, se não se manifestou nessa interventoria, também a ausência de cheques políticos que marcou. Faleceu em janeiro de 1966

Nomeado a 10 de junho de 1943, CHEGOU EM Natal no dia 2 de julho e tomou posse no seguinte e governou até 15 de agosto de 1945. O novo interventor manteve quase a mesma equipe de auxiliares do governo anterior , fazendo apenas algumas modoficações, como a nomeação de José Varela para o cargo de prefeito de Natal, que com a dedemocratização do País, em 1947, seria eleito governador do Rio Grande do Norte. O desembargador João Dionísio Filgueira, mossoroense, foi nomeado Secretário-geral do Estado. O INTERVENTOR também manteve o jovem Aluízio Alves (11/8/1921), por quem tinha grande admiração, como diretor de Reeducação e Assistência Social(SERAS), que contruiu o abrigo de idosos “JUVENTO BARRETO”, o abrigo de menores “MELO MATO” e o orfanato PADRE João Maria, para crianças desemparadas. Aluízio exercia ainda, cumulativamente, a direção da LBA no Estado.

SECRETÁRIO GERAL – ADERBAL DE FRANÇA – Aderbal de França (Natal, 05/01/1895 – Natal, 25/05/1974)

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – Professor Severino Bezerra de Melo

CHEFE DE POLÍCIA –

COMANDANTE DA POLÍCIA MILITAR



34 – JOSÉ GEORGINO ALVES DE SOUZA AVELINO – 15/8/1945 – 19/10/1945

Georgino Avelino foi o oitavo Interventor Federal do Estado do Rio Grande do Norte, nomeado a 7 de agosto de 1945, pelo Presidente da República Getúlio Vargas. Assume a 15 de agosto de 1945 e governou até 19 de outubro de 1945, quando passou o cargo para o então

GEORGINO AVELINO, natural de São José de Angicos-RN, nascido a 31 de julho de 1888 e faleceu no Rio de Janeiro-RJ, a 2 de abril de 1959. Filho do jornalista Pedro Celestino de Avelino e de Maria das Neves Avelino. Casou-se em 1915, na Itália, com a senhorita Maria Asrengo Avelino. Foi Advogado e Jornalista. Na vida política cimpriu os mandatos de: Deputado Federal (1924/26), Senador da República (1946/1955 e 1955/1959) e Interventor Federal no período de 15 de agosto de 1945 a 19 de outubro de 1945). Fez o Curso Secundário do Atheneu Norte-rio-grandense, em Natal, e o Curso Superior de Diretor de Direito, na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, em 1951, e o Curso Suprior de Arqueologia em Gênova (Itália), em 1913. É patrono de município, Senador Georgino Avelino, criado pela Lei nº 2.989, de 3 de dezembro de 1963, sancionada pelo então Governador Aluízio Alves, desmembrado do de Arêz.

Secretário Geral Deoclécio Dantas Duarte

SECRETÁRIO GERAL – Deoclecio Dantas Duarte

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – Professor Severino Bezerra de Melo

CHEFE DE POLÍCIA -

COMANDANTE DA POLÍCIA MILITAR –

TC ALTAMIRO DA FONSECA BRAGA - 20/6/1945 – 9/11/1945

TC ALTAMIRO DA FONSECA BRAGA - 20/6/1945 – 9/11/1945

TC SOLON ANDRADE DE ARAÚJO - 9/11/1945 – 9/11/1946

CEL ALUÍSIO DE ANDRADE MOURA - 29/11/1946 – 27/12/1950

35 – DEOCLÉCIO DANTAS DUARTE – 19/10/1945 – 17/11/1945 – Não foi nomeado Interventor pelo Presidente da república, porém, governou o Estado por 28 dias, na condição de Secretário Geral

Dioclécio Dantas Duarte, nasceu em Natal a 16 de outubro de 1894. Bacharel em direito pela Faculdade de Direito de Recife, turma de 1917, orador da turma, jornalista político, Secretário de Agricultura no Estado, Secretário Geral do Estado, no governo de Georgino Avelino (15/8/1945 a 19/10/1945)deputado federal em várias legislaturas. Interventor Federal Interino, no período de 19 de outubro de 1945 a 17 de novembro de 1945, recebendo de Georgino Avelino e passando para Miguel Seabra Fagundes; cônsul do Brasil em Bremem-Alemanha. Presidente do Instituto do Sal, do Banco Aliança do Rio de Janeiro, americanista, municipalista, animador do movimento cooperativista no Estado, orador brilhante. Recebeu a Legião de Honra das mãos do presidente Auriol, em Paris, possuindo ainda condecoração da Venezuela, Paraguai e do Brasil. Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras, cadeira nº 17. Faleceu no Rio de Janeiro a 22 de dezembro de 1975.

