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terça-feira, 2 de junho de 2009

PRESIDENTES DA PROVÍNCIA RN


OS PRESIDENTES DA PROVÍNCIA DO RIO GRANDE DO NORTE
(05/05/1824 A 17/11/1889)
1 - TOMÁS DE ARAÚJO PEREIRA, nascido a 29 de setembro de 1765 - primeiro presidente da província do Rio Grande do Norte. Nomeado por carta imperial de 25 de novembro de 1823, tomou posse em 5 de maio de 1824, deixando a administração a 8 de setembro de 1824. Primeiro presidente da Província do Rio Grande do Norte.
O termo renuncia do presidente Tmás Araújo Pereira. Que deixou o governo da Província do Rio Grande do Norte a 8 de setembro de 1824m está registrado à folhas 27, verso a 29 verso do livro de Registro de Provisões, de 1820 a 1829, arquivado no IHGRN-Institutp Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, fundado a 29 de março de 1902. O presidente Tomás Araújo justificou a sua desistência na “cegueira e outros achaques acarretados pela avançada idade, aos 60 anos, além de atos de indisciplina e desobediência praticados pela força de primeira linha. Tomás Araújo faleceu no ano de 1847.
2 - LOURENÇO JOSÉ DE MORAIS NAVARRO --Presidente da Câmara Municipal de Natal, assumiu em 8 de setembro de 1824 e governou até 20 de janeiro de 1825, quando terminou o seu mandato municipal. LOURENÇO Nazarro nasceu a 18 de junho de 1786 e faleceu no ano de 1830
3 – MANOEL TEIXEIRA BARBOSA - 20 de janeiro de 1825 a 21 de março de 1825. Presidente da Câmara Municipal de Natal
4 - MANUEL DO NASCIMENTO CASTRO E SILVA, natural de Aracati, Estado do Ceará, nascido a 25 de dezembro de 1788. Filho do capitão-mor José de Castro e Silva e de Joana Maria Bezerra. Aos 19 anos de idade inciou a sua vida púyblica, exercendo em sua terra natal, o lugar de solicitador dos feitos da Fazenda, e, depois, tabelião público no Crato, inspetor do algodão em Fortaleza, oficial maior da Secretaria e secretário interino. Era membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e tinha títulos de cavaleiros das Ordens da Rosa, do Cruzeiro e de Cristo. Escreveu em avulso, uma defesa contra acusações que lhe fizera Antonio da Rocha, seu sucessor no governo do Rio Grande do Norte. de foi um advogado, tabelião e político brasileiro. Foi deputado geral, presidente de província, ministro da Fazenda, de 7 de outubro de 1834 a 16 de maio de 1837, e senador do Império do Brasil de 1841 a 1846. Governou a Província do Rio Grande do Norte no período de 21 demarço de 1824 a 8 de maio de 1826. Foi nomeado pela carta imperial de 1º dezembro de 1824. Faleceu em Natal no dia 23 de outubro de 1846.
5 – JOSÉ PAULINO DE ALMEIDA DE ALBUQUERQUE, 3º presidente – 22/02/1827 a 10/03/1830. Foi nomeado pela carta imperial de 13 de setembro de 1856.
6 - ANTÔNIO DA ROCHA BEZERRA - 10 de março de 1830 a 22 de fevereiro de 1832.
7 - JOAQUIM VIEIRA DA SILVA E SOUSA , natural de São Luiz,MA, nascido a 12 de janeiro de 1800 e faleceu a 23 de junho de 1864. Foi deputado geral, presidente de província, ministro do Supremo Tribunal de Justiça, ministro da Marinha e da Guerra e também senador do Império do Brasil de 1860 a 1864. Foi presidente das províncias do Rio Grande do Norte, de 22 de fevereiro a 4 de setembro de 1832 e de 24 de setembro a 8 de outubro de 1832, e do Maranhão, de 13 de outubro de 1832 a 17 de março de 1834.
8– ANTONIO DA ROCHA BEZERRA – 1ª VEZ - 20 de agosto de 1825 a 21 de fevereiro de 1826 . Era membro do Conselho da Província Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, de 20 de agosto de 1825 a 21 de fevereiro de 1826 e de 10 de março de 1830 a 22 de fevereiro de 1832. ANTONIO DA ROCHA nasceu a 29 de junho de 1763 e faleceu no dia 11 de setembro de de 1834
9 – Padre e professsor Manuel Pinto de Castro, nascido a 20 de dezembro de 1774. Era casado com Francisca Antonia Teixeira e pai de uma filha de nome Bonifácia Nolasco de Almeida, casada com FRANCISCO XAVIER GARCIA ( Lisboa, Portugal, nascido a 9 de dezembro de 1753). Padre Manuel Pinto faleceu em Natal no ano de 1850 Governou a Província d
10 - MANUEL LOBO DE MIRANDA HENRIQUES, 5º presidente, provavelmente nascido na Paraíba, membro da família dos Miranda Henriques. Filho do Sargento-mor Antonio Borges da Fonseca (sobrinho-neto do genealogista pernambucano) e da sua mulher d. Joaquina Filipa de Mello Albuquerque.Foi presidente das províncias de Alagoas, de 19 de maio de 1831 a 16 de novembro de 1832, do Rio Grande do Norte, de 23 de janeiro a 31 de julho de 1833, e da Paraíba por duas vezes, de 3 de março a 14 de abril de 1838 e de 17 de março a 7 de abril de 1839.Casou-se com D. Ana Noberta da Silveira, filha do Tenente-coronel Francisco José da Silveira, um dos revolucionários mortos na Revolução Pernambucana de 1817. Pais, entre outros, do jornalista e republicano Aristides Lobo. Manoel Lobo, natural do Recife-PE, nascido em 1777 e faleceu em sua terra natal no dia 23 de abril de 185, filho do sargento-mor Manoel Borges da Fonseca
DIRETOR DE INSTRUÇÃO – Padre Antonio Xavier Garcia de Almeida
Em 29 de novembro de 1832, o presidente da província do Rio Grande do Norte, criou o cargo de Chefia de Polícia, popsteriormente denominado de Departamento de Segurança Públicia e Secretaria de Segurança Pública, atual Defesa Social e Segurança Pública. O PRIMEIRO Chefe de Polícia do Rio Grande do Norte foi o senhor Almeida de Freitas, vice-presidente da Província Potiguar.
DIRETOR DE INSTRUÇÃO – Padre Antonio Xavier Garcia de Almeida
11 - BASÍLIO QUARESMA TORREÃO - 6º presidente.Foi presidente das províncias do Rio Grande do Norte, de 31 de julho de 1833 a 1 de maio de 1836, e da Paraíba, de 20 de maio de 1836 a 3 de março de 1838. Basilio Quaresma foi o primeiro presidente da Província do Rio Grande do Norte, que teve como auxiliar, o poder legislativo, tendo em vista que a Assembléia Legislativa Provincial foi instalada em seu governo, ou seja, a 2 de fevereiro de 1835, cuja instalação foi realizada pelo deputado Francisco de Brito Guerra (18/4/1777 – 26/2/1845), o qual sancionou a primeira Lei provincial, a Resolução nº 01, de 14 de fevereiro de 1835, autorizando o Governo a dispender a quantia necessária com a impressão dasLeis, Atas das Sessões, Projetos e mais papéis concernentes à Assembléia Provincial. Porém, o primeiro Projeto de Lei, de autoria do deputado Elias Antonio Cavalcante de Albuquerque,apresentado na sessão do dia 5 de fevereiro de 1835, que tratava de acabar com asterras alagadiças de Natal através de valas, Nõ foi sancionado por Basílio Quaresma. A Lei nº 13, de 11 de março de 1835, sancionado por Basílio Quaresna, criou a Comarca do Assu, a primeira do interior do Rio Grande do Norte, que teve como primeiro JUIZ DE Direito, o Dr. Basílio Quaresma Torreão Júnior (18/4/1811), que a instalou em 1º de julho de 1835
Natural de Olinda, Pernambuco, nascido em 18 de abril de 1787, bacharel pela Academia de Direito da sua cidade natal. Esteve envolvido na Resolução de 1827, mas escapando da pena capital estava vivo e são para prestar serviço à Pátria, após a independência.
Foi o sexto Presidente da Província do Rio Grande do Norte, nomeado através da Carta Imperial de 11 de maio de 1833, tomou posse em 31 de julho de 1833 e governou até 1º de maio de 1836.
A sua passagem pelo governo potiguar foi facunda e proveitosa para a terra a que tanto afeiçoou, pois se casaram na Vila de Goianinha, com a jovem Ana Catarina. Foi um dos fundadores da sociedade anônima que fez circular o Natalense, em 2 de setembro de 1832, primeiro jornal impresso no Rio Grande do Norte. Fundou o Atheneu Norte-rio-grandense em 2 de dezembro de 1834, criou o Corpo Policial, atual Polícia Militar em 27 de junho de 1834, criou a primeira Comarca do interior do Rio Grande do Norte, a do Assu, que teve como primeiro Juiz de Direito, o seu filho Basílio Quaresma Torreão Júnior, organizou a Alfândega em 5 de janeiro de 1835 e foi o primeiro presidente a comparecer à nossa Assembléia Provincial, lendo a sua fala, na instalação, a 2 de fevereiro de 1835. O primeiro orçamento provincial foi promulgado por esse dinâmico presidente. Orçamento e exercício financeiro de 1835, de 1º de julho de 1836 a 1º de julho de 1837, com despesa orçada em 46:617$760 e receita orçada em 15;099$162. Foi deputado federal. Faleceu no Rio de Janeiro no ano de 1867. Seu filho foi o primeiro Juiz de Direito da Comarca de Assu, criada pelo velho Basílio Quaresma, através LEI PROVINCIAL Nº. 13, DE 11 DE MARÇO DE 1835 (Aprovando a criação da Comarca de Assu com três Distritos de Jurados, que farão nomeados no ato de sua criação pelo Presidente em Conselho) Em 2 de dezembro de 1834 criou o Atheneu Norte-Riograndense, o primeiro estabelecimento de ensino médio de Natal. Basílio Quaresma era casado com Ana Catarina e pai de um filho - Dr. Basílio Quaresma Torreão Júnior, natural de Goianinha-RN, nascido em 18 de abril de 1811. Formado em Direito pela Faculdade de Direito de Olinda, turma de 1834. Deputado provincial em cinco legislaturas. Foi o primeiro Juiz de Direito da Comarca de Assu, e consequentemente do de Apodi, já que naquela época o Termo Judiciário do Apodi era subordinado a Comarca de Apodi. Foi empossado no dia 1º de julho de 1835 e transferido para Natal a 9 de agosto de 1841. Exerceu ainda as funções de Chefe de Polícia. Pela Carta Imperial de 1º de outubro de 1855 foi nomeado desembargador na Relação do Maranhão, tomando posse em São Luís a 27 de Novembro de 1855. Foi-me impossível obter a data de falecimento do Torreão Júnior. O velho faleceu em 1867.
CRIAÇÃO DO ATHENEU NORTE-RIOGRANDENSE, EM NATAL
O Atheneu foi fundado em 2 de dezembro de 1834, pelo presidente Basilio Quaresma, que foi instalado em 3 de fevereiro de 1835.
de Em 15 de dezembro de 1847 o presidente Fredeirico Augusto fez o lançamento da pedra fundamental do velho edifício do Atheneu Norte-Rio Grandense, com obras iniciadas em 13 de janeiro de 1948. Ele não inaugurou mais deu início as obras que foram concluidas em 1859 pelo presidente OTAVIANO CABRAL RAPOSO DA CÂMARA e inaugurado a 1º de março de 1859, situado na Av. Junqueira Aires, em Natal. O velho edifício perderou até 11 de março de 1954, quando o governador Silvio Pizza Pedroza fez a inauguração do novo edifício desse conceituado estabelecimento de ensino do Rio Grande do Norte , o mais antigo de Natal. Em 12/7/1954 esse prédio foi demolido, nessa época pertencia a Faculdade de Farmácia de NATAL.
SECRETÁRIO GERAL
CHEFE DE POLÍCIA
DIRETOR DO ATHENEU – Padre Antonio Xavier Garcia de Almeida (natal – 13/7/1977 – natal – 03/09/1843)
Ten Adj. - MANOEL FERREIRA NOBRE, 1º comandante da Polícia Militar, COMANDOU DE JUNHO DE 1834 A SETEMBRO DE 1835 , nasceu em Natal-RN, a 9 de abril de 1813, batizou-se em 21 de março de 1824 e faleceu em Papari, atual cidade de Nísia Floresta-RN, em 15 de agosto de 1897. Funcionário público, autor da “Breve Notícia sobre a Província do Rio Grande do Norte”, - primeiro resumo histórico do Estado. Foi o primeiro comandante do Corpo Policial, nomeado em junho de 1834, pelo então presidente da Província do Rio Grande do Norte, Basílio Quaresma Torreão (31/07/1833 a 01/05/1836) e exonerado em setembro de 1835.
12 - JOÃO JOSÉ FERREIRA DE AGUIAR 7º presidente(Goiana, 10 de janeiro de 181018 de novembro de 1888) foi um magistrado,Filho de Antônio Ferreira Aguiar e Úrsula das Virgens de Aguiar, foi um dos primeiros matriculados na Faculdade de Direito de Olinda, formando-se em 1832. No ano seguinte foi nomeado juiz de Fortaleza, sendo depois transferido para o Piauí. Em janeiro de 1835 é nomeado para a segunda vara criminal do Recife. Foi presidente das províncias do Rio Grande do Norte, de 1 de maio de 1836 a 26 de agosto de 1837, e do Ceará, de 24 de novembro de 1877 a 22 de fevereiro de 1878. Foi deputado provincial em Pernambuco várias vezes, e deputado geral pelo mesmo estado por 5 mandatos.Foi professor de Direito criminal de 1854 até aposentar-se. Como jornalista colaborou com diversos jornais do Recife: Diário de Pernambuco, Quotidiana Fidedigna, O Lidador, A União, O Clamor Público: Ordem e Liberdade, entre outros.É recipiente da comenda da Imperial Ordem da Rosa e Imperial Ordem de Cristo.
JOÃO JOSÉ FERREIRA DE AGUIAR, natural de Goiana, no Estado de Pernambuco, nascido a 10 de janeiro de 1810 e faleceu em Recife-PE, no dia 18 de novembro de 1888. Filho de Antonio Ferreira de Aguiar e de dona Ursula das Virgens Aguiar. Bacharel pela Academia de Direito de Olinda-PE, turma de 1982, professor de Direito, deputado provincial em Pernambuco. Mereceu do Imperador título de Barão de Catuaca (1888).
Foi o 7º presidente da Província do Rio Grande do Norte, nomeado através da Carta Imperial de 13 de fevereiro de 1836, tomou pose em 1º de maio de 1836 e governou até 26 de agosto de 1837.
Foi ele que sancionou a Resolução de nº 26, de 4 de novembro de 1836, que organizou definitivamente o Corpo Policial, atual Polícia Militar do Rio Grande do Norte, com um efetivo de setenta homens, sendo um primeiro e um segundo Comandante; um primeiro e um segundo sargento; um furriel, três cabos, dois corneteiros e sessenta soldado.
Governou o Rio Grande do Norte por um período de apenas um ano e três meses, mesmo assim, passando tão pouco tempo pela administração de uma pequena e pobre província nordestina, realizou vários melhoramentos. Criou a Tesousaria Provincial e organizou o Corpo Policial.Instituíu o dízimo do gado vacum (que enrequeceu muita gente ligada
SECRETÁRIO GERAL –
COMANDANTE DO CORPO POLICIAL, ATUAL POLÍCIA MILITAR
- TENENTE ADJUNTO FRANCISCO DE PAULA MOREIRA – De 8 de setembro de 1835 a 17 de dezembro de 1835
- TENENTE ADJUNTO ANTÔNIO JOSÉ DE MOURA – de 18 de setembro de 1835 a 17 de dezembro de 1838.
13 - MANUEL RIBEIRO DA SILVA LISBOA, 8º presidente, nomeado por carta imperial de 10 de março de 1837.Foi presidente das províncias de Sergipe, de 13 de Fevereiro de 1835 a ? de 1836, e do Rio Grande do Norte, de 26 de agosto de 1837 a 11 de abril de 1838. Natural da Bahia, nascido no ano de 1807 e faleceu em Natal, a 11 de abril de 1838. Formado em direito, pela Academia de Olinda, turma de 1837. Escreveu “Memória sobre a reforma que convém aplicar ao juri, publicada na Bahia, em 1836. O Dr. Ribeiro, vulgarmente conhecido por “Parrudo”, era, segundo a tradição, dadoo a aventuras amorosas. Atribuiu-se a consequências dessa conduta o seu assassinato, ocorrido a 11 de abril de 1838, no sítio “PASSAGEM”, próximo ao Baldo, crime praticado por individuos que não foram reconhecidos e que se evadiram. Outros oponiram que o crime teve origem num caso político. Em 4 de outubro de 1845, sancionou a Lei Provincial n] 122, autorizando o presidente do a reformar os estatutos do Ateneu Norte-Rio-Grandense, suprindo o lugar de bodel, logo que vagasse
SECRETÁRIO GERAL –
COMANDANTE DO CORPO POLICIAL
18/9/1835 – 17/12/1838
ANTONIO JOSÉ DE MOURA nasceu em Natal a 27 de fevereiro de 1789 e faleceu em Natal no dia 24 de outubro de 1850. Em julho de 1822 era Cadete do Batalhão de Linha em Natal. Foi o segundo comandante do Corpo Policial da Província do Rio Grande do Norte, atual Polícia Militar, no período de 8 setembro de 1835 a 17 de dezembro de 1835, recebendo do Tenente Adjunto Manuel Ferreira Nobre e passando o comando para o Tenente Adjunto Jose Moura. Foi exonerado a pedido, pelo presidente Manuel Ribeiro da Silva Lisboa, por sido nomeado professor interino de Geometria do Atheneu Norte-Rio-Grandense a 19 de janeiro de 1836. Sua demissão do Corpo Policial seria para livrá-lo da incompatibilidade entre as duas funções porque quem o demite de oficial, nomeia-o professor. No mesmo ano presta concurso e é nomeado efetivo, em 11 de agosto de 1938, governando o Dr. João Valentino Dantas Pinajé.
Antonio José de Moura é uma das figuras vivas e salientes nas primeiras legislaturas provinciais. Sete vezes deputado Provincial, de 1838-39 ao biênio de 1850-51 quando faleceu. Segundo secretário de Assembléia em 1843, 1845, 1849, 1850. Era sempre metido nas comissões permanentes.
14 - JOAQUIM AIRES DE ALMEIDA FREITAS, 6º presidente da Província do Rio Grande do Norte.Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, de 11 de abril a 25 de abril de 1838.
12 - MANUEL TEIXEIRA BARBOSA, 3º vice-presidente.Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, de 24 de janeiro a 5 de maio de 1824, de 25 de janeiro a 21 de março de 1825 e de 25 de abril a 3 de julho de 1838.
VICE-PRESIDENTE – Agostinho Fernandes Martins (16/4/1780 – 06/3/1866)
16 - JOÃO VALENTINO DANTAS PINAGÉ, 2º vice-presidente da província do Rio Grande do Norte.Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, de 3 de julho a 3 de novembro de 1838. Dr. João Valentino Dantas Pinagé – 1842 – natural de Acari-RN, em 4 de abril de 1808 e faleceu em Fortaleza no dia 16 de abril de 1863. Foi chefe de Polícia, deputado Provincial em seis legislaturas, Vice-Presidente no exercício, e em 1838 governou a Província do Rio Grande do Norte. Faleceu como Juiz de Direito de Fortaleza em 1863. Bacharel em Olinda, turma de 1835. Juiz de Direito em Natal e Maioridade, atual cidade de Martins, Assu e Caicó. Temperamento arrebatado, leal, era uma das fisionomias mais enérgicas do seu tempo.
VICE-PRESIDENTE – Agostinho Fernandes de Queiroz
SECRETÁRIO DE PROVÍNCIA -
4 – CAP. MATIAS CARLOS DE VASCONCELOS MONTEITO - 13/8/1838 – 16/4/1839
5 – Alferes AFONSO RAFAEL SEABRA DE MELO - 16/4/1839 – 20/6/1839
6 – CAP. MATIAS CARLOS DE VASCONCELOS MONTEIRO - 21/6/1839 – 21/11/1839

17 MANUEL DE ASSIS MASCARENHAS (Goiás Velho, 8 de agosto de 180530 de janeiro de 1867) foi um magistrado, diplomata e político brasileiro. Deputado geral e senador do Império do Brasil de 1850 a 1867 e presidente das províncias do Rio Grande do Norte e do Espírito Santo. Presidente da Província do Rio Grande do Norte, no período de 4 de setembro de 1841 a 4 de dezembro de 1841. Foi nomeado pela carta imperial de 9 de setembro de 1841.
No minguado grupo dos nossos políticos honestos, ocupa lugar mui distinto o Sr. D. Manuel de Assis Mascarenhas, objeto das breves observações que traçamos. Não existe entre os políticos brasileiros um nome mais conhecido no país do que o do Sr. D. Manuel. Nenhum dos nossos homens é objeto de mais simpatia, de mais amor, de mais respeito. O Sr. D. Manuel desde que apareceu no parlamento brasileiro chamou sobre si a atenção pública, por seu esclarecido patriotismo, por sua nobre e corajosa franqueza.
O parlamento brasileiro é talvez entre todos os que existem o que mais se distingue na aplicação do que se chama conveniências parlamentares. Nos outros países não se liga a estas palavras a mesma ideia que no Brasil. As conveniências parlamentares não permitem que se use na tribuna de uma linguagem menos decente; que se comprometam os interesses do país em relação ao estrangeiro, por meio de revelações indiscretas; mas o respeito às conveniências não domina o orador aponto de obrigá-lo a não revelar os escândalos da administração, a corrupção dos funcionários e todos os abusos que se introduzem no governo da sociedade.
O predomínio dos interesses materiais, o egoísmo oficialmente reconhecido como único móvel dos homens públicos, deu uma extensão imensa às conveniências parlamentares. Censurar um abuso para o qual havia concorrido um ministro, um senador ou um deputado era ofender as conveniências; declamar contra a corrupção era uma grave ofensa às conveniências parlamentares, pois a corrupção era favorecida e largamente praticada pela maioria dos membros do parlamento; procurar coibir o governo nos seus excessos, no seu sistema corruptor, nas suas criminosas invasões, era ir de encontro a toda as conveniências da tribuna, porque o governo é quem faz o deputado, ou o senador, quem distribui o orçamento, quem nomeia para as boas emissões, que paga as dedicações. Enfim querer a prática leal e sincera do sistema representativo era a maior das inconveniências.
O Sr. D. Manuel nunca pôde compreender esse funesto sistema de encobrir a verdade, de iludir o país. Desde que apareceu no parlamento tor-nou-se notável por seu caráter independente e pela sua franqueza.
Na câmara temporária, onde teve assento, em princípio como representante do Rio Grande do Norte, depois de Goiás e afinal do Rio de Janeiro, seu caráter manifestou-se em toda a sua verdade. O país inteiro via no corajoso deputado um dos caráteres mais nobres e mais patrióticos do nosso tempo.
Em 12 de junho de 1859 foi o Sr. D. Manuel escolhido senador pelo Rio Grande do Norte, província que por duas vezes havia administrado. Desde então sua vida, por assim dizer, tem-se passado na tribuna. Nenhuma questão de alguma importância tem sido levada ao senador sobre a qual o ilustrado senador não se tenha pronunciado.
O Sr. D. Manuel não é desses que entendem que o Senado é um lugar de repouso, de ócio, verdadeira aposentadoria concedida aos servidores do país. Compreendeu pelo contrário que é um cargo que, por isso mesmo que coloca aquele que ocupa em posição eminente, importa compromissos muito sérios, que devem ser cumpridos ainda com sacrifício dos interesses particulares.
Formando uma verdadeira ideia do que deve ser o representante da nação, o Sr. D. Manuel dedicou-se todo à realização do tipo que concebera. Estuda as questões políticas e administrativas com todo o cuidado e pronuncia-se a favor da opinião que lhe parece mais justa, que se acha mais em harmonia com os grandes interesses do Estado, embora tenha de incorrer no desagrado de alguns indivíduos, embora tenha de irritar os interesses privados.
Em uma época em que o interesse público é quase sempre abafado por cálculos de egoísmo, em que os políticos, antes do bem do país, consultam as suas particulares conveniências, e tratam da sua elevação pessoal, o procedimento cheio de abnegação e de civismo do Sr. D. Manuel tem-se tornado verdadeiramente notável. Sem querer remontar a épocas anteriores, lembraremos que o ilustre senador fez oposição enérgica e franca ao Ministério presidido pelo finado marquês de Paraná, homem forte cuja vontade bem poucos ousaram contrariar. Os relevantes serviços prestados ao país pelo Sr. D. Manuel na oposição que fez aos Ministérios de 12 de dezembro de 1858 e de 10 de agosto de 1859 são ainda muito recentes. O papel que S. Exª representa atualmente em relação ao Ministério de 2 de março de 1861 honra sobremaneira o seu caráter, e é mais um documento da pureza do seu patriotismo.