SECRETÁRIO GERAL

CHEFE DE POLÍCIA

COMANDANTE DA POLÍCIA MILITAR

TC ALTAMIRO DA FONSECA BRAGA - 20/6/1945 – 9/11/1945

35 – MIGUEL SEABRA FAGUNDES – 7/11/1945

Miguel Seabra Fagundes, natural de Natal, nascido a 30 de junho de 1910, filho de José Peregrino da Rocha Fagundes e de Cornélia Seabra Fagundes. Magistrado de grandes méritos, membro do Tribunal de Justiça primeiro diretor da Faculdade de Direito de Natal, criada pela Lei Estadual nº 149, de 15 de agosto de 1949 e instalada em 21 de dezembro de 1949 e federalizada em 16 de dezembro de 1960. Foi interventor Federal no Rio Grande do Norte, no período de 7 de novembro de 1945 a 13 de fevereiro de 1946. Foi eleito em 7 de fevereiro de 1985 e tomou posse em 13 de maio de 1987. Faleceu no Rio de Janeiro a 27 de abril de 1993.

SCRETÁRIO GERAL – Sérgio Bezerra Marinho, natural de Nova Cruz-RN, nascido a 30 de julho de 1903 e faleceu no Rio de Janiro a 7 de outubro de 1993. Filho de Felix José Marinho e de Maria Justa Bezerrra. Casou-se em 2 de outubro de 1934, em Petrópolis-RN, com a senhorita Ruth Bezerra Marinho. Em 1954 foi eleito suplente do Senador José Georgino Avelino pela coligação PDS, UDN e PSP, assumindo a cadeira no Senado no período de 1959/63, temdo em vista o falecimento do titular occorida em 2 de abril de 1959

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – Professor Severino Bezerra de Melo

CHEFE DE POLÍCIA

COMANDANTE DA POLÍCIA MILITAR

TC ALTAMIRO DA FONSECA BRAGA - 20/6/1945 – 9/11/1945


36 - UBALDO BEZERRA DE MELO, foi o décimo interventor do Estado do Rio Grande do Norte, nomeado através do Presidente da República Eurico Gaspar Dutra, que governou de 13 de fevereiro de 1946 a 15 de janeirto de 1947

Natural de Naaré-PE, nascido a 17 de maio de 1894 e faleceu em Natal, a 19 de agosto de 1974. Veio com seus pais pais morar em NATAL, EM 1905. Assumiu, desde cedo, as responsabilidades de família, pelo fdalecimento de seu pai em 1907. Começou a trabalhar no comércio, ingressando posteriormente nos Correios e Telégrafos. Foi funcion´ário da INSPETORIA Federal de Obras Contas as Secas, no período de 1917 a 1927. Ocupando as elevadas funções de “Pagador”.

Em 1930, era eleito Presidente do Banco do Rio Grande do Norte. Dedicou-se ao comércio sendo represantante de grandes firmas do sul do país e foi primeiro no Estado, na modernização da indústria açucaneira, sendo responsável pela instalação de duas indústrias no Vale do Ceará Mirim.

SECRETÁRIO GERAL

CLAUDIONOR TELÓGIO DE ANDRADE, natural de São José de Mipibu-RN, nascido a 21 de agosto de 1909. Foi antes de tudo um advogado. Bcchatel em Ciências Juridicaa e Sociais pela Faculdade de Direito do Ceará, turma de 1933, tendo antes cursado Faculdade de Direito do recife. Inicioou a carreira jurídica ainda acadêmico, como promotor público da comarca de pau dos Ferros, 193230/32, de onde foi removido para a comarca de Caraúbas, lá permanecendo até o começo do ano de 1935. Sua trajetória prosseguiu pelo interior do Estado. Promotor da Comarca de Assu (1936), Juiz Municipal dos termos juridiciários de Pedro velho (1937) e Augusto Severo (1938). Em 1939 foi nomeado foi nomeado Promotor Público da comarca de Acari, onde permaneceu até o final do ano seguinte, quando exonerou-se, para transferir difinitavamente a sua residência para Natal. Aí, instalou banca de advocacia, atuando na área cível e criminal. Orador eloqüente, destacou-se, desde logo, na tribuna do Júri.