Na vida parlamentar do Sr. D. Manuel há um fato que por si só faria a glória de um parlamentar, de um cidadão honesto, e que por isso merece ser especialmente memorado.
Em 1859 o tesouro público achava-se nas peníveis circunstâncias que ainda hoje subsistem. A elevação do preço de todas as coisas necessárias à vida colocou as classes menos favorecidas nas maiores dificuldades para prover às necessidades imperiosas. Uma das mais importantes das nossas províncias estava a braços com uma fome horrível, produzida por uma seca prolongada.
Com esse estado desolador contrastava o progresso e florescência do teatro lírico italiano do Rio de Janeiro, grande escola de luxo, origem da ruína das famílias, verdadeiro foco de corrupção. Precisamente na quadra em que mais se fazia sentir a penúria do estado e a miséria de muitos particulares é que esse estabelecimento ousou pedir ao Poder Legislativo que elevasse ao dobro a subvenção que por meio de loterias lhe prestava
Tão arrojada pretensão era sem dúvida um insulto feito aos supremos poderes do estado, um escárnio lançado em face à população sofredora. Entretanto o teatro lírico era poderoso. Ninguém ousava arrostar de frente sua influência; ninguém abertamente contrariava suas arrojadas pretensões. A Câmara dos Deputados aprovou o projeto por grande maioria de votos.
No fim da sessão de 1859 foi ele dado para a ordem do dia do Senado. Todos contavam que, apesar da indignação que essa medida produzira em todas as classes sensatas da sociedade, o Senado a aprovaria, por não ser possível resistir ao grande poder que protegia o teatro lírico. O Sr. D. Manuel determinou embaraçar por todos os meios a aprovação do projeto.
Todos lembram-se com admiração e reconhecimento do papel que fez o Sr. D. Manuel por essa ocasião. Combateu o projeto com todos os argumentos que sua ilustração e seu patriotismo lhe inspiraram. Falou longamente sobre as inconveniências da medida nas difíceis circunstâncias em que se achava o país; censurou o teatro lírico como a principal origem, a maior animação ao luxo que tendia a arruinar completamente a nossa sociedade. Infelizmente o Sr. D. Manuel não encontrava quem o contestasse. A questão do teatro lírico era uma dessas que ninguém apoia com a palavra, mas que muitos sustentam com o voto. No momento, pois, em que o Sr. D. Manuel, entendendo ter esgotado todas as suas razões contra o projeto, recolhesse-se ao silêncio, a medida seria votada.
O Sr. D. Manuel compreendeu belamente a tática dos amigos do projeto e não desanimou. Ocupou a tribuna constantemente, sempre que o projeto era posto em discussão. Falou durante sessões inteiras, e conseguiu afinal que a medida não passasse em 1859.
Na sessão de 1860 renovou-se a luta. O Sr. D. Manuel continuou no seu sistema. Afinal ficaram tão patentes os inconvenientes da medida, tornou-se tão escandalosa a questão do teatro, que o Senado rejeitou o projeto.
Para que o público colhesse os benefícios que inquestionavelmente resultam da supressão do teatro, muitos sacrifícios, muitos desgostos teve que sofrer o Sr. D. Manuel. Sobre ele recaiu todo o despeito, todos os furores dos interesses que foram feridos com o ato do Senado. Deve, porém, restar ao ilustre senador a consolação e a glória de ter prestado um serviço importante ao país, e de ter secado uma das fontes de desmoralização da nossa sociedade.
O Sr. D. Manuel nasceu na capital da província de Goiás aos 28 de agosto de 1806. É filho do finado D. Francisco de Assis Mascarenhas, marquês de Palma. Estudou direito na Universidade de Coimbra, onde tomou o grau de doutor.
Pouco depois de sua formatura foi nomeado adido de f classe na legação de Berlim, e em seguida secretário da legação em Viena, onde exerceu interinamente o cargo de encarregado de negócios.
A diplomacia não o prendeu por muito tempo. Abandonou-a pela magistratura na qual exerceu vários cargos. Há alguns anos exerce o lugar de desembargador da Relação da corte, e é um dos juízes que por sua ilustração e incorruptibilidade mais honra fazem à magistratura brasileira.
É comendador da Ordem de Cristo, oficial da Rosa, e gentil-homem da Câmara de Sua Majestade o Imperador.
O Sr. D. Manuel nunca foi ministro. Não lhe pese porém isso. No ministério, a experiência o tem demonstrado, os homens mais bem intencionados nada conseguem. Como senador S. Exªpresta ao seu país serviços importantíssimos, e tem já adquirido inquestionavelmente direito de fazer parte do pequeno grupo dos nossos parlamentares com que se ocupará o futuro.
Concluindo estas rápidas observações temos de pedir desculpa pela imperfeição e pelas lacunas de que este trabalho se ressente. Nossa justificação está toda na obstinada recusa do Sr. D. Manuel de prestar-nos qualquer auxílio. S. Ex^ levou tão longe seu escrúpulo que nem mesmo nos quis fornecer algumas datas que lhe pedimos.
SECRETÁRIO-GERAL PROVINCIAL – JOSÉ NICÁCIO DA SILVA
ESCRITURÁRIO – José Martiniano d Costa Monteiro
COMANDANTE DO CORPO POLICIAL, ATUAL POLÍCIA MILITAR – Alferes JOSÉ ANTÔNIO DE SOUZA CALDAS- 22/11/1839 – 23/3/1849
Mascarenhas foi o responsável pelo sancionamento da Lei Provincial nº 52 de 2 de novembro de 1840, criando a freguesia de Nossa senhora da Conceição, da Serra de Martins, instalada a 27 de fevereiro de 1842.
18 - ESTEVÃO JOSÉ BARBOSA DE MOURA, primeiro vice-presidente. Foi vice-presidente da província do Rio Grande do Norte, tendo assumido a presidência interinamente por três vezes, de 6 de julho a 4 de dezembro de 1841, de 31 de março a 31 de maio de 1842 e de 15 de novembro de 1842 a 7 de julho de 1843. Natural de TAIPU-RN, nascido a 17 de janeiro de 1810 e faleceu em Macaíba no dia 2 de dezembro de 1891. Grande proprietário e político provincial. Foi deputado provincial nos biênios de 1840-41 e 1842-43. Como Vice-Presidente governou a Província do Rio Grande do Norte de 1841 a 1842. Coronel da Guarda Nacional. Senhor do engenho, Coronel Estevao Moura teve destacada atuação na cena política norte-riograndense, em meado do século XIX. Suplente de Deputado, convocado para a Assembléia Legislativa (1838/39). Deputado provincial em três legislaturas (1840/41, 1842/43 e 1844/45). Por três vezes administrou a província, na qualidade de 1ª vicr-presidente em exercício, tendo firmado alguns contratos para a construção de estradas e de outras, como casas de Câmara e cadeias nas vilas mais importantes. Era casado com Dona Maria Rosa Barros.
Sancionou, em 10 de novembro de 1841, a Lei Provincial n° 71, elevando à categoria de Vila, com o nome de Maioridade, a povoação da serra do Martins, e criando a Comarca do mesmo nome. Ele herdou do seu sogrp, o Coronel de Milicias Joaquim José do Rego Barros, o histórico engenho Ferreiro Torto, nas imediações de Macaíba, e ali ergueu belísisimo solar de quatro águas, ainda hoje tido e havido como um dos mais interessantes exemplares da arquitetura civil no Estado. É patrono de uma das principais avenidas de Natal. Faleceu em Macaíba, a 2 de setembro de 1891
19 – Dom MANUEL D’ASSIS MASCARENHAS, 9º presidente, governou o Rio Grande do Norte, pela segunda vez, a primeira foi no período de 03/11/1838 a 06/07/1841)carta imperial de 17 de setembro de 1838, posse em 3 de novembro de 1838, governou
20 – ESTEVÃO JOSÉ BARBOSA DE MOURA, 1º vice-presidente, mesma nomeação anterior, governou o Rio Grande do Norte pela segunda vez, tomando posse em 13 de novembro de 1842, governando até 7 de julho de 1843
21 - ANDRÉ DE ALBUQUERQUE MARANHÃO JÚNIOR , natural de Canguaretama-RN, nascido a 3 de setembro de 1799, filho de André de Albuquerque Maranhão- Foi presidente das províncias da Paraíba, de 29 de outubro a 24 de dezembro de 1832, de 3 de fevereiro a 14 de março de 1843, e de 9 de agosto a 14 de agosto de 1844, e do Rio Grande do Norte, de 7 de julho de 1843 a 9 de janeiro de 1844. Faleceu em Natal no ano de 1895, com quase 100 anos de
22 - FRANCISCO DE QUEIRÓS COUTINHO MATOSO DA CÂMARA, 11º presidente, nomeado por carta imperial de 9 de dezembro de 1843. Foi presidente da provínciado Rio Grande do Norte, de 9 de janeiro 1844 a 19 de julho de 1844..
Francisco de Queiroz, natural de Luanda, Angola, nascido a 23 de maio de 1814, filho de Eusébio de Queiroz Coitinho da Silva e de Catarina de Souza Matoso da Câmara. Não temos conhecimento da data e local de seu falecimento. Bacharel em Direito, tendo estudado na Academia de Olinda-PE, onde cursou os três primeiros anos, e os dois últimos (1833/34), em Saõ Paulo. Foi deputado provincial no período de 28/2/1845 a 03/3/1845 e de 3/5/1846 a 18///1847. Ao deixar o governo do Rio Grande do Norte, era Deputado-suplente pela mesma província e substituiu o Deputado André de Albuquerque Maranhão Júnior nas sessões de 28/2/1845 a 3/3/1845 e nas de 1840 e 1847 da 6ª Legislatura. Sua administração não teve relevo, tendo permanecido nela pouco mais de cinco meses.
PRIMEIRA DAMA – Rita Maria Carlota Moreira, esposa de Franciso de Queiroz
23- VENCESLAU DE OLIVEIRA BELO (Minas Gerais, 6 de junho de 1787Rio de Janeiro, 22 de julho de 1852), 12º presidente, nomeado por carta imperial de 25 de maio de 1844. Foi presidente das províncias de Sergipe, nomeado por carta imperial de 24 de maio de 1839, de 28 de agosto de 1839 a 8 de agosto de 1840, do Espírito Santo, nomeado por carta imperial de 9 de janeiro de 1843, de 15 de fevereiro a 19 de outubro de 1843, e do Rio Grande do Norte, de 19 de julho de 1844 a 28 de abril de 1845.Foi comendador da Ordem de São Bento de Avis e cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro. Pai de Luís Alves Leite de Oliveira Belo (I).
24 - CASIMIRO JOSÉ DE MORAES SARMENTO, 13º presidente, nomeado por carta imperial de 4 de abril de 1845. Foi presidente das províncias do Rio Grande do Norte, nomeado por carta imperial de 4 de abril de 1845, de 28 de abril de 1845 a 9 de outubro de 1847.
Cassimiro, natural do Piauí, nascido a 13 de agosto de 1813 e faleceu em Paris, em 10 de fevereiro de 1860. ERA BACHAREL EM Direito pela Faculdade de recife, turma de 1836 e Doutor Pela mesma faculdade, em 1845. Era lente da Escola Militar e de Aplicação do Rio de Janeiro, as honras de major, sendo depois Oficial da Ordem da Rosa. Foi deputado provincial pelo Rio Grande do Norte nos períodos de 03/5/1848 a 5/10/1848 e de 14/10/1847 a 12/5/1848 e eleito pelo Ceará no período de 01/01/1850 a 04/9/1852. Faleceu em 1860.
25 - JOÃO CARLOS WANDERLEY, 1º vice-presidente, nomeado a 10 de agosto de 1847.Foi presidente das províncias do Rio Grande do Norte, de 9 de outubro a 5 de dezembro de 1847, de 31 de março a 29 de abril de 1848, de 25 de novembro de 1848 a 24 de fevereiro de 1849, e de 15 de março a 6 de maio de 1850. Natural de Assu-RN, 25 de julho de 1811 e faleceu em Natal, a 2 de março de 1899. A principio foi Chefe Liberal e sete vezes Deputado Provincial. Secretário do Governo doze anos e Diretor da Instrução Pública (1845 – 1848)
João Carlos foi o responsável pelo sancionamento da Lei Provincial nº 168, de 30 de outubro de 1847, elevando à categoria de cidade a Vila da Maioridade, coma denominação de ciodade da Imperatriz, atual Martins
SECRETÁRIO GERAL DA PROVÍNCIA – Joaquim Ferreira Nobre Pelinca
26 - FREDERICO AUGUSTO PAMPLONA (18141865), 14º presidente, nomeado por carta imperial de 23 de setembro de 1847. Foi presidente das províncias do Ceará, de 31 de agosto a 14 de outubro de 1847, e do Rio Grande do Norte, de 5 de dezembro de 1847 a 31 de março de 1848.
A primeira pedra do velho edifício, segundo Manuel Ferreira Nobre, este primeiro pesquisador potiguar, foi lançada a 25 de maio de 1847, pelo presidente Frederico Augusto, cujas obras foram concluídas em 1859 e a inauguração ocorreu a 1] de março de 1859
27- JOÃO CARLOS WANDERLEY, segunda vez presidente da província do Rio Grande do Norte, nomeada pela carta anterior, tomou posse em 31 de março de 1848 e governou até 29 de abril de 1849.
Secretário geral
CHEFE DE POLÍCIA - DR.  FRANCISCO AMYNTAS DA COSTA BARROS - 
8 - CAP MATIAS CARLOS DE VASCONCELOS MONTEIRO - 21/3/1849 – 23/3/1850
Natural de Natal, nascido a 22 de abril de 1792 e faleceu em sua terra natal no dia 11 de abril de 1867. Casou-se em 11 de fevereiro de 1821, com Antonia Luzia, filha do Capitão Manoel Inácio Pereira de Souza e de Inácia Pereira de Jesus.
9 – CAP. FRANCISCO A. DO RÊGO BARROS - 30/3/1850 – 24/4/1857
10 – CAP. MANOEL FERREIRA NOBRE – 2ª VEZ - 25/4/1857 – 1861
28 - ANTÔNIO JOAQUIM DE SIQUEIRA, 15º presidente, nomeado por carta imperial de 24 de março de 1848, tomou posse em 29 de abril de 1848, governando até 25 de novembro de 1948. Foi presidente da província do Espírito Santo, de 7 de março a 21 de julho de 1849.
29 - BEVENUTO AUGUSTO MAGALHÃES TAQUES (18181881), 16º presidente, nomeado por carta imperial de de 20 de janeiro de 1849, tomou posse em 24 de fevereiro de 1849, governando até 2 de dezembro de 1849..
30 - JOSÉ PEREIRA DE ARAÚJO NEVES (181415 de março de 1850) .Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, de 2 de dezembro de 1849 a 15 de março de 1850.
31 - JOÃO CARLOS WANDERLEY, 1º vice presidente, governou a província do Rio Grande do Norte pela terceira vez, nomeado pela carta imperial anterior, tomou posse em 15 de março de 1850, governando até 10 de julho de 1852. Foi presidente das províncias do Rio Grande do Norte, de 9 de outubro a 5 de dezembro de 1847, de 31 de março a 29 de abril de 1848, de 25 de novembro de 1848 a 24 de fevereiro de 1849, e de 15 de março a 6 de maio de 1850.
SECRETÁRIO MANUEL JOAQUIM HENRIQUE DE PAIVA
CORONEL FRANCISCO A. DO RÊGO BARROS, nasceu em Macaíba-RN, a 25 de fevereiro de 1772, filho de Francisco Machado de de Oliveira e de Antonia Maria Soares de Melo. Casou-se em 25 de fevereiro de 1802, em sua terra Natal, com Maria Angelica da Conceição, filha do coronel de Cavalaria Miliciana Francisco a Costa e Vasconcelos e de dona Maria Rosa Teixeira de Melo.
Foi o décimo IX comandante Geral da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, no período de 30/3/1850 A 24/4/1857, recebendo do seu antecessor, Capitão Matias Carlos de Vasconcelos Monteiro ( 21/3/1849 – 23/3/1850) e passando para seu substituto, o Capitão Manoel Ferreira Nobre (25/4/1857 – 9/12/1861
CHEFE DE POLÍCIA
15/03/1850 - DR. CLEMENTE DE OLIVEIRA MENDES
32 - JOSÉ JOAQUIM DA CUNHA. - Foi presidente das províncias do Rio Grande do Norte, de 6 de maio de 1850 a 10 de julho de 1852, e do Pará, de 20 de agosto de 1852 a 15 de outubro de 1853. José Joaquim em 15 de março de 1852 sancionou a Lei nº 246, elevando à categoria de Vila a Povoação de Santa Luzia de Mossoró, fundado em 9 de agosto de 1772, pelo sargento-mor Antonio de Souza Machado, quando os sogros do sargento-mor Antonio de Souza fizeram doação de uma légua de trra na ribeira do Rio Apodi/Mossoró.Os doadores foram Domingos Fernandes e sua esposa Jerônima da Silva, genitores de Rosa Fernandes, tendo sido a escritura da terra lavrada pelo tabelião Lázaro LopesBezerril, do Termo de Aracati/CE, “em verdades”, com a finalidade de ali ser construída uma capela em louvor a Santa Luzia. Portanto, José Joaquim da Cunha faz parte da história de Mossoró, porém, não reconhecido. Merecia, no mínimo ser patrono de uma rua.
AUXILIARES:
SECRETÁRIO MANUEL JOAQUIM HENRIQUE DE PAIVA
CHEFE DE POLÍCIA _ DR. JOSÉ JORGE DE CAVALCANTE - 04/04/1855
CHEFE DE POLÍCIA – MANOEL ANTONIO DE OLIVEIRA, NATURAL DE ARAÚBAS-rn, NASCIDO A 1º DE NOVEMBRO DE 1821 E FALECEU REPENTINAMENTE EM Apodi, no dia 16 de fevereiro de 1885. Era filho do tenebte oronel Antonio Francisco de Oliveira e de Mafalda Gomes de Freitas. Bacharel pela Faculdade de Olinda-PE, turma de 1994. Promotor público de Maioridade 9Martins), Juiz de órfão dos termos de São José de Mipibu, Goianinha e Vila Flor. Juiz Interino de Natal em agosto de 1851, e Chefe de Polícia, em 1953, cujo cargo deixou por ter sido eleito Deputado. Juiz de órfãos do Apodi.
Em Caraúbas, onde ra proprietário, criador e agricultor foi um dos patriarca da família abençoada. 20 filhos, entre os quais o Dr. Bianor Fernandes Carneiro e Oliveira.
33 – ANTONIO FRANCISCO PEREIRA DE CARVALHO, 19º presidente, nomeado por carta imperial de 7 de junho de 1853, tomou posse em 10 de julho de 1853, governando até 24 de outubro de 1853.Foi presidente das províncias do Rio Grande do Norte, nomeado por carta imperial de 7 de junho de 1852, de 10 de julho de 1852 a 24 de outubro de 1853, tendo governado a província novamente de 11 de novembro de 1886 a 10 de agosto de 1888, e do Piauí, de 5 de dezembro de 1853 a 9 de agosto de 1855.
34 - ANTÔNIO BERNARDO DE PASSOS - Bacharel formado em Direito, oficial da Ordem da RosaFoi presidente das províncias do Rio Grande do Norte, de 24 de outubro de 1853 a 1 de abril de 1857.
SECRETÁRIO – Manoel Joaquim Henrique de Paiva de Passos
35 - BERNARDO MACHADO DA COSTA DÓRIA (18111878) Foi presidente das províncias do Rio Grande do Norte, de 1 de abril de 1857 a 19 de maio de 1858. Em 4 de setembro de 1856, sancionou a Lei provincial nº 344, elevando à categoria de Vila a povoação de Pau dos Ferros.
36- OTAVIANO CABRAL RAPOSO DA CÂMARA (18191872) - Foi presidente das províncias do Rio Grande do Norte, de 19 de maio a 18 de junho de 1858 e de 17 de fevereiro a 22 de março de 1870.
SECRETÁRIO – Jerônimo Cabral Raposp da Câmara
37 - ANTÔNIO MARCELINO NUNES GONÇALVES, o Visconde de São Luis do Maranhão, (Itapecuru Mirim, 6 de abril de 182331 de maio de 1899) foi um juiz, promotor e político brasileiro. Filho do comendador Joaquim José Gonçalves e Isabel Marcelina Nunes Belfort. Visconde com grandeza por decreto de 13 de junho de 1888; comendador das imperiais Ordens de Cristo e da Rosa. Foi presidente das províncias do Rio Grande do Norte, de 18 de junho de 1858 a 4 de outubro de 1859, do Ceará, de ? de ? a 9 de abril de 1861, e de Pernambuco, de ? de 1861 a 20 de março de 1862. Foi deputado à Assembléia Geral pelo Maranhão na 12ª legislatura (1864-1866), bacharel em direito; senador pela província do Maranhão (1865), conselheiro de estado em 1889 e desembargador aposentado.
38 - JOÃO JOSÉ DE OLIVEIRA JUNQUEIRA (Salvador, 10 de março de 18329 de novembro de 1887) foi um magistrado e político brasileiro. Filho do senador João José de Oliveira Junqueira, ministro do Supremo Tribunal de Justiça.Foi deputado provincial, deputado geral, ministro da Guerra, presidente de província e senador do Império do Brasil de 1873 a 1887.Foi presidente das províncias do Piauí, de 10 de junho de 1857 a 30 de dezembro de 1858, do Rio Grande do Norte, de 4 de outubro de 1859 a 28 de abril de 1860, e de Pernambuco, de 27 de outubro de 1871 a 10 de junho de 1872.
JOÃO JOSÉ DE OLIVEIRA JUNQUEIRA, Exerceu a presidência da província potiguar no período de 4 de outubro de 1859 a 18 de abril de 1859. Havia sido nomeado por carta imperial de de 4 de julho de 1860. Natural de Salvador-BA, nascido a 20 de fevereiro de 1831 e faeleceu em sua terra natal, a 9 de novembro de 1887. Filho do conselheiro João José de Oliveira Júnior e de d. Tereza Leonor do Carneiro JunqueiraFidalgo cavalheiros da imperial, ordem da Rosa, Bacharel formado em ciências sociais e juridicas pela Academia de Olinda-PE. Ingressou na magistratura, servindo no cargo de juiz de direito. Foi deputadi provinciaç e deputado geral. Governou, também , as Províncias do Piaui e Pernambuco. “”Orador discreto e substancioso”, bateu-se pela libertação dos escravois. Nos gabinetes de 1871 e 1888, ocupou a pasta da guerra, Senador do Império. Era cavaleiro da capital imperial, do conselho de S. M.. O Imperador, oficial da ordem da Rosa, e cavaleiro da ordem romana de São Gregório Magno. Tinha a grã-cruz da ordem portuguesa de Vila Viçosa e da ordem da coroa da Italia. Em 6 de março de 1886, sancionou a Lei Provincial nº 464, suprimindo o distrito de paz de Barriguda, atual cidade de Alexandria, no Termo da Imperatriz, atual cidade de Martins.
39 - José Bento da Cunha Figueiredo Júnior (18331885) foi um político brasileiro. Filho de José Bento da Cunha Figueiredo. Foi presidente das províncias do Rio Grande do Norte, de 28 de abril de 1860 a 16 de fevereiro de 1861, do Ceará, de 5 de maio de 1862 a 19 de fevereiro de 1864, de Alagoas, de 2 de outubro de 1868 a 2 de julho de 1871, e do Maranhão, de 26 de junho a 6 de novembro de 1872.
40 - ANTÔNIO GALDINO DA CUNHA, 3º vice presidente, nomeado pela carta imperial anterior, tomou posse em 25 demaio de 1863, governando até 27 de julho de 1863. Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, de 16 de fevereiro a 17 de maio de 1861 e de 26 de maio a 27 de julho de 1863.
11 TENENTE FOSCIO JOAQUIM DO REGO - 10/12/1861 – 29/4/1885 – 24 anos, 7 meses e 14 dias
Fóscio Joaquim do Rego Barros, natural de Natal, nascido a 23 de abril de 1809, filho de Francisco Machado do rego Barros, este filho de Joaquim José do Rego Barros; e de Antonia Luzia. Ele arrebatou o primeiro lugar como o maior tempo a permanecer no comando da Polícia Militar, que foi de 10 de dezembro de 1861 a 29 de abril de 1885, ou seja, 24 anos, 7 meses e 14 dias. Faleceu em 30 de abril de 1885.