Datam de 1945 as suas primeiras incursões pela política partidárias. O país amanhecia para a redemocratização e o jovem Claudionor era eleito Deputado Estadual (1947 – 17ª legislatura – constituinte e ordinária). Antes disso, fora Secrtetário Geral do Estado (1946) e integrara o Conselho Administrativo do Estado (1947). Naquele mesmo ano, foi nomeado 2º procurador-fiscal e Advogado da Fzenda Estadual.

Foi prefeito de Natal, cargo que deixou no dia 31 de janeiro de 1951. Integrou o secreariado do governador Dinarte Mariz como chefe de Polícia e, depois, secretário de Segurança Pública

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – Professor Severino Bezerra de Melo

CHEFE DE POLÍCIA – Wilson Correira Dantas Cavalcanti

COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR

TC ALTAMIRO DA FONSECA BRAGA - 20/6/1945 – 9/11/1945

ÚLTIMO INTERVENTOR FEDERAL

37 – GENERAL ORESTES DA ROCHA LIMA – 15/1/1947

O general Orestes da Rocha Lima foi o último dos 11 interventores que TVE o Estado do Rio Grande do Norte, o qual foi nomeado a 13 de janeiro de 1947, pelo presidente da República, empou-se a 15 de fevereiro de 1946 e governou até 15 de janeiro de 1947. No seu governo ocorreua campanha eleitoral para o cargo de governador constitucional, cuja eleição ocorreu a 19 de janeiro de 1947, tendo como candidatos: José Augusto Varela e Floriano Cavalcante, tendo José Varela vencido aquele pleito após uma exaustiva batalha pelo Judiciário,

SECRETÁRIO GERAL

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – Professor Severino Bezerra de Melo

CHEFE DE POLÍCIA

COMANDANTE DA POLÍCIA – CEL PM SOLON ANDRADE DE ARAÚJO - 27/12/1950 – 30/1/1951

CEL SEVERINO RAUL CALDAS - 30/01/1951 – 31/01/1951

PRIMEIRO CAPITÃO MÉDICO

Em 1941 o Interventor Federal do Rio Grandse do Norte, Rafael Fernandes criou o cargo de CAPITÃO MÉDICO da gloriosae amada Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, e o escolhido foi o mossoroense Dix-huit Rosado, que chegou ao posto de tenente coronel médico.

TENENTE CORONEL MÉDICO JERÕNIMO DIX-HUIT ROSADO MAIA, Natural de Mossoró-RN, nascido em Mossoró em 21/5/1912. Filho de Jerônimo Rosado e de Izaura Rosado Maia. Foi o primeiro capitão PM médico da Polícia Militar do RN, em 28 de novembro de 1941. Foi deputado à Assembléia Constituinte e deputado estadual em 1951 e duas vezes deputado federal e em 1958 foi eleito senador da República, cujo mandato exerceu de 1959 a 1996. Em sua terra natal ocupou o cargo de prefeito em três períodos. A primeira, eleito em 15/11/1972, juntamente com seu companheiro de chapa, o jornalista e professor Francisco Canindé de Queiroz e Silva, natural de Pau dos Ferros, nascido em 4/4/1948, filho de José Luiz da Silva e de Francisca Florência de Queiroz da Silva; a segunda, eleito em 15/11/1982, juntamente com seu vice-prefeito, o empresário Silvio Mendes de Souza, natural de Assu, nascido a 4/6/1926; e a terceira, eleito em 3/10/1992, juntamente com a vice-prefeita,a atual deputada estadual, Sandra Maria da Escóssia Rosado, natural de Mossoró, nascida a 23/5/1951, filha do ex-deputado estadual Jerônimo Vingt Rosado Maia e Maria Lourdes Benadeth da Escossia Rosado. Dix-huit Rosado faleceu no dia 23/10/1996, em pleno exercício do 3º mandato. Com sua morte, a vice-prefeira Rosado assume a titularidade. Na polícia Militar galgou o posto de tenente coronel médico.

COMANDANTE DA POLÍCIA MILITAR

CEL LUCIANO VERAS SALDANHA - 7/2/1956 – 10/10/1956

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