41 - VICENTE ALVES DE PAULA PESSOA (Sobral, 29 de março de 182831 de março de 1889) foi um juiz e vice- presidente das províncias do Rio Grande do Norte, de 27 de julho a 30 de julho de 1863, e do Ceará, de 29 de fevereiro a 4 de abril de 1864. Foi também senador do Império do Brasil de 1882 a 1889.
42 - PEDRO LEÃO VELOSO, Juiz de Direito, jornalista e político brasileiro. Foi deputado provincial, deputado geral, presidente de província e senador do Império do Brasil de 1879 a 1889. Foi presidente da província do Espírito Santo, de 4 de fevereiro de 1859 a 14 de abril de 1860. Presidiu a província do Piauí, de 30 de junho a 4 de dezembro de 1863. Não confundir com Pedro Leão Veloso, ministro de Relações Exteriores dos governos de Getúlio Vargas e José Linhares. Natural de Itapecuru Mirim-Ma, NASCIDO A 1º DE JANEIRO DE 1828, FILHO DE DO CORONEL Pedro Gomes Ferreira veloso. Bacherelou-se em ciências jurídicas e sociais, pela Faculdade de Direito de Recife, turma de 1860. Era casado com d. Francisca Veloso. Faleceu no dia 2 de março de 1902.
43 - TRAJANO LEOCÁDIO DE MEDEIROS MURTA, Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, de 14 de maio a 26 de maio de 1863.
44 - ANTÔNIO GALDINO DA CUNHA, 3º vice, 2ª vez que governa a provícia do Rio Grande do Norte, nomeado por carta imperial anterior. Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, de 16 de fevereiro a 17 de maio de 1861 e de 26 de maio a 27 de julho de 1863.
45- OLINTO JOSÉ MEIRA DE VASCONCELOS, Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, por carta imperial de de 24 de março de 1881 e governou nossa querida e amada província no período de 1º de junho de 1881 a 16 de março de 1882. Natural de Sousa-PB, nascidoa 7 de junho de 1829, filho de José Bento Meira de Vasconcelos. formara-se na Faculdade de Direito de Olinda, em 1851, sendo logo nomeado promotor público do município de Sousa, no alto sertão da Paraíba. Ali contraiu matrimônio na família Correia de Sá, indo residir na propriedade Acuã. Do primeiro matrimônio de Olinto José Meira nasceu Francisco de Sales Meira e Sá, juiz, desembargador, senador federal pelo Rio Grande do Norte. Exerceu a promotoria pública na cidade da Paraíba, antiga capital do Estado. Perdendo a esposa, transferiu-se para o Rio Grande do Norte, onde ocupou a chefia de polícia do Pará e o Governo dessa mesma província, no ano de 1861, e a presidência do Rio Grande do Norte no período de 30 de julho de 1863 a 27 de juljo de 1866. Os Meiras de Vasconcelos da Paraíba exerceram forte influência em seu estado e em todo o Norte.no estado do Pará. Foi professor de Direito Criminal e, também, jornalista. Em 1950 publicou em Recife, Castaliia Brasileira. Poesias spletas deautores btrasileiros. Escreveu alguns trabalhos sobre magistratura e sobre assuntos agricoloas. Faleceu em Natal, a 10 de outubro de 1901
Em 1890, organizado no Rio Grande do Norte um Partido Católico (tinha por órgão A PÁTRIA), indicou candidatos no primeiro Congresso ordinário da república os cidadãos seguintes: PARA SENADORES, doutores Tarquinio Braúlio de Souza Amaranto e Olinto José Meita; PARA DEPUTADOS: Dr. Horácio Cândido de Sales e Silva, Dr. José Calistraro Carrilho de Vasconcelos e Dr. Antonio Soares de Macedo
46 - LUÍS BARBOSA DA SILVA, Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, nomeado por carta imperial de 16 de junho de 1866, de 21 de agosto de 1866 a 25 de abril de 1867. Natural de São Paulo. “Alto, pálido, usava barba cerrada. Casado com d. Emiliana da Silva. Simples de maneiras, era homem de talento e muito simpático”. Ele solicitou exoneração do cargo alegando motivo de moléstia. Viveu ainda oito anos, tendo falecido, no Rio de Janeiro, a 26 de junho de 1875. Havia nascido no ano de 1840
47 - ANTÔNIO BASÍLIO RIBEIRO DANTAS, Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, em cinco períodos: de 25 de abril a 13 de maio de 1867, de 6 de agosto a 19 de agosto de 1868, de 21 de julho a 22 de agosto de 1883, de 19 de julho a 30 de setembro de 1884, de 11 de julho a 22 de setembro de 1885, de 18 de junho a 12 de julho de 1889 e de 23 de outubro a 17 de novembro de 1889. Natural de São José de Mipibu-RN, nascido a 13 de junho de 1828 e faleceu em sua terra natal, no dia 21 de novembro de 1895. Senhor de engenho e Tenete-Coronel daGuarda Nacional, achava-se no Governo daprovíncia do Rio Grande do Norte, como Vice-Presidente em exercício, quando foi proclamado a República. Entregou, então, o Governo ao chefe republicano, Pedro Velho, Governador aclamado, e retirou-se tranquilamente, para o seu engenho Sapé, afastando-se da cena política. Administrara a Província cinco vezes, sempre na condição de Vice-Presidente.
Chefe liberal prestigioso, exerceu, como sempre, o mandato de Deputado Provincial em 1856, ano do colera-morbus, e posteriormente eleito, nos biênios de 1878/79m 1880/81 e 1882/83. Presidiu a Câmara Municipal de São José de Mipibu, por duas vezes (1881/83 e de 21 de março a 17 de dezembro d 1891.
Embora naõ tivesse cultura cientfica e literária, Antonio Basílio era um homem inteligente, honesto, leal, distinto e maneiroso, tendo sabido manter dignamente todas as posições que ocupou (Tavaresde Lira).
Seu pai, de igual nome, também chefe liberal, foi deputado Provincial em vários biênios e, na qualidade de Vice-Presidente,governou duas vezes, durante alguns dias, em 1867 e 1868.
48 - GUSTAVO ADOLFO DE SÁ (18361909) - Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, de 13 de maio de 1867 a 29 de julho de 1868.
SECRETÁRIO – Joaquim Theodoro Cysneros d’Albuquerque
49 - VIGÁRIO BARTOLOMEU DA ROCHA FAGUNDES - Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, de 29 de julho a 6 de agosto de 1868.Natural de Vila Flor-RN, nascido a 5 de setembro de 1815. Ordenado padre em Olinda, no ano de 1839, foi nomeado coadujor pró-pároco da Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação de Natal, tendo tomado posse a 6 de janeiro de 1839. Algum tempo depois, tornou-se vigário colado damesma freguesia, mediante concurso, Exerceu o paroquiano ate 1873, quando foi suspenso do uso de ordens por não querer a Maçonaria, na qual desempenhava importante papel. Inúmeras obras realizadas pelo Vigário Bartolomeu na matriz de Natal. Em 1862, terminou de construir a torre, nela colocado o relógio adquirido por subcrição popular. Era, a exemplo do pai, de igual nome, personagem da cena política, com militância no Partido Liberal. Deputado provincial nos biênios de 1848//49, 1850/51, 1864/55 e 1866/67. Vice-presidente da Província, assumiu o governo a 29 de julho de 1886 e governando até 6 de agosto de 1886. Como líder maçônico, teve notável atuação. Unindo as Lojas “Sigilo Natalense” e “Fortaleza e União”, fundou a Loja 21 de Março, da qual foi o primeiro Vererável. O episódio da suspensão de ordens repercutiu em toda a província, e Bartolomeu Fagundes tornou-se uma figura emblemática para a maçonaria norte-rio-grandense. Natural de Vila Flor-RN, nascido a 5 de setembro de 1815, filho de Bartolomeu da Rocha Fagundes e de Francisca Gomes de Jesus. Ordenado em Olinda no ano de 1839. Foi nomeado coadjutor pró-pároco da freguesia de Nossa Senhora da Apresentação de Natal, tendo tomado posse a 6 de janeiro de 1839. Algum tempo depois, tornou-se vigário colado da mesma, mediante concurso. Faleceu em recife, a 2 de novembro de 1877.

50 - LUÍS GONZAGA DE BRITO GUERRA, primeiro e único barão do Açu , natural de Campo Grande-RN, nascido a 27 de setembro de 1818, filho de Simão Gomes de Brito e de Maria Madalena de Medeiros Ministro do Supremo Tribunal de Justiça. Formou-se em direito na Faculdade de Direito de Olinda em 1839, aos 21 anos de idade, tendo cumprido longa carreira na magistratura nas províncias do Rio Grande do Norte e do Ceará, como juiz, e na corte imperial. Quando exercia o cargo de juiz em Açu, foi nomeado por decreto imperial Desembargador da Relação de Ouro Preto, em 1874, cargo que exerceu por onze anos, tendo sido por três vezes presidente daquela corte. Pediu depois remoção para a comarca de Fortaleza, onde ficou menos de dois anos, pois, por decreto de 4 de dezembro de 1886, foi nomeado pelo imperador Ministro do Supremo Tribunal de Justiça, ali permanecendo até aposentar-se em 10 de novembro de 1888.
. Casou-se três vezes: a sua primeira esposa, de nome desconhecido, veio a falecer no parto do primogênito; com Josefina Augustina da Nóbrega; e com Maria das Mercês de Oliveira, única baronesa consorte de Açu.
TÍTULOS NOBILIÁRQUICOS - Recebeu a comenda da Imperial Ordem de Cristo, além de ter sido conselheiro imperial.
Barão do Açu - Título conferido por decreto imperial em 17 de novembro de 1888. Faz referência à cidade potiguar de Açu, onde o nobre foi juiz por 15 anos.
Faleceu em caraúbas-RN, a 6 de junho de 1896.
51 - Manuel José Marinho da Cunha (1830 ) - Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, de 1 de setembro de 1868 a 10 de março de 1869.
Secretário geral
COLETOR PROVINCIAL – José Bernardo de Medeiros
52 - Pedro de Alcântara Pinheiro - Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, de 10 de março a 12 de abril de 1869.
53 - PEDRO DE BARROS CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE (1839) — Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, nomeado por carta imperial de 13 de março de 1869, de 12 de abril de 1869 a 17 de fevereiro de 1870.
54 - OTAVIANO CABRAL RAPOSO DA CÂMARA - Foi presidente da províncias do Rio Grande do Norte, de 19 de maio a 18 de junho de 1858 e de 17 de fevereiro a 22 de março de 1870. Nasceu a 15 de janeiro de 1819, na fazenda Arraial”, de propriedade de seu avó, coronel Jerônimo Cabral de Oliveira, município de Assu, hoje Carnaubais. Filho do coronel Gabriel Soares Raposo da Câmara e de dona Francisca CABRAL DE Oliveira. Bacharel pela Faculdade de Direito de Olinda-PE, turma de 1843. Chefiou o partido Nortista, depois “Conservador”, em cuja gremiação política teve destacada influência, chegando a exercer o mandato de Deputado provincial em seis legislaturas, nos triênios: 9º, 13º, 14º 15º, 16º e 18º, respectivamente, 1952/53, 1860/61,1862/63,1863/64, 1864/65, 1866/67 e 1870/71. Representou também, o Rio Grande do Norte, na Câmara temporária ou Assembléia-Geral do Império (Deputados Gerais) na 9ª w 14º legislaturas, ou seja, 1853/67 e 1870/71., sendo que esta última, por decreto de 18 de julho de 1852, foi dissolvida. Na qualidade de 1º Vice-presidente da província do Rio Grande do Norte, nomeado por carta imperial de 2 de julho de 1853, assumiu o Governo de 13 de maio de a 18 de junho de 1853, e com a mesma nomeação como 3º vice-presidente, governou de 17 de fevereiro de 1870 a 22 de março de 1870. Fez parte de uma delgação da Câmara Municipal de Natal, em 1869, para cumprimentar S. M., o Imperador à sua chegada em Recife. Advogado e tribuno, político, a sua atuação foi notável, exercendo, também, destacado relevo no jornalismo provinciano. Ligado aos seus irmãos – Jerônimo Cabral Raposo da Câmara (11/1/1821 – 24/2/1900), Gabriel e Leocádio, “Os Cabrais”, como era chamado o grupo Saquaresma, formava uma arregimentada corrente política com acentuada prepondência mos destinos administrativos do Estado. Foi Procurador Fiscal da Tesouraria Provincial, de 31 de agosto de 1870 a 15 de junho de 1872 e exerceu, também, o cargo de Inspetor da Tesouraria quando, a seu pedido, foi exonerado. Espirito culto e progressista, de parceria com outros fundou, em 1854, em Natal, a Sociedade Teatral Apoio Rio-Grandense. Por sugestão do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, em 1930, a Municipalidade de Natal, em louvor aos méritos, ligou seu nome a uma rua. Faleceu, em Bonito-PE em 1872
SECRETÁRIO – LUIZ CANUTO EMERENCIANO
ESCRITURÁRIO – MANOEL JOAQUIM HENRIQUE DE PAIVA
55 - Silvino Elvídio Carneiro da Cunha, primeiro e único barão de Abiaí, (Paraíba, 31 de agosto de 1813Recife, 8 de abril de 1892) Filho de Manoel Florentino Carneiro da Cunha, formou-se na Faculdade de Direito de Olinda. Foi deputado provincial durante várias legislaturas na Paraíba. Foi presidente das províncias da Paraíba, de 16 de abril a 11 de junho de 1869, de 17 de outubro de 1873 a 10 de abril de 1876, do Rio Grande do Norte, de 22 de março de 1870 a 11 de janeiro de 1871, de Alagoas, de 28 de maio de 1871 a 22 de dezembro de 1872, do Maranhão, de 4 de março a 4 de outubro de 1873. Também foi inspetor da alfândega da Paraíba, do Amazonas e do Maranhão. Morreu a bordo de um vapor quando esse se aproximava do litoral recifense, vindo de Olinda. Casou-se em 1850 com Adelina Bezerra Cavalcanti de Albuquerque, baronesa consorte de Abiaí.
TITULOS NOBILIÁRQUICOS E HONRARIAS - Recebeu a comenda da Imperial Ordem da Rosa e da Imperial Ordem de Cristo, além de ter sido membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, oficial do Mérito Agrícola e da Legião de honra da França. Era fidalgo cavaleiro da Casa Imperial.
BARÃO DE ABIAÍ - Título conferido por decreto imperial em 18 de janeiro de 1882. Faz referência à localidadeparaibana de Abiaí, posteriormente batizada como Pitimbu.
Em 9 de novembro de 1870, Silvino Carneiro sancionou a Lei Provincial nº 620, elevando à categoria de cidade a Vila de Mossoró. Merecia ser reconhecido pelo povo mossoroense, dando seu nome, no mínimo, patrono de rua.
56 - JERÔNIMO CABRAL RAPOSO DA CÂMARA - Foi vice-presidente da província do Rio Grande do Norte, tendo assumido a presidência interinamente por duas vezes, de 11 de janeiro a 17 de agosto de 1871 e de 11 de junho a 15 de junho de 1872. Nasceu a 11 DE JANEIRO DE 1821, na fazenda Arraial”, de propriedade de seu avó, coronel Jerônimo Cabral de Oliveira, município de Assu, hoje Carnaubais. Filho do coronel Gabriel Soares Raposo da Câmara e de dona Francisca Cabral de Oliveira. Bacharel pela Faculdade de Direito de Olinda-PE, turma de 1847. Regressando à Provincia, tomou parte na política, chegando a chefiar o Partido Nortista,posteriormente chamado de “Os Conservadores”, posição conquistada graças ao seu destemor e à sua capacidade intelectual, comprovados nas aguerridas campanhas eleitorais. Desfrutando no meio político deinvejável popularidade, o Dr. Loló, como era por todos tratado, elegeu-se Deputado Provincial nos biênios 9º, 10º, 11º 13º 14º, 15º 18º, 19º, 20º 24º, compreendendo nos anos de: 1853/54, 1855/56, 1856/57. 1860/61 – (2º Distrito) 1862/63, 1865/70, 1871/72, 1873/74, 1875/82 e 1882/83. Foi Inspetor da Tesouraria de 1851 a 1856, bem como Diretor da Instrução Pública de 1859 a 1870, governou a Província de 11 de junho a 17 de agosto de 1871 e com a mesma nomeação dirigiu o governo de 11 a 15 de junho de 1872. Seu nome figurou em uma lista triplice para o Senador do Império. Muito embora obtivesse 254 votos, não foi o escolhido; o agraciado foi o Visconde de Inhamir, na escola escolha imperial que, nem sequer conhecia a nossa Província, no dizer dos historiadores. Foi presidente da Intendência de Extremoz, no período de 1877 a 1880. Exerceu a função de Juiz Municipal de Ceará Mirim. Casou-se em 29 de junho de 1851, no Engenho Ferreiro Torto, com dona Maria Angélica, filha do ex-presidente da Província do Rio Grande do Norte, Coronel Estevão José Barbosa de Moura e de Maria Rosa do Rego Barros. Dono de uma verve humoristica apreciável, deixou uma copiosa bagagem anedotária,hoje ainda relembrada pelos seus admiradores. Alma generosa, espirito desinteressedo, exercia a advocacia sem olhar proventos de esécie alguma, tornando-se um dos advogados mais populares de sua época. Jornalista de fôlego,orador dos mais felizes, a sua pera e a sua palavra sempre estiveram em campo na defesa dos postulados coletivos, como também, fundou e dirigiu diversos jornais de feições partidárias. Unido aos seus irmãos Otaviano, este também doi deputado em várias legislaturas e presidente da Província do Riuo grande do Norte; Cabral e Leocádio formava uma poderosa fração plítica que alcançou retumbantes vitórias eleitorais em que esteve empenhada. Proprietário do “Engenho Jacanã”, em Ceará Mirim, era para com os seus escravos de uma tolerância absoluta. A respeito dessa bondade, a tradição guarda ainda episódios interessantes. Faleceu em São Gonçalo-RN, a 24 de maio de 1900.
SECRETÁRIO – FRANCISCO LÚCIO DE AZEVEDO
ESCRITURÁRIO – MANOEL JOAQUIM HENRIQUE DE PAIVA
57 - DELFINO AUGUSTO CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais. Cavalheiro da Imperial Ordem da Rosa, Juiz de Direito. Foi presidente das províncias do Rio Grande do Norte e do Piauí, de 28 de abril de 1875 a 4 de agosto de 1876. Pernambucano, nascido a 23 de dezembro de 1820. Bacharel em Direito pela Faculdade de Olinda-Pe, TURMA DE 1844. Magistrado, Deputado Provincial por sua terra natal nos biênios de 1852/53 e 1858/59. Chefe de Polícia no Rio Grande do Norte, Juiz de Direito da Comarca de Maioridade, atual Martins-RN. Foi ainda no regime republicano, Senador em Pernambuco. Faleceu em Recife-PE.
SECRETÁRIO – Antonio Pinheiro da Câmara
58 - JERÔNIMO CABRAL RAPOSO DA CÂMARA - Foi vice-presidente da província do Rio Grande do Norte, tendo assumido a presidência interinamente por duas vezes, de 11 de janeiro a 17 de agosto de 1871 e de 11 de junho a 15 de junho de 1872. 59 - João Gomes Freire - Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, de 15 de junho a 1 de julho de 1872.
60 - HENRIQUE PEREIRA DE LUCENA, primeiro e único Barão de Lucena, natural de Bom Jardim-PE, nascido a 27 de maio de 1835 e faleceu no Rio de JANEIRO NO DIA 10 DE DEZEMBRO DE 1913. Magistrado e nobre Pernambucano. Nascido em terras dos engenhos Fortaleza e Boa Esperança, na antiga comarca de Limoeiro, atual município de Bom Jardim, era filho do coronel Henrique Pereira de Lucena, um dos heróis da Revolução Praieira.Estudou humanidades no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, de 1846 a 1853, recebendo o diploma de bacharel em Letras.Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito do Recife em 1858. Começou sua carreira como delegado no Recife. Foi: presidente das províncias de Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul; ministro de Estado; desembargador; juiz do Supremo Tribunal Federal; deputado eleito por mais de uma legislatura, tendo a honra de ser presidente da Câmara dos Deputados que discutiu, votou e aprovou a Lei Áurea, de 13 de maio de 1888. Durante o seu primeiro governo em Pernambuco, no período de 5 de novembro de 1872 a 10 de maio de 1875, realizou uma grande administração, que pode ser comparada com a do Conde da Boa Vista. Entre as suas obras podem ser destacadas: a reforma do Farol de Olinda e do Campo das Princesas, atual Praça da República, onde se localiza o Palácio do Governo; a construção do Mercado de São José; a conclusão das obras do Teatro de Santa Isabel, que havia sido destruído por um incêndio, em 1869; a construção e conservação de estradas no interior do estado; a construção de açudes, pontes; o calçamento e alargamento de ruas; o lançamento da pedra fundamental do Hospício da Tamarineira, ainda hoje em funcionamento. Preocupado com os serviços de comunicação, implantou um sistema de telégrafo submarino entre o Recife e a Europa, o Rio de Janeiro, a Bahia e o Pará. Criou a Escola Normal para expandir o ensino para mulheres, estabelecimento educacional que viria a competir com o conceituado Ginásio Pernambucano. Contratou vários engenheiros e geólogos europeus para realizar estudos detalhados de mineralogia e geologia no interior e na área do porto do Recife, visando seu melhoramento. Traçou uma política de incentivo e apoio para a modernização do parque açucareiro de Pernambuco. Como juiz, criou a Comarca de Vila Bela, atual Serra Talhada, e se preocupou com a organização judiciária de Pernambuco. Lucena enfrentou vários problemas políticos e fez muitos inimigos. Depois que deixou a administração de Pernambuco foi presidente das províncias da Bahia e do Rio Grande do Sul. Convidado pelo então presidente da República, Deodoro da Fonseca, participou do seu ministério até quando este entregou o poder ao vice-presidente Floriano Peixoto. Em 1890 exerceu pela segunda vez o governo de Pernambuco. Lucena pensou em ocupar um cargo no Supremo Tribunal Federal, para o qual havia sido nomeado por Deodoro, porém Floriano Peixoto o aposentou, acabando praticamente com sua carreira política. Recolheu-se à vida privada, mas durante algum tempo ainda exerceu grande influência na política pernambucana e nacional, caindo depois no ostracismo político. Em 1910 apoiou Dantas Barreto contra Rosa e Silva, mas apesar da vitória do primeiro, Lucena já estava muito velho e doente, não tendo mais condições de atuar politicamente. Faleceu em 10 de dezembro de 1913, na sua residência situada na rua São Clemente, nº 158, no Rio de Janeiro.
SECRETÁRIO – FRANCISCO LÚCIO DE AZEVEDO
ESCRITURÁRIO – MANOEL JOAQUIM HENRIQUE DE PAIVA
ADMINISTRADOR DA MESA DE RENDAS – José Bernardo de Medeiros
61 - FRANCISCO CLEMENTINO DE VASCONCELOS CHAVES- Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, de 17 de novembro de 1872 a 19 de janeiro de 1873.
SECRETÁRIO – FRANCISCO LÚCIO DE AZEVEDO
ESCRITURÁRIO – MANOEL JOAQUIM HENRIQUE DE PAIVA
62 - CORONEL BONIFÁCIO FRANCISCO PINHEIRO DA CÂMARA - Foi 2º vice-presidente da província do Rio Grande do Norte, tendo assumido a presidência interinamente de 19 de janeiro a 17 de junho de 1873. Natural de Natal, nascido a 14 de maio de 1813 e faeleceu em sua terra natal, a 2 de novembro de 1884. Foi um dos políticos mais influentes do Rio Grande do Norte na segunda metade do século XIX. Chefe prestiguioso do Partido Conservador, de 1868 até o fim dos seus dias. Figura de proa na cena política. Provinciano incurável, nunca que ser deputado geral para não deixar a sua terra. Preferiu indicar nomes de sua confiança àquele posto. Políticos notáVEIS, COMO O Padre João Maneul e Tarquinio Braúlio de Souza Amaranto, alcançaram projeção além das fronteiras da provícia, graças ao prestígio do Coronel Bonifácio.
Deputado provincial (1852/53, 1854/55, 1862/63, 1872/73, 1874/75, 1876/77). Coronel da Guarda Nacional, comandante superior em Natal e anexos. Cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo, Oficial da Imperial da Rosa. Como segundo vice-presidente da Província, assumiu o governo a 19 de janeiro de 1873, deixando-o a 17 de junho de 1873. Afirma o hostoriador Câmara Cascudo que o seu “Relatório” é magnifico, revelando serenidade, inteligência e visão dos serviços públicos.
Bonifácio Câmara foi também, por diversas, presidente da Câmara Municipal de Natal e, em dois períodos, inspetor da Tesouraria da Gazenda (16/04/1867 a 25/01/1868 e 10/03/1869 a 23/2/1870)).
63 - JOÃO CAPISTRANO BANDEIRA DE MELO FILHO, natural de Olinda-PE, nascido a 28 de maio de 1836. Advogado, formado pela Faculdade de Direito do Recife em 1858, onde foi professor até 1887. Foi presidente das província do Rio Grande do Norte, de 17 de junho de 1873 a 10 de maio de 1875, de Santa Catarina, nomeado por carta imperial de 10 de abril de 1875, assumindo o cargo em 7 de agosto de 1875, governando até 7 de junho de 1876, do Pará, de 1876 a 9 de março de 1878 e do Maranhão, de 14 de outubro de 1885 a 29 de abril de 1886. Estabeleceu-se depois na cidade do Rio de Janeiro, sendo reitor do Colégio Pedro II de 1888 a 1891. Foi também conselheiro do império. Em 8 de agosto de 1873, sancionou a Lei Provincial nº 683, criando a Comarca de Pau dos Ferros. Faleceu no Rio de Janeiro a 17 de dezembro de 1905.
SECRRETÁRIO Francisco Lúcio de Castro
64 - JOSÉ BERNARDO GALVÃO ALCOFORADO JÚNIOR - Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, nomeado por carta imperial de 10 de abril de 1875, de 10 de maio de 1875 a 20 de junho de 1876. Natural de Pernambuco, nascido a 29 de novembro de 1863, filho do Viaconde de Bom Conselho. Bacharel em ciências juridicas e sociais pela Faculdade de Direito de recife, turma de 1855. Administrou também a sProvíncias do Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará e Maranhão. Foi deputado geral pela sua província natal. Faleceu e, Lorenna, São Paulo, a 3 de agosto de 1885. Em 15 desetembro de 1875, José Bernardo sancionou a Lei Provincial nº 765, criando a Comarca do município de Apodi.
SECRETÁRIO – Francisco Lúcio de Castro
65 - ANTÔNIO DOS PASSOS MIRANDA (20/09/1847 – 1899) - Foi presidente das província de Sergipe, nomeado por carta imperial de 4 de novembro de 1873, de 15 de janeiro de 1874 a 30 de abril de 1875, do Amazonas, de 7 de julho de 1875 a 26 de julho de 1876, e do Rio Grande do Norte, de 20 de junho de 1876 a 18 de abril de 1877.
SECRETÁRIO – FRANCISCO XAVIER PEREIRA DE CASTRO
66 - JOSÉ NICOLAU TOLENTINO DE CARVALHO - Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, de 18 de abril de 1877 a 6 de março de 1878. Natural de Pernambuco, nascido a 13 de abril de 1847 e faleceu a 27 de junho de 1910. Bacharel em Direito, pela Faculdade do recife, turma de 1867. Como presidente da Província do Rio Grande do Norte, a diviu em 13 comarcas, 21 termos, 46 distritos de paz e 68 distritos policiais. O efetivo da Força Policial compunha-se de seis oficiais, cinco inferiores, e 81 praças. Existiam providas 90 cadeiras de ensino publico primário, além de 16 particulares. A matricula, nas primeiras, atingiu a um total de 2.430 alunos. Ele pertencia ao partido conservador. Deixou a presidência do Rio Grande do Norte por motivo de queda do seu partitido e ascensão, ao governo, do Ministério Simimbú, liberal. Em sua província nata,. Ele foi deputado federal ao Congresso Constituinte e senador estadual
67 - MANUEL JANUÁRIO BEZERRA MONTENEGRO - Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, de 6 de março a 18 de março de 1878 e de 4 de outubro de 1878 a 31 de janeiro de 1879. Natural de Maceió-AL, filho do capitão Manoel Januário Bezerra. Bacharelou-se em direito na Faculdade de Recife, turma de 1862, tendo feito uma partte do curso na Faculdade de São Paulo. Escreveu, entre outros trabalhos, Crime de Imjúrias, estudo analitico, teórico, e prático dos artigos 236 e 239 do Código Criminal do Império, obra que publicou em Recife, no ano de 1875. Aposentado, fixou residência em Santa Catarina, mas presicamente, na bela e querida cidade de Blumenau,onde faleceu.
SECRETÁRIO – FRANCISCO XAVIER PEREIRA DE CASTRO
68 - Eliseu de Sousa Martins foi um senador do Brasil durante a República Velha (ou Primeira República).Foi presidente da província do Espírito Santo, de 7 de março de 1879 a 19 de julho de 1880.
69 – MANUEL JANUÁRIO BEZERRA MONTENEGRO, 2ª vez, 1º vice-presidente, nomeado pela carta anterior, tomou posse em 4 de outubro de de 1878, governando até 31 de janeiro de 1879.
70 - MATIAS ANTÔNIO DA FONSECA MORATO - Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, de 31 de janeiro a 7 de fevereiro de 1879, de 20 de abril a 1 de junho de 1881, e de 16 de março a 13 de abril de 1882.
Secretário – ANTONIO PINHEIRO DA CAMARA
71 - EUCLIDES DIOCLECIANO DE ALBUQUERQUE - Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, de 7 de fevereiro a 14 de fevereiro de 1879.
AUXILIARES
SECRETÁRIO – Antonio Pinheiro da Câmara
CHEFE DE POLÍCIA DR. JOSÉ IGNÁCIO FERNANDES - 10/03/1877
72 – Dr. VICENTE INÁCIO PEREIRA - Foi 1º vice-presidente da província do Rio Grande do Norte, nomeado por carta imperial de 1 de fevereiro de 1879, tendo assumido a administração da província de 14 de fevereiro a 13 de março de 1879. Natural de Ceará Mirim-RN, nascido a 3 de maio de 1833 e faleceu em sua terra natal no dia 22 de novembro de 1888. Doutor em medicina – foi o primeiro médico natalense-, político, jornalista.
SECRETÁRIO – Antonio Pinheiro da Câmara
73 - RODRIGO LOBATO MARCONDES MACHADO – Natural de Pindamonhangaba – São Paulo, nascido a 18 de abril de 1918. Filho do Capitão Alexandre Marcondes do Amaral Machado e de Dona Maria Delfina Marcondes de Andrade. Formou-se em direito pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1867.Casou-se em Taubaté em 1870 com Maria Isabel Marcondes Varella.[1]Durante o império foi membro atuante do Partido Liberal.Foi presidente da província do Rio Grande do Norte de 13 de março de 1879 a 1 de maio de 1880.Foi deputado provincial (equivalente dos atuais deputados estaduais) por São Paulo da 23ª a 27ª legislaturas de 1880 a 1889.[2]Com a proclamação de Republica, foi senador constituinte (1ª legislatura) Senado do Congresso Legislativo do Estado de São Paulo em 1891. [2]Alarico José Furtado (18461884). Presidente das províncias do Rio Grande do Norte, de 1 de maio de 1880 a 20 de abril de 1881, e do Amazonas, de 16 de maio de 1881 a 7 de março de 1882.
O período em que Rodrigo Machado govrnou o Rio Grande do Norte ocorreu uma grande epidemia da viriola que atacava muitos municípios potiguares, tomando grandes prporções em Mossoró, Macau e Ceará Mirim. Reinavam também febres de tipos fiversos e úlceras de mau caráter.
As despesas, de março de a setembro, com socorro aos flagelados, subiram a 172:305$151.
O presidente Rodrigues Machado melhorou as obras do cais, fez reparos no edifício do Hospital de Caridade e o calçamento do trecho compreendido entre o Mercado, em construção e o palaecete da Assembléia Legislativa; fez o aterro da Coroa à Aldeia Velha (Igapo), com uma extensãoo de cinco quilômetros, aproveitando o serviço dos retirantes; e , com auxilio particular, a ponte do Carnaubal, em Ceará Mirim. Começaram os serviços de construção da estrada de Ferro de Nova Cruz.
Pelos dados da Tesouraria Provincial, faltando alguins municípios, verificou-se que a produção do gado vacum, cavalar e muar, de 1879 para 1879, foi de 26.246 bezerros, 4.140 poldros e 395 jumentos. O dizimo respectivo rendeu à Província do Rio Grande do Norte cercaa de 23000$000
A época era horrivel pela seca que passou a região Nordeste, considerada a maior de todos os tempos. Em Mossoró acontecia refugio dos flagelados, ainda em 1879 abrigava mais de 45 mil pessoas, sendo 18 mil paraibanos. De janeiro de 1878 a outubro morreram em Mossoró 31 mil “retirantes”. A despesa chegava a 5.353:75$00040. O presidente Rodrigo Lobato mandava viveres às vilas mais atigidas pela fome, impedindo que maior número de flagelados se deslocasse para Mossoró, Areia Branca e Maacau, centro de aglomeração intensa. O Dr. Rodrigo Lobato faelece em São paulo, a 26 de abril de 1918.
SECRETÁRIO – Antonio Pinheiro da Câmara
74 – ALARICO JOSÉ FURTADO, 40º presidente, nomeado por carta imperial de 13 de abril de 1879, posse a 1º de março de 1880 e governou até 20 de abril de 1881
75 - MATIAS ANTÔNIO DA FONSECA MORATO. Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, de 31 de janeiro 1879 a 7 de fevereiro de 1879, de 20 de abril a 1 de junho de 1881, e de 16 de março a 13 de abril de 1882.Foi presidente das províncias do Amazonas, nomeado por carta imperial de 4 de maio de 1880, de 26 de junho de 1880 a 16 de maio de 1881, do Rio Grande do Norte, de 1 de junho de 1881 a 16 de março de 1882, e do Ceará, de 21 de agosto de 1883 a 31 de maio de 1884.
76 - SATIRO DE OLIVEIRA DIAS. Foi presidente das províncias do Amazonas, nomeado por carta imperial de 4 de maio de 1880, de 26 de junho de 1880 a 16 de maio de 1881, do Rio Grande do Norte, de 1 de junho de 1881 a 16 de março de 1882, e do Ceará, de 21 de agosto de 1883 a 31 de maio de 1884.
Satiro, natural de Inhambupe-BA, nascido a 12 de janeiro de 1844 e faeleceu a 19 de agosto de 1913. Filho de Cláudio José Dias e de Dona Umbelina de Oliveira Dias. Formou-se em medicina pela faculdade da Bahia. Prestou, quando ainda acadêmico, bons serviços a medalha da campanha e a insignia de cavaleiro da Ordem de risto. Dedicou-se à política, foi, no regime monárquico, deputado provincial e administrou as províncias do Amazonas. Ceará e Rio Grande do Norte. Pelo o Amazona foi deputado geral, em 1885. Na República o Dr. Satiro Dias foi deputado estadual na Bahia. Sendo, em 1900, eleito representante do seu Estado na Câmara dos Deputados Federaios
VICE-PRESIDENTE – 1882/84
JOSÉ BERNARDO DE MEDEIROS, natural de Caicó-RN, nascido a 28 de agosto de 1837 e faeleceu em sua terra natal no dia 15 de janeiro de 1907. Filho de João Felippe de Medeiros e de Joanna Porphiria de Medeiros. Foi vereador em Caico em quatro mandatos, deputado Provincial (1867), vice-presidente da Província do Rio Grande do Norte (1882/84), Senador (1890/1900) e de 1900/07. Era casado com Dona Paulina Engrácia, em 1858, em Caicó. Ele foi ainda subdelegado de polícia em Caicó (1859), Administrrador da Mesa de Rendas (1860), suplente de Juiz Municipal (1861), coletor Provincial (1862) e Tenente Coronel do Batalhão da Guarda Nacional (1867). Eerceu a presidência da Assembléia legislativa (1882/84)
77 – MATIAS ANTONIO DA FONSECA MORATO, pela segunda vez, tomou posse a 16 de março e governou até 13 de abril de 1882
78 - FRANCISCO DE GOUVEIA CUNHA BARRETO - Foi presidente das províncias do Rio Grande do Norte, nomeado por carta imperial de 25 de fevereiro de 1882, de 13 de abril de 1882 a 21 de julho de 1883, e de Sergipe, de 25 de agosto de 1883 a 1884.Francisco Gouveia faleceu em 1892
79 – ANTONIO BASILIO RIBEIRO DANTAS, 1º VICE PRESIDENTE, governou a Província do Rio Grande do Norte, pela segunda vez, no período de 21 de julho de 1883 a 22 de agosto de 1883. Havia sido nomeado por carta imperial de 23 de junho de 1882.
80 - FRANCISCO DE PAULA SALES (18381902) - Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, de 22 de agosto de 1883 a 19 de julho de 1884.
81 – ANTONIO BASILIO RIBEIRO DANTAS, 1º vice, governou o Rio Grande do Norte, pela terceira vez, no período de 19 de julho de 1884 a 30 de setembro de 1884.
82 - FRANCISCO ALTINO CORREIA DE ARAÚJO (18521915) - Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, de 30 de setembro de 1884 a 11 de julho de 1885.
SECRETÁRIO GERAL –
COMANDANTE DO CORPO POLICIAL
83 – ANTONIO BASILIO RIBEIRO DANTAS, governou o Rio Grande do Norte, pela terceira vez, no período de 11 de julho de 1885 a 22 de setembro de 1885.
COMANDANTE DO CORPO POLICIAL - Alferes MIGUEL AUGUSTO SEABRA DE MELO - 30/4/1885 – 7/9/1885
84 - ÁLVARO ANTÔNIO DA COSTA - Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, pela quarta vez, nomeado por carta imperial de 2 de setembro de 1885, tendo assumido a presidência interinamente de 22 de setembro a 22 de outubro de 1885.
COMANDANTE DO CORPO POLICIAL – CAPITÃO OLEGÁRIO GONÇALVES DE MEDEIROS VALE - 20/05/1885 A 07/09/1885
COMANDANTE DO CORPO POLICIAL - JOSÉ TOMAZ DE OLIVEIRA MELO - 07/09/1885 A 28/09/1885
COMANDANTE CO CORPOPOLICIAL – TC GLICÉRIO GONÇALVES DE MEDEIROS VALE - 20/5/1895 – 7/9/1885
85 - JOSÉ MOREIRA ALVES DA SILVA - Foi presidente das províncias do Rio Grande do Norte, de 22 de outubro de 1885 a 30 de outubro de 1886, de Alagoas, de 8 de novembro de 1886 a 5 de setembro de 1887, e do Maranhão, de 28 de abril de 1888 a 30 de junho de 1889. Natural de Escada-PE, nascido a 28 de novembro de 1850. Bacharel em Direito, pela Faculdade de recife-PE. Deputado Provincial por sua terra natal. No regime republicano foi nomeado Natário em Recife, em 1891, e Deputado Estadual, presidindo a Assembléia. Nas 3ª, 4ª e 5ª legislaturas, de 1897 a 1905, foi eleito para a Câmara dos deputados Federais, ingressando depois na magistratura. Faleceu no dia 8 de maio de 1909
COMANDANTE DO CORPO POLICIAL - - CAPITÃO JOÃO DA FONSECA VARELA – 29/9/1885 – 2/6/1889
Natural de Ceará-Mirim-RN, nascido a 2 de dezembro de 1850 e faleceu em Natal no dia 9 de dezembro de 1933. Era filho de Manoel Varela Santiago e de Margarida Teixeira Varela. Além de exercer o cargo de comandante geral da Polícia. Foi general honorário do Exército, como voluntário, na campanha contra a ditadura do Paraguai. Alistou-se para a guera do Paraguai em 9 de março de 1850, tomando parte nos grandes combates dessa campanha, como Avai, Curuzu, Curupaital, Itororó, Lomas Valentinas, Tuiuti, Tomadas de Ascurra e em todas as ações Cordilheiras. Alferes por atos de bravura. Tinha as Imperuais Ordens de Cristo e da Rosa, medalhas do Mérito Militar. O Marechal Floriano Peixoto o fez capitão honorário do Exército, em setembro de 1893, promovido a major em 1894. Faleceu em Natal.a 9 de dezembro de 1933
86 - LUÍS CARLOS LINS WANDERLEY - Natural do município de Assu-RN,nascido a 30 de agosto de 1831, filho de Manuel Lins Wanderley e de d. Maria Francisca da trindrade Wanderley Primeiro romancista norte-rio-grandense, doutorou-se em Medicina, pela Faculdade de Medicina de Salvador-Ba, turma de 1857. Poeta, jornalista, teatrólogo, deputado provincial,. Foi professor do Ateneu Norte-rio-grandense, Diretor do Hospital de Caridade, Inspetor de Saúde. Diretor de Instrução Pública e Deputado Provincial cinco vezes. Comendador da Imperial Ordem da Rosa. Vce-presidente da Província, assumindo o governo no período de de 30 de outubro 1886 a 11 de novembro de 1886. Sua obra literária é das mais importantes da Província – Diz seu conterrâneo Rômulo Wanderley, em “Panoroma da Poesia Norte-Rio-Grandense. É o patrono da cadeira número 6 da Academia Norte-Riograndense de Letras. Faleceu em Natal, a 10 de fevereiro de 1890.
87 - ANTÔNIO FRANCISCO PEREIRA DE CARVALHO - Foi presidente das províncias do Rio Grande do Norte, nomeado por carta imperial de 7 de junho de 1852, de 10 de julho de 1852 a 24 de outubro de 1853, tendo governado a província novamente de 11 de novembro de 1886 a 10 de agosto de 1888, e do Piauí, de 5 de dezembro de 1853 a 9 de agosto de 1855.Antonio Francisco faleceu em 1915
SECRETÁRIO GERAL – Pedro José de Oliveira pernambuco
COMANDANTE DA POLÍCIA MILITAR – Capitão João da Fonseca Varela
DIRETOR GERAL DE INSTRUÇÃO PÚBLICA - MANOEL GOMES DE MEDEIROA DANTAS, natural de Caicó-RN, nascido a 26 de abril de 1867, filho do Coronel Manuel Maria do Nascimento Silva e de Maria Miquelina Francisca de Medeiros. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do recife, turma de 29 de novembro de 1890, antes de ser nomeado Juiz Federal, havia ocupado o cargo de Promotor Público em Jardim do Seridó (1889), Acari (1890). Foi nomeado Juiz Substituto Seccional do Rio Grande do Norte a 28 de novembro de 1890, tomando posse em 13 de março de 1891, assumindo a jurisdição plena e instaurando a Justiça Federal no Estado. Permaneceu pouco tempo no cargo: de 13 de março de 1891 a 13 de janeiro de 1897. Em 22 de janeiro de 1887 foi nomeado para o cargo de Diretor Geral da Instrução Pública, que exerceu até o ano de 1905. Foi professor de Geografia do Atheneu Norte-Rio-grandense (1905-1908), na cadeira de Geografia. Em março de 1908, foi nomeado Procurador Geral do Estado até o ano de 1910. Em 2 de janeiro de 1911, voltou a assumir o cargo de diretor Geral da Instrução Pública, no governo Alberto Maranhão e ficou até o ano de 1924. Foi eleito Intendente Municipal (atual cargo de Prefeito), de Natal, em 1923 e governou até 1925. Era casado com Dona Francisca Bezerra dantas. Faleceu em Natal em 15 de junho de 1957.1º Juiz Federal da Seção Judiciário do Rio Grande do Norte, posse em 13 de março de 1891
88 - FRANCISCO AMINTAS DA COSTA BARROS (18411899) - Foi 1º vice-presidente da província do Rio Grande do Norte, nomeado por carta imperial de 8 de dezembro de 1887, tendo assumido a presidência interinamente por duas vezes, de 10 de agosto a 14 de outubro de 1888 e de 15 de junho a 18 de junho de 1889. Já na república assumiu a presidência do estado de 2 de março a 13 de junho de 1891. Governou o Rio Grande do Norte por apenas três dias.
SECRETÁRIO – Pedro José de Oliveira Pernambuco
COMANDANTE DA POLÍCIA – Capitão João da Fonseca Varela
89 - JOSÉ MARCELINO DA ROSA E SILVA (18561939) - Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, nomeado por carta imperial de 8 de agosto de 1888, de 14 de outubro de 1888 a 15 de junho de 1889.
SECRETÁRIO – Francisco Gomes da Rocha Fagundes
COMANDANTE DA POLÍCIA MILITAR – Capitão João da Fonseca Varela
90 – ANTONIO BASILIO RIBEIRO DANTAS, 1º vice, mesma nomeação anterior, governou o Rio Grande do Norte, pela quarta vez, no período de 18 de junho de 1889 a 12 de julho de 1889.
Secretário-Geral – Joaquim Soares Raposo da CÂMARA.
Chefe de Polícia – Jerônimo Américo Raposo da Câmara
COMANDANTE DO CORPO POLICIAL – Capitão João da Fonseca Varela
91 - FAUSTO CARLOS BARRETO (48º presidente, último governante nomeado pelo regime imperial. Natural de São João dos Inhamus, nascido a 19 de dezembro de 1852 e faeleceu no Rio de Janeiro, a 2 de outubro de 1908. Foii um filólogo, jornalista, professor e político brasileiro.Iniciou seus estudos no Seminário de Fortaleza, transferindo-se, antes de terminá-los, para o Rio de Janeiro, onde matriculou-se, em 1874, na Escola de Medicina. Abandou-a pouco antes de se graduar, a fim de exercer o magistério. Em 1883, foi aprovado em concurso para professor de língua portuguesa do Colégio Pedro II.Como político, foi nomeado presidente da província do Rio Grande do Norte, em 15 de junho de 1889, tomou posse em 12 de julho 1889 e governou até 23 de outubro de 1889. Foi também deputado geral pelo Ceará na última legislatura do Império.Seus trabalhos, em sua maioria relacionados à gramática, tornaram-no um dos dos maiores especialistas da área em seu tempo. Foi sócio correspondente do Instituto do Ceará. Passou o cargo ao seu vice Antonio Basílio Ribeiro Dantas, que passou do regime imperial para o regime republicano
SECRETARIO – Alvaro de Oliveira Gondim
CHEFE DE POLÍCIA – Jerônimo Américo raposo da Câmara
COMANDANTE COI CORPO POLICIAL -
92 - ANTÔNIO BASÍLIO RIBEIRO DANTAS - Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, pela quinta vez, no período de 25 de abril a 13 de maio de 1867, de 6 de agosto a 19 de agosto de 1868, de 21 de julho a 22 de agosto de 1883, de 19 de julho a 30 de setembro de 1884, de 11 de julho a 22 de setembro de 1885, de 18 de junho a 12 de julho de 1889 e de 23 de outubro a 17 de novembro de 1889.Natural de São José de Mipibu-RN, nascido a 13 de junho de 1828 e faleceu em sua terra natal, a 21 de novembro de 1895. Senhor de engenho e Tenente Coronel da Guarda Nacional, achava-se no Governo da província, como Vice-Presidente em exercíciom quando foi ploclamada a República. Entregou, então, o Governo ao chefe republicano, PEDRO VELHO. Governador aclamado, e retirou-se, tranquilamente, para o seu engenho Sapé, afastando-se da cena política. Administrara a Província cinco, sempre na condição de Vice-Presidente. Chefe liberal prestigioso, exerceru como suplente, o mandato de Deputado de Departamento Provincial em 1856, ano do colera-morbus, me, posteriormente eleito, nos biênios de 1878/79, 1880/81 e 1882/83. Presidiu a Câmara Municipal de São José de Mipibu, por duas vezes 1881/83 e de 21 de março a 17 de dezembro de 1891.
Embora não tivesse cultura cientifica e literária, Antônio Basílio era um homem inteligente, honesto, leal, distinto e maneiroso, tendo sabido manter dignamente todas as posições que ocupou.
Seu pai de igual nome, também chefe liberal, foi Deputado Provincial em vários biênios e, na qualidade de Vice-Presidente, governou a Província por duas vezes, durante alguns dias, em 1867 e 1868
SECRETÁRIO GERAL – Alvaro de Oliveira Gondim
CHEFE DE POLÍCIA – Jerônimo Raposo da câmara
Fiscal do governo – Francisco JUNQUEIRA Aires de Almeida, natural da Bahia, nascido em 1860. Engenheiro civil pela Escola Polotécnica do Rio de JANEIRO, NO ANO DE 1881. Representou a Bahia no Império, como deputado geral. Proclamada a República foi nomeado fiscal do Governo junto à Estrada de Ferro Natal a Nova Cruz, sendo, mais tarde, removido para fiscal dos engenheiros centrais de Pernambuco, cargo que não aceitou. A 1º de março de 1894, por indicação do dr. Pedro Velho, chefe republicano no Estado. Foi eleito representante, na Câmara dos Deputados Federaios. Orador notável e homem de cência, deixou grande noemada e importantes trabalhos. Era considerado, no seu tempo, o mais brilhante, orador da Cãmara. Faleceu em Recife, a 10 de maio de 1896, onde se encontrava em tratamento de saúde.
COMANDANTE DO CORPO POLICIAL
JOSÉ TOMAZ DE OLIVEIRA MELO - 02/06/1889

